quarta-feira, 11 de abril de 2018

A Bota Branca e a Vesteterapia


A Bota Branca e a Vesteterapia
Ontem recebi a seguinte mensagem:
“- Tia Lu, os sites de moda estão dizendo que a bota branca será o grande hit do inverno 2018.
Como a Vesteterapia vê este tipo de calçado, já que a bota branca é considerada brega?”
Minha resposta é esta:
Para começar, não existe roupa brega ou chique. Pois o que há é a roupa ideal, aquela que faz você se sentir bem de corpo e alma.
A bota branca surgiu na Antiga Grécia há 3000 anos antes de Cristo. Ela era pouco usada por encardir mais. Porém esta peça nunca causou tanto furor quanto nos anos 80, época que estrelas como Madona e Xuxa apareceram em clipes e programas com este tipo de calçado. Inclusive a Rainha dos Baixinhos tinha um grupo de bailarinas chamado, As Paquitas, que sempre dançava de botas brancas.
Porém no começo dos anos 90 o estilista e costureiro, Clodovil, artista que admiro muito, falou frases na mídia como:
- Não é qualquer mulher que pode usar bota branca!
- A bota branca faz a modelo parecer que está com a perna engessada!
- Não existe calçado mais brega do que uma bota clara!
Então, influenciadas pelos comentários deste costureiro, as moças perderam o interesse por este modelo de calçado.
O tempo passou e a Vesteterapia, estudo místico através do vestuário, provou que os conceitos de cafona e chique não existem.
Celebridades com Bruna Marquezine e Marina Rui Barbosa já aderiram à moda da bota branca neste ano de 2018.
Na Vesteterapia a bota branca significa a vontade que o ser humano tem de pisar nas nuvens do céu e alcançar a paz com conforto e elegância. Esta peça remete à frase:
“ – Posso pisar num chão sujo de pecado. Porém meus pés continuam brancos e imaculados.”
Luciana do Rocio Mallon






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