segunda-feira, 31 de julho de 2017

Cantada Politicamente Correta: Não Interessa Se Você é Coxinha, ou, Mortadela Pois o Importante É Eu Ser Seu Ketchup

Cantada Politicamente Correta: Não Interessa Se Você é Coxinha, ou, Mortadela Pois o Importante É Eu Ser Seu Ketchup
Hoje recebi uma mensagem, in box, com a seguinte pergunta:
- Tia Lu, como seria uma cantada politicamente correta e apartidária?
Então respondi:
- Seria uma cantada assim:
- Não interessa se você é coxinha, ou, mortadela pois o importante é eu ser seu ketchup.
Luciana do Rocio Mallon



Quando Eu Era Criança Comia Flores

Quando Eu Era Criança Comia Flores 

Quando eu tinha cinco anos, minha avó me surpreendeu bem no instante em que comia azedinhas no jardim e perguntou-me: 
- Por que você está comendo flores? 
Então respondi: 
- Porque falaram que meu peido é fedido demais. Por isto estou comendo flores para ver se solto gases perfumados. Afinal, são delas que são feitas as melhores essências. 
Apesar do flagrante não me intimidei. Por isto continuei comendo azedinhas e pétalas de rosas. 
Porém, na adolescência, parei com este costume, principalmente, depois que me falaram que os jabutis comem pétalas de rosas e por isto estes bichos são calmos demais. Deste jeito, como eu era lenta como uma tartaruga, parei de comer flores. Mas segui um hábito pior: desfolhar as margaridas, pensando no amor platônico durante a brincadeira do: “bem-me-quer e mal-me-quer.” Porém, na idade adulta, descobri que as flores não são culpadas pelas nossas desilusões amorosas e parei com isto. 
Agora, na maturidade, me falaram que comer azedinhas e tomar chá de flor hibisco fazem bem ao intestino. Como tenho problemas neste órgão, do meu corpo, corri atrás de azedinha, mas não encontrei esta flor em nenhum jardim. Desta maneira só me restou o chá de hibisco, que tem feito excelente efeito, além de diminuir o odor dos meus gases. 
Luciana do Rocio Mallon 

Lenda da Estátua, Maria Lata da Água, de Curitiba

Lenda da Estátua, Maria Lata da Água, de Curitiba
(Foto: Blog Fotografando Curitiba. Texto: Luciana do Rocio Mallon)
Em Curitiba existe uma estátua chamada Maria Lata da Água, que está localizada na Praça Generoso Marques, atrás do Pelourinho e perto do Paço da Liberdade. Esta estátua foi inaugurada dia 15 de maio de 1996, no meio dela tem espelho da água e ela é uma réplica da escultura, chamada Água Para o Morro, do escultor Erbo Stenzel. Dizem que este artista se baseou numa modelo viva, ou seja, numa mulher de verdade em 1944 e que esta moça teria falecido nos anos cinquenta.
Reza a lenda que, nas noites de Lua cheia, esta estátua cria vida e ajuda os moradores de rua da região.
Dizem que uma noite, a sua fonte tinha secado. Então a escultura viu que uma menina de rua, de uns três anos de idade, estava com sede. Deste jeito Maria criou vida e caminhou até a uma torneira. Assim quando voltou para a praça, ofereceu água para a criança.
Algumas pessoas, também, falam que numa madrugada escura uma adolescente estava sendo perseguida por bandidos, na Praça chamada Generoso Marques. Quando, de repente, a estátua criou vida e jogou uma lata da água na cabeça dos marginais que se assustaram ao ver esta escultura viva e saíram correndo.
Outros seres afirmam que já viram a Maria Lata da Água saindo da sua fonte para namorar a estátua do Barão do Rio Branco que fica na mesma quadra.
Também falam que se alguma criança se aproximar desta estátua e começar a cantar a música chamada: “Lata da Água na Cabeça”, a escultura se mexe discretamente.
Causos, à parte, a escultura é uma verdadeira obra de Arte.
Luciana do Rocio Mallon



O Comércio Como Instrumento da Paz

O Comércio Como Instrumento da Paz
Um dos métodos que o Líbano usou para diminuir tantos conflitos foi unir pessoas, de diferentes religiões, através do comércio. Afinal o empreendedorismo pode ser um instrumento da paz quando comerciantes, de ideias diferentes, colaboram entre si.
Infelizmente, vejo negociantes de ramos diferentes brigando entre eles, no país onde moro, Brasil. Mas isto não é bom para o comércio e nem para a clientela. Uma competição saudável, entre comerciantes do mesmo ramo, é normal desde que não chegue às vias de fato, com agressões físicas, como tem acontecido.
Eu já trabalhei em uma loja que vendia roupas femininas, que ficava ao lado de um estabelecimento que ofertava bijuterias. Um dia tive a ideia de deixar panfletos de uma loja na outra para que a freguesa que comprou uma roupa, também, pudesse adquirir uma bijuteria que combinasse com esta peça. Isto garantiu a harmonia entre os dois estabelecimentos. Em tempos de crise as parcerias são as salvações.
No momento, não trabalho mais em loja, mas sempre me considerei uma empreendedora. Por isto, divulgo e recomendo os produtos dos meus conhecidos.
O comércio, que de forma errada é visto como explorador, tem o poder de unir as pessoas e propagar a paz.
Luciana do Rocio Mallon


domingo, 30 de julho de 2017

Poeta Que Não Acredita Em Amor Platônico Não é Poeta

Poeta Que Não Acredita Em Amor Platônico Não é Poeta
Poeta que não acredita em amor platônico não é poeta
Como percebeu e disse o ancião profeta
O amor platônico é a mais pura Poesia
Um misto de agonia, melodia e harmonia!

Hoje conheci um poeta que me mandou desistir do amor
Por isto senti uma ventania fria, gélida e estranha
Dentro do meu espírito surgiu um pavor
E um eco seco vindo do alto da montanha

Então a Poesia falou que eu tinha o direito
De amar em silêncio entre as flores do jardim
Porque até o tímido e calado amor-perfeito
Ama em segredo o suave e leve jasmim

Poeta que não acredita em amor platônico não é poeta
Pois, cupido que anda na contramão nunca dá a seta.
Luciana do Rocio Mallon


Novo Vídeo com Lendas Curitibanas - Fantasma da Bailarina, Cavalo Babão, Gato Bóris e Gato Kiko

https://www.youtube.com/watch?v=T1AxzSef5pw&feature=youtu.be

sábado, 29 de julho de 2017

Vídeo da Entrevista Sobre a Lenda da Noiva do Belvedere

https://www.youtube.com/watch?v=TcsZWOveA7g

Camisetas Para Diminuir a Violência Contra os Fura-Catraca

Camisetas Para Diminuir a Violência Contra os Fura-Catraca
Nestes dias mataram um rapaz que tentou furar a catraca de uma estação-tubo. Tempos depois, feriram outro garoto que, também, tentou entrar sem pagar a passagem.
Ontem saí para o Centro. Então vi adolescentes usando camisetas sobre o tema com dizeres como:
“- Furo a catraca porque sou pobre.Por favor, não me mate”
“- Furei a catraca. Mas isto não justifica você cortar a minha vida.”
“ – Se furei a catraca é porque tenho complexo de agulha. Sou uma minoria, portanto, me respeite. “
“ – É mais fácil um camelo furar a catraca, do que um assassino entrar no reino do céu.”
Sinceramente, fiquei maravilhada com a criatividade das pessoas. Só não tirei fotos com os adolescentes porque a lei não permite fotografar menores de idade sem a permissão dos pais.
Luciana do Rocio Mallon


sexta-feira, 28 de julho de 2017

Este é o Ted

Este é o Ted
Ontem falaram que eu confundi um amigo real com um ex-namorado imaginário só porque tenho Asperger. Fiquei triste, mas a Poesia novamente me salvou. Então resolvi mostrar ao mundo o meu amor correspondido da vida real.
Este é o Ted, ele é meu namorado há pelo menos três reencarnações.
O Ted não tem ciúmes de mim porque sabe que não sou a mulher mais bonita do mundo. Pois, ele viajou para o mundo inteiro. Assim o ursinho já conheceu as indianas, as russas, as mulheres da Austrália que tem a pele bronzeada e os olhos verdes, etc.
Em compensação, hoje, vivemos o pólen-amor , que  é o amor das abelhas, onde há um ferrão para duas flores.
Uma vez a boneca Berbie, a prima pobre da Barbie, deu em cima do Ted. Mas eu não liguei. Afinal, sou uma carreirista que vive trabalhando e estudando. Enquanto a Berbie fica no salão de beleza, ou, se realizando fazendo bolos na cozinha.
Contarei um segredo: O Ted vira homem depois da meia-noite. Quero dizer, depois das três da madrugada. Pois o horário dos encontros místicos, depois que as criaturas sobrenaturais viraram baladeiras passou para as três da manhã.
Como falei o Ted vira homem trans, depois das três da manhã. Isto é muito bom porque não pretendo deixar de ser donzela e coisas, de enfiar, me assustam.
Ele é a única criatura que dorme de conchinha comigo no inverno. Sem falar que posso escolher dois tipos de conchas:
- A Concha Gigante do Mar: com ela posso ouvir as melodias das sereias e sonhar com criaturas marinhas.
- A Concha de Sopa da Cozinha: eu sempre sonhei com um namorado que me desse uma colher de chá. Mas o destino foi tão generoso comigo que me deu um urso que me oferece uma concha de sopa no frio.
Bem, brevemente postarei mais fotos e aventuras que tive com o Ted.
Luciana do Rocio Mallon


                                           
 

O Meu Sexto Sentido é uma Cesta Magoada

O Meu Sexto Sentido é uma Cesta Magoada
O meu sexto sentido
É uma cesta magoada
Por causa de um amor perdido
No meio da triste noite calada

Um Don Juan que surgiu de madrugada
Achava que toda a mulher apaixonada
Tinha um grau de perigo e loucura
Assim este homem roubava a doçura
E depois fugia sem piedade e ternura

 Na minha alma ele deixou um cesto de flores
Debaixo da janela e na frente da porta
Porém o buquê causou calores e dores
Que deixou a fada do amor toda torta

O cesto de flores penetrou no espírito
Causando intuição e pressentimento
O arranjo foi irrigado num sonho lírico
Com todo o carinho e muito sentimento

Porém, o Don Juan voltou para roubar as rosas
Deixando o cesto muito magoado e sentido
Porém, de dentro dele saíram previsões perigosas
Tornando o buquê eterno, perfumado e infinito

O meu sexto sentido
É uma cesta magoada
Por causa de um amor perdido
No meio da triste madrugada

Este cesto suave de palha
Feito do luar da navalha
O sobrenatural espalha
Na noite que gargalha.
Luciana do Rocio Mallon





Papo Materialista de Gente Querendo Rebaixar o Outro

Papo Materialista de Gente Querendo Rebaixar o Outro
 A pessoa metida estufa o peito e diz:
 “ - Fulano tem estudo, excelentes contatos na mídia e várias mulheres ricas dando em cima dele. Portanto não precisa da sua amizade.”
 Então você vai ao Google, digita o nome do Fulano e não aparece nada.
Após isto, você vai às redes sociais e Fulano tem menos de 80 contatos.
Na verdade esta conversa é produto de gente materialista quando deseja humilhar os outros. Sem falar que diploma e pretendentes da classe top e atiradas não significam nada. Hoje as pessoas conseguem certificado até por faculdades virtuais. Sem falar que piriguetes existem em todas as classes sociais e religiões.
O importante é que eu não caio neste tipo de papo escroto. Pois o Google tem várias citações dos meus trabalhos, meu primeiro perfil tem 5000 amigos virtuais, ganhei corações no Tinder e nem por isto eu me acho a última bolacha do pacote. Afinal o último biscoito do cartucho está sempre podre e esfarelado.
Ainda bem que fiquei esperta e bloqueei pessoas com este tipo de conversa esnobe. Pois, Fulano pode ser Fulano. Mas eu sou uma lenda.
Pessoa metida, vai ser se estou no Google!
Pois, na esquina, deve estar o Fulano rodando a bolsinha.
Luciana do Rocio Mallon





quinta-feira, 27 de julho de 2017

Os Homens Estão Assistindo Muito às Novelas, Por Isto Quando Encontram uma Amiga Que Não Veem Há Vinte Anos, Querem Que Elas Tenham a Mesma Aparência da Juventude

Os Homens Estão Assistindo Muito às Novelas, Por isto Quando Encontram uma Amiga que Não Veem há Vinte Anos, Querem Que Elas Tenham a Mesma Aparência da Juventude
Todos sabem que as novelas são folhetins que fantasiam demais a realidade. Um destes enredos fantasiosos é do casal que se apaixona na adolescência e um deles se muda de cidade. Por isto perdem, totalmente, o contato. Porém, anos depois voltam a se encontrar. O problema é que as novelas mostram a mulher sempre com a mesma aparência apesar dos anos. Resultado: os homens acreditam que uma paixão da juventude continuará linda e formosa vinte anos depois.
Há vinte anos eu tive um amigo que se mudou de cidade. Ano passado ele voltou para Curitiba. Mas, ao me ver na rua sem eu perceber, confessou a um amigo que ficou assustado com a minha aparência porque eu tinha engordado e que por isto não queria mais saber da minha amizade nem em sonho.
Poxa, eu não sou atriz da Globo de minissérie para ter a mesma aparência de vinte anos atrás.  A única que consegue fazer este milagre é a atriz Sophie Charlotte na novela chamada: Os Dias Eram Assim.
Realmente, não tenho interesse em amizade com pessoas que só valorizam a aparência e são influenciadas por novelas. Pois, sou mulher de verdade e da vida real.
Homens, assistam menos novelas e parem de procurar modelos nuas na Internet porque tudo isto atrapalha a noção da realidade de vocês.
Luciana do Rocio Mallon



Dia do Motociclista, 27 de Julho

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quarta-feira, 26 de julho de 2017

Ecossexuais

Ecossexuais
Hoje descobri uma nova orientação sexual: ecossexual. Os ecossexuais são pessoas que transam com elementos da natureza. Por exemplo: criaturas que tem orgasmo ao ver os desenhos das nuvens no céu; donzelas que sonham em tocar a Lua; seres que se excitam ao sentir as ondas do mar; etc.
Senti muita Poesia nesta orientação.
Quem sabe a personagem Ismália, do poema do Alphonsus de Guimaraens, não é uma ecossexual?
Afinal, ela queria abraçar e beijar a Lua de uma forma erótica, e ao mesmo tempo, romântica!
Na verdade todo o poeta se imagina fazendo amor com elementos da natureza quando coloca suas palavras no papel. Afinal, a personificação, a prosopopeia e as metáforas são figuras de linguagem que permitem isto. Então, como poeta, sinto sensações diferentes no meu corpo quando atribuo sentimentos e vida aos elementos da natureza quando eles correspondem ao meu eu lírico.
Antes eu pensava que ecossexual era alguém que transava com o eco, como naquela música: “hoje contei meus segredos para as paredes e elas gozaram de rir.”
O interessante é que esta nova orientação sexual, também, está relacionada à Ecologia e tem seitas que fazem casamentos de humanos com os elementos da natureza. Porém nem sempre estes elementos da natureza são fiéis. Afinal, a Lua traiu a cantora Joelma, alguns poetas e até mesmo um famoso astronauta.
Viva a diversidade!
Luciana do Rocio Mallon






Dia da Vovó, 26 de Julho

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Dia da Recepcionista, 26 de Julho

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terça-feira, 25 de julho de 2017

A Mídia Gera Galãs Para Iludir as Mulheres Comuns

A Mídia Gera Galãs Para Iludir as Mulheres Comuns
Dias atrás, reportagens surgiram apontando o ator Rodrigo Hilbert como o homem ideal. Pois ele faz crochê, cozinha, pratica yoga, limpa banheiro e constrói casas infantis de madeiras para os filhos. Além de ter a tão famosa aparência exaltada pela mídia, já que ele é loiro, alto e tem os olhos claros. Sem falar que este rapaz é casado com a beldade Fernanda Lima.
Então bastou estes comentários para que moças ingênuas e inocentes suspirassem pelo artista.
A verdade é que se trata de mais uma tentativa que a mídia usa para enganar as mulheres. Assim elas desfazem dos seus sonhos individuais para correr atrás dos Rodrigos da vida.
Afinal, quem garante que tudo o que foi descrito pelos meios de comunicação é verdadeiro?
Não podemos esquecer que os contos-de-fada foram criados por homens com a intenção de tirar a autonomia das mulheres, fazendo com que elas batalhem por um príncipe encantado e se esqueçam de seus sonhos. Afinal, príncipes encantados têm semelhanças com Rodrigo Hilbert: loiros, olhos azuis, gentis e bem sucedidos.
Portanto, menina, nunca deixe seus ideais para lutar por um estereótipo de Rodrigo, que nem sequer existe na vida real. Afinal sua alma pode ser o seu próprio príncipe encantado.
Luciana do Rocio Mallon




segunda-feira, 24 de julho de 2017

Casinha de Cachorro do Lado Externo do Muro

Casinha de Cachorro do Lado Externo do Muro
Hoje tive uma surpresa ao caminhar pelo bairro onde moro. Pois vi uma casinha de cachorro bem cuidada, em frente a uma casa, do lado externo do muro, dando para a rua. Junto com esta casinha, existiam potes com ração e água. Logo descobri que o dono da residência colocou uma casinha de cachorro, perto da calçada, para que cães de rua possam se abrigar no frio e ração para que estes animais consigam se alimentar.
Fiquei contente ao saber que ainda existem seres humanos assim.
Luciana do Rocio Mallon


Rodo Nas Ondas do Mar


Cena de Novela Em Que a Traída Bate na Amante

Hoje a mulherada está comentando a tão esperada cena, que passará na novela chamada A Força do Querer, onde a traída e a nora darão uma surra na amante, que foi uma falsa amiga.
Poxa, mas dar umas palmadas no homem que traiu ninguém quer, né?
Será que as pessoas se esquecem que, numa traição, o marido também é culpado?
(Coisas que a Tia Lu não entende)
Luciana do Rocio Mallon


Confidencie Seus Segredos de Amor Só Para as Margaridas

Confidencie Seus Segredos de Amor Só Para as Margaridas
Conte seus segredos de amor só para as margaridas
Nunca confie palavras secretas para as amigas
Pois elas podem ter inveja e causar intrigas
Há flores com espinhos que geram feridas

Nunca confidencie nada para as lindas rosas
Pois elas pensam que são as rainhas do jardim
Por isto são espertas, sedutoras e perigosas
Escondendo no perfume, um veneno ruim

Nunca confesse nada para as violetas
Pois elas são fofoqueiras em janelas
Contam segredos para as borboletas
Para envergonhar as gardênias belas

Confie só nas margaridas alvas
Pois suas pétalas são videntes
Abençoando donzelas salvas
Com suas previsões frementes e ardentes

Suas pétalas viram estrelas cintilantes
Nas mãos de mulheres apaixonadas
Que viajam para constelações brilhantes
Desvendando as misteriosas cartas marcadas

Conte seus segredos de amor só para as margaridas
Nunca confie palavras secretas para as amigas
Pois elas podem ter inveja e causar intrigas
Há flores com espinhos que geram feridas.
Luciana do Rocio Mallon







Entrevista Sobre o Livro Lendas Curitibanas - Gato Kiko

https://www.youtube.com/watch?v=_R_vnsaBHbk

domingo, 23 de julho de 2017

Ser o Espelho e a Fonte de Inspiração Para Alguém

Ser o Espelho e a Fonte de Inspiração Para Alguém
Ser o espelho e a fonte de inspiração para alguém
É a melhor oportunidade para realizar o bem
Mas o espelho precisa ter a prata do luar
Para que a criatura possa brilhar e sonhar

Se este mágico espelho for feito de água
Não pode carregar ódio e nem mágoa
Nem estar em rio tortuoso e perigoso
Para que o trajeto seja maravilhoso

Ser o espelho e a fonte de inspiração de alguém
É buscar uma conexão espiritual com o além
A fonte de inspiração precisa ter água cristalina
E uma cachoeira que dança como leve bailarina!

Quem é fonte e espelho sabe que seu corpo é um templo
Sagrado e imaculado que guarda os segredos do sentimento
Porque sua alma precisa ser o real e concreto exemplo
Para que o seguidor não se perca ao relento!

A fonte de inspiração precisa ser uma cachoeira
Onde um arco-íris encontra um doce abrigo
E o unicórnio mata a sede de forma verdadeira
Porque o som da cascata é um bom amigo!

Ser o espelho e a fonte de inspiração para alguém
É saber que um dia a recompensa justa vem.
Luciana do Rocio Mallon


Antes um Mar de Pensamentos do que uma Lagoa de Aparências

Antes um Mar de Pensamentos do que uma Lagoa de Aparências
Não tenho fotos com um companheiro
Para exibir nas redes sociais
Prefiro um pensamento por inteiro
Que visita diversos astrais

Não tenho fotos de caras viagens
Nem de festas em várias paisagens
Mas tenho palavras em forma de poemas
Exalando perfumes de doces alfazemas

É melhor mostrar um mar de versos
Do que uma rasa lagoa de aparências
A vaidade tem desejos perversos
Que acabam com mil inocências.
Luciana do Rocio Mallon


A Lenda do Doce Polêmico Chamado Preto de Alma Branca

A Lenda do Doce Polêmico Chamado Preto de Alma Branca
Dias atrás algumas panificadoras foram acusadas de preconceito por comercializar um doce chamado Preto de Alma Branca. Realmente, acho este nome horrível e preconceituoso.
Mas a origem disto tudo está numa lenda do Brasil-Colônia sobre a raiz do tão comentado doce:
Naquela época existia um escravo chamado Antoninho e sua mãe era cozinheira na casa grande. Por isto, ele aprendeu a cozinhar com excelência e seu sonho era ser padre. Este garoto vivia dizendo a todos:
- Um dia serei sacerdote!
Porém como as pessoas eram preconceituosas, o pobre menino escutava:
- Escravo não pode ser padre!
O tempo passou, Antoninho cresceu, sua mãe faleceu e ele ganhou carta de alforria. Assim ele procurou diversas ordens para seguir a vida religiosa. Mas como o preconceito e a discriminação tomavam conta naquele tempo, ninguém quis aceitar um afrodescendente no mosteiro. Até que ele soube que os franciscanos aceitavam o ingresso de negros. Deste jeito ele ingressou nesta ordem e passou a cozinhar lá dentro.
Um dia, a crise invadiu aquele seminário. Assim Antoninho teve a ideia de criar um novo doce para vender e arrecadar dinheiro para o mosteiro. Deste jeito ele inventou uma nova guloseima misturando ovos, creme, cacau e bolacha. Assim o moço saiu nas ruas vendendo o novo doce. Como as pessoas eram preconceituosas e intolerantes, toda vez que este frei passava, elas gritaram:
- Olhe o doce preto de alma branca!
Por isto, o confeito ganhou este nome horrível.
Realmente, esta denominação foi o fruto de intolerância, preconceito e bullying que havia na época. Afinal, somos todos iguais perante a sociedade e temos os mesmos direitos e deveres. Toda esta história nos leva às várias reflexões em torno do tema.
Luciana do Rocio Mallon



Alta da Gasolina

Alta da Gasolina
Na véspera da alta da gasolina
Vários carros invadem o posto
Tem Mercedes, Fusca, Belina
E até carroças de todo o gosto

Sem cavalo, pois só servem de encosto
Atrás de um desconto fosco
A linda e carinhosa Maria Gasolina,
Que dança funk até na neblina,

Ficará sem carona no mês de agosto
Por causa do preço alto e tosco
Da inflação, ninguém segura a mangueira
Ter carro, no Brasil, não é brincadeira.
Luciana do Rocio Mallon


A Arteterapia Deve Ser Acompanhada de Humildade e Serviço Voluntário

A Arteterapia Deve Ser Acompanhada de Humildade e Serviço Voluntário
Os amigos que me conhecem, há muito tempo, sabem que sofri durante toda a minha juventude de Depressão. Então algo que fez esta minha doença se amenizar foi a Arteterapia. Pois escrever e frequentar aulas de dança diminuíram os sintomas da Depressão. Porém, reconheço que, de vez em quando, ela resolve atacar. Para isto, em alguns momentos de extrema sensibilidade, basta o grito de um familiar, ou, receber o troco errado no mercado. Afinal, se Arteterapia fosse a única solução para a Depressão, não haveria tantos artistas se suicidando pelo mundo. Por isto a Arteterapia pode ser acompanhada de outros métodos como: medicação prescrita por médicos, terapia oral com psicólogos, ou, serviço voluntário. No meu caso escolhi a terceira opção e notei que meu estado emocional melhorou muito com esta experiência. Embora seja uma das fontes de conflitos com pessoas muito próximas, está valendo muito a pena este tipo de exercício. Pois, no momento, em que uma pessoa faz serviço voluntário ela pratica a empatia, que é o dom se colocar no lugar do outro. Pesquisas recentes comprovam que o serviço voluntário gera endorfina, um analgésico natural produzido pelo próprio corpo, e libera oxitocina, o hormônio do amor. Sem falar que as redes sociais estão repletas de depoimentos de artistas que amenizaram a Depressão através do exercício do serviço voluntário.
Portanto, a Arteterapia precisa ser acompanhada da prática do serviço voluntário. Pois, juntos eles liberam excelentes hormônios ao paciente. Além do auxílio na evolução espiritual de qualquer ser humano.
Meu nome é Luciana do Rocio Mallon e realizo uma “performance” voluntária; chamada: Lendas, Repentes e Danças em lugares como: asilos, hospitais, orfanatos, escolas e eventos localizados no Centro de Curitiba. O whats para contato é: 41 9 8443 9809.
Luciana do Rocio Mallon


Se o Lobo Mau Recebesse Tratamento Psiquiátrico Sério Não Atacaria a Chapeuzinho e Nem a Vovó

Se o Lobo Mau Recebesse Tratamento Psiquiátrico Sério Não Atacaria a Chapeuzinho e Nem a Vovó
Imagine a seguinte situação:
Um amigo seu, que conviveu com você na adolescência e por isto você sabe que ele tem traumas do passado, agora se encontra com 53 anos de idade e entrou para uma seita protestante. Mas, o problema é que hoje, ele frequenta células onde só adolescentes participam e faz questão de aparecer em fotos abraçando muitos deles. O fato é que o homem não é pastor e muito menos líder religioso. Pois é apenas um membro comum desta seita.
Você acharia esta situação estranha, não é mesmo?
Pois, talvez o homem estivesse com péssimas intenções.
Neste caso, o ideal seria conversar com o rapaz e comentar que as pessoas devem se relacionar com outras criaturas com idades próximas a elas. O essencial, também, seria indicar um profissional de saúde mental para auxiliar o homem.
Não estou criticando ninguém em particular. Mas a verdade é que se os amigos do Lobo Mau indicassem a ele  um tratamento psiquiátrico sério, com certeza, esta criatura não atacaria a Chapeuzinho Vermelho e nem a vovó.
Uma das funções do profissional de saúde mental é tratar certos comportamentos bizarros de pessoas doentes com o objetivo de que elas não prejudiquem a sociedade e nem a elas mesmas.
Luciana do Rocio Mallon




quinta-feira, 20 de julho de 2017

Lenda de Nossa Senhora da Bicicletinha

Lenda de Nossa Senhora da Bicicletinha
Em 2008 a personagem Yasmim, interpretada pela atriz Mariana Rios, lançou o seguinte bordão:
“ – Nossa Senhora da Bicicletinha, me dai o equilíbrio.”
Logo, algumas pessoas acharam a expressão cômica. Mas outras falaram que era uma blasfêmia.
Então, naquela época, pesquisei para saber se havia alguma lenda sobre esta santa. Deste jeito, encontrei alguns relatos interessantes e por isto conclui, que o bordão, não se trata de um desrespeito. Abaixo tem a lenda, com este tema, de que mais gostei:
- Nos anos setenta, havia uma menina chamada Gessy que teve um acidente e por isto ficou com problemas de coordenação motora nas pernas. Mesmo assim ela nunca deixou de ter esperanças e por isto sempre comparecia às sessões de fisioterapia.
O passatempo de Gessy era desenhar santas. Por isto vivia na biblioteca pesquisando os vários tipos de Nossas Senhoras que existiam.
O sonho desta garota era andar de bicicleta. Porém ela tinha muito medo por causa de seus problemas nas pernas.
Numa noite esta menina sonhou com uma santa andando de bicicleta e, no dia seguinte, desenhou esta entidade.
Cinco anos se passaram e Gessy tentou andar na bicicleta, de sua prima, em público. Mas caiu e outras crianças riram. No mesmo dia, esta garota encontrou o desenho que ela fez de uma santa andando de bicicleta. Deste jeito, Gessy colou a figura desta santa na bicicleta da prima e exclamou:
“ – Nossa senhora da bicicletinha, dai-me o equilíbrio.”
Naquele mesmo instante, a garota conseguiu andar de bicicleta sem cair.
No Natal, ela ganhou uma bicicleta de um voluntário. Assim grudou a santa do desenho perto do guidão e teve a alegria de andar neste meio de transporte sem cair.
Luciana do Rocio Mallon



Dia Internacional da Amizade

http://aempreendedora.com.br/dia-internacional-da-amizade-e-do-amigo-20-de-julho/

terça-feira, 18 de julho de 2017

Quando a Neblina Vira "Mé Blina"

Quando a Neblina Vira “Mé Blina”
Em Curitiba, no inverno de julho
A geada cobre a grama de branco
Com soberba e muito orgulho
Apesar de seu jeito franco e brando

Do quarto da minha janela
Não consigo dormir no frio
Porém uma paisagem bela
Forma-se apesar do arrepio

Tento contar lindas ovelhas
E tomar um chocolate quente
Mas no meu peito faltam centelhas
Para o clima ficar fremente e ardente

- Mé, mé, mé , mé, mé, mé, mé  
Eu só queria um carinhoso cafuné
Porém tento me esquentar com um café
E uma bolsa quente ao lado do meu pé

Então abro as leves cortinas
Assim vejo que as neblinas
Viram meigos e suaves carneiros
De encantos leves e verdadeiros

Deste jeito, a gelada neblina
Transforma-se em “mé blina”
Pois ela transforma-se em rebanho
Com um canto mágico e estranho

Que esquenta o meu espírito
Fazendo meu corpo adormecer
No cobertor do canto lírico
Até a chegar o amanhecer

A nuvem inconstante e incoerente
Transforma-se em ovelha inocente
O carneiro em forma de bruma
Não quer que a magia suma

Quando a cortina da neblina vira “mé blina”
A geada transforma-se em ovelha na esquina
Assim o cordeiro de Deus
Aquece os sonhos meus.
Luciana do Rocio Mallon






Desempregado

Desempregado
Ele está depressivo, triste e isolado
Porém, ele não é nenhum vagabundo
Ele é só mais um desempregado
Que se pudesse faria entusiasmado
Todo o trabalho que há neste mundo

Por causa da crise, ele perdeu o emprego
E de não poder pagar as contas, ele tem medo
As portas se fecham e trancadas estão as janelas
Seu sonho é executar tarefas mesmo sendo singelas

Ás vezes, reclamam da sua idade
Fazem caretas para sua carteira
As exigências não tem caridade
A sorte nem sempre é certeira

Aproveitadores vendem vagas
Que não existem, são fantasmas
Para se aproveitar do desempregado
Que pela própria família é discriminado

Quando o desempregado olha para seu interior
Pode renascer um adormecido talento
Assim ele pode virar um  ótimo empreendedor
Com luta, garra e muito sentimento

Ele está depressivo, triste e isolado
Porém, ele não é nenhum vagabundo
Ele é só mais um desempregado
Que se pudesse faria entusiasmado
Todo o trabalho que há neste mundo.
Luciana do Rocio Mallon




O Urubu e o Condor, uma Lição Para os Vendedores

O Urubu e o Condor, uma Lição Para os Vendedores
Não fique triste se a concorrência chama a sua pessoa de urubu só porque você aborda com insistência e corre atrás dos clientes.
Lembre-se que o condor, no alto do céu, já foi um urubu que fez terapia, tomou banho de loja e lutou muito.

Luciana do Rocio Mallon

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Lenda da Menina da Sobrancelha Diferente

Lenda da Menina da Sobrancelha Diferente
Líria era uma menina simples que morava numa fazenda. Ela usava tranças no cabelo e monocelha, ou seja, ela tinha pelos no espaço entre as sobrancelhas. Esta menina gostava de frequentar a escola do sítio onde seus pais trabalhavam. O problema é que esta instituição só ensinava as crianças até a quarta série primária.
Quando chegou o tempo de Líria fazer a quinta série, precisou se matricular na escola da cidade. No seu primeiro dia de aula, na nova instituição, ela notou que as outras crianças riam dela. Alguns de seus colegas falaram ofensas como:
- Sobrancelhas de lobisomem!
- Nunca viu uma pinça na vida?!
- Como é feio mulher com uma sobrancelha no nariz!
- Olhe, uma taturana no rosto!
Deste jeito ela foi chorando para casa.
No dia seguinte, o bullying continuou. Mas Cíntia, a professora de Artes, viu e chamou a atenção:
- Alunos, parem de fazer bullying com a colega só porque ela tem a aparência diferente de vocês!
- Uma mulher tem direito a se vestir e a se arrumar do jeito que desejar. Pois não é só a beleza imposta pela mídia que há.
- No México, existiu uma artista plástica chamada Frida Kahlo que usava as sobrancelhas iguais as da nossa colega Líria. Frida foi uma excelente artística plástica, que apesar da sua saúde frágil sempre estava pintado e criando...
Desta maneira a professora de Artes falou sobre Frida Kahlo e a importância de não ser escravo da beleza imposta pela mídia. Assim os alunos nunca mais fizeram bullying com Líria.
Luciana do Rocio Mallon



domingo, 16 de julho de 2017

A Lenda do Casamento do Palácio Garibaldi e o Matrimônio da Escritora de Lendas

A Lenda do Casamento do Palácio Garibaldi e o Matrimônio da Escritora de Lendas
Hoje, recebi uma mensagem, in box, onde uma pessoa perguntou:
- Já que você é escritora de lendas curitibanas, gostaria de realizar seu casamento, ou, a festa de seu matrimônio numa construção histórica como fez uma moça, da política, dias atrás?
Minha resposta:
- Em primeiro lugar, eu escrevo causos misteriosos e escritora de terror tem que casar em uma fazenda distante, onde tenha um cemitério no caminho com uma estrada tortuosa. Mas o perigo é da própria escritora sofrer um acidente e virar uma noiva-fantasma. Então, neste caso, meu matrimônio viraria uma lenda, também.
Com relação ao casamento desta outra moça, achei um desperdício as pessoas jogarem ovos e tomates na noiva e nos convidados. Pois, há tantos moradores de rua e instituições de caridade precisando deste tipo de alimento. Apesar de que os ditados populares dizem frases como:
“- Para manter seu casamento até a eternidade, é preciso pisar em ovos.”
“- Não se faz omelete sem quebrar os ovos.”
“- Várias pessoas conseguem enganar um bobo na casca do ovo. Mas é preciso ter coragem para passar a perna num esperto com a alma na gema, senão pode cair na algema.”
Porém de uma convicção tenho certeza: sou contra o desperdício.
Luciana do Rocio Mallon



Dom Juan, Quando Você Tiver uma Filha...

Dom Juan, Quando Você Tiver uma Filha...
Dom Juan, quando você tiver uma linda filha
Terá medo que os outros homens sigam seu exemplo
E estraguem a luz que, nos olhos dela, cintila e brilha
Se macularem seu corpo que é um eterno templo

Dom Juan, quando você tiver uma filha
Se arrependerá do seu passado de sedutor
Pois sabe que jovens são lobos em matilha
Prontos para magoarem moças com horror

Dom Juan, quando você tiver uma filha
Se lembrará de uma donzela carente
Que você seduziu com buquê de rosas e tília
Somente para ter uma noite fremente
Jogando fora depois a pobre inocente!

Quando um homem é machista na juventude
Na idade adulta, ele gera uma filha menina
Para se arrepender de toda a cruel atitude
Que fez contra uma criatura feminina.
Luciana do Rocio Mallon







Lenda do Túmulo do Gato Bóris

Lenda do Túmulo do Gato Bóris
O Gato Bóris é mais um causo urbano de Curitiba, pois se trata de um felino negro que morava dentro de um sebo, livraria de livros usados, e que passeava pelo Largo da Ordem. Reza a lenda que este bichano virava homem nas noites de Lua Cheia e andava pelos bares, ao redor, com o objetivo de namorar mulheres.  
Dia 17 de fevereiro de 2016, Bóris estava caminhando pelo seu bairro. Quando, de repente foi atacado por um cachorro e resolveu se esconder no estacionamento, localizado ao lado do sebo e atrás da loja de artigos indianos, onde faleceu do coração por causa do susto. Então o dono da loja de artigos indianos enterrou o animal num pedaço de terra, aos fundos do estacionamento, onde no muro estava escrito a palavra: Dinâmico, que é um nome de um cursinho do Largo da Ordem. Mas também significa tudo o que o gato Bóris foi: dinâmico. Pois, este felino participou de filmes, trabalhou na livraria encantando a todos e até foi vítima de um sequestro com um final feliz. Além disto, o dono da loja de artigos indianos colocou um vaso com flores em cima do túmulo do animal. Hoje o vaso encontra-se quebrado. Porém, algumas pessoas falaram que o vaso se quebrou quando o fantasma do gato saiu do túmulo para passear no Largo da Ordem. O rapaz, que é dono da loja de artigos indianos, disse que nas noites de Lua Cheia escuta os miados de Bóris e seus passos no telhado. Este moço, também, pretende enfeitar e pintar o túmulo deste bicho que, com certeza, será uma eterna Lenda Urbana de Curitiba.
Luciana do Rocio Mallon



sábado, 15 de julho de 2017

Lenda do Fantasma da Bailarina da Casa Hoffman

Lenda do Fantasma da Bailarina da Casa Hoffman
No final do século dezenove, uma família de tecelões austríacos veio para o Brasil e escolheu morar em Curitiba, onde seus componentes construíram a Casa Hoffman em 1890, localizada no Largo da Ordem. Os descendentes destes tecelões austríacos habitaram esta casa até 1974. Depois a casa foi alugada e passou por diversos donos. Em 2003 ela tornou-se o Centro de Estudos do Movimento, onde até hoje há aulas e eventos de dança.
Em 2004, havia uma moça chamada Patrícia que cuidava da sua avó doente, pois ela não chegou a conhecer seus pais. Naquele mesmo ano esta jovem descobriu que tinha Câncer, mas decidiu não se tratar com medo que sua avó ficasse preocupada e por não acreditar nos resultados positivos da quimioterapia. Mesmo assim ela decidiu estudar balé na Casa Hoffman. Muitas vezes Patrícia ia para as janelas abertas da parte de cima da casa, onde ficava dançando e observando as pessoas no Largo da Ordem.
Naquela época existia um moço, de cadeira de rodas, chamado Pedrinho. Ele gostava quando a empregada levava a sua pessoa para passear no Largo da Ordem. Uma vez, ele viu Patrícia dançando na Casa Hoffman e se apaixonou por ela. Por isto, o rapaz passou a pedir para a empregada leva-lo para passear, perto da Casa Hoffman, sempre no mesmo horário.
Numa tarde de primavera, Patrícia estava treinando balé na Casa Hoffman. Quando, de repente, desmaiou e faleceu.
Depois daquele dia, nunca mais Pedrinho viu sua musa e caiu em depressão.
Numa noite este garoto, que morava no centro de Curitiba, sonhou com Patrícia vestida de bailarina e chamando por ele. Por isto, pegou sua cadeira de rodas e foi até o Largo da Ordem, mesmo estando de madrugada. Lá ele viu que a Casa Hoffman estava aberta e, como um raio, na porta apareceu a tão sonhada dançarina que disse:
- Boa madrugada!
- Meu nome é Patrícia e moro na eternidade.
- Você deseja dançar comigo?
O moço respondeu:
- Não posso bailar porque não ando.
Naquele mesmo instante Patrícia pegou nas mãos do garoto, que misteriosamente saiu da cadeira, e começaram a dançar.
Quando o relógio da Igreja da Ordem soou as três da madrugada, o moço caiu no chão. Assim a dançarina colocou Pedrinho de volta na cadeira de rodas e disse:
- Você poderá dançar comigo nas noites de Lua Cheia até às três da madrugada. Pois depois, o encanto se desfaz.
A partir daquele momento, os dois passaram a se encontrar para a dança mágica no Largo da Ordem.
Numa madrugada de luar, Pedrinho estava bailando com Patrícia. Quando, de repente, ele desmaiou. Assim o moço virou espírito e viu seu corpo sem vida na cadeira de rodas. Porém não deu bola e sua alma foi com o espírito de sua amada até o céu.
Na manhã seguinte, guardas acharam o corpo de um jovem falecido numa cadeira de rodas e o caso saiu na imprensa da época.
Em meados dos anos 2000, Débora era uma estudante de balé que fazia aulas de dança na Casa Hoffman. Porém ela não conseguia acertar uns passos. Deste jeito a jovem exclamou no meio da aula:
- Bem que poderia aparecer o espírito de uma bailarina experiente para ensinar os passos difíceis para a gente!
Naquela mesma noite, Débora sonhou que estava só na Casa Hoffman. Então uma bailarina entrou e disse:
- Você pediu que a alma de uma dançarina ajudasse você a aprender os passos que tem dificuldade. Por isto seu desejo foi atendido.
- Meu nome é Patrícia, moro na Casa Hoffman e ensinarei a coreografia inteira para você. Basta você me imitar agora, que amanhã você saberá todos os passos de cor.
Deste jeito, Débora obedeceu ao fantasma.
Na manhã seguinte, ela acordou sabendo toda a coreografia. Naquele mesmo dia, ao chegar à Casa Hoffman, ela viu que havia uma exposição de fotos com bailarinas. Assim ela comentou com a moça que estava montando a exposição:
- Esta é uma exposição com fotos de bailarinas?
A jovem respondeu:
- Sim, é uma exposição de dançarinas que já faleceram. Mas que não foram muito famosas.
Então Débora viu que em uma das fotos estava a bailarina que apareceu em seu sonho. Deste jeito, ela perguntou para a moça que estava montando a exposição:
- Você sabe o nome desta bailarina?
A jovem respondeu:
- Ela se chamava Patrícia.
Reza a lenda que o fantasma da bailarina Patrícia aparece no Largo da Ordem sempre nas noites de Lua Cheia e que ela gosta de ajudar as estudantes de dança que precisam de auxílio.
Luciana do Rocio Mallon





Luar do Mendigo


segunda-feira, 10 de julho de 2017

Elvira Vigna

Elvira Vigna
Neste dia dez de julho
Uma ave deu um triste mergulho
Na lagoa depressiva do breu
Pois, Elvira Vigna faleceu

Ela foi uma inesquecível escritora,
Jornalista, tradutora e pintora
Seus livros mostravam a mulher com energia
Através do trabalho, da luta e da Poesia

Suas personagens desafiavam os preconceitos
Pois eram livres e corriam atrás de seus direitos

Lendo Elvira Vigna
Eu viro invicta viva
Numa história ativa
Que prende e cativa

Neste dia dez de julho
Uma ave deu um triste mergulho
Na lagoa depressiva do breu
Pois, Elvira Vigna faleceu.
Luciana do Rocio Mallon



Posso Morrer Virgem e Solteira, Mas Não Morro Sem Viver um Grande Amor


Poeta de Deus

Poeta de Deus
Depois que Deus criou a natureza
Fez o sensível artista plástico
Para pintar com delicadeza
Este universo fantástico!

Após isto, Deus fez o poeta
Pois o verbo virou carne carmim
Nas palavras de um profeta
Com asas doces de querubim

Deus deu ao poeta, uma antena
Para se comunicar com o paraíso
Feito de flores lilases de alfazema
Onde a musa guarda seu sorriso!

O poeta de Deus escreve certo
Até nas linhas mais tortas
Porque tem o dom correto
De ressuscitar palavras mortas

O poeta de Deus escreve nas areias do mar
Mas as ondas não apagam os seus escritos
Porque sabem amar e respeitar
Os versos divinos e infinitos.
Luciana do Rocio Mallon








O Mundo Dá Voltas


domingo, 9 de julho de 2017

Link Com Algumas Apresentações de Luciana do Rocio Mallon

https://www.youtube.com/watch?v=aKBoDF9hv88&list=PLWy0o60uHTE5A-lh824fKQKbAXrW29T7a

Chave de Coração e Chave de Cadeia

Chave de Coração e Chave de Cadeia
A Princesa Ace de Leve chegou perto da Chapeuzinho Vermelho e comentou:
- Primeiro você quase morreu por causa do Lobo Mau, depois quase foi presa por causa do Mano Calçudo e agora foi humilhada pelo Zé Droguinha...
- Por que garotas como você só se envolvem com homens estilo chave-de-cadeia?
Chapeuzinho respondeu:
- Porque todo o moço chave-de-cadeia tem a chave que abre o coração de qualquer mulher. Sem falar que um homem assim é capaz de roubar até as chaves do céu do São Pedro.
Então, Princesa Ace de Leve concluiu:
- Esta juventude não tem jeito mesmo.
Luciana do Rocio Mallon




sábado, 8 de julho de 2017

Curitiba Não Tem um Parafuso a Menos, Pois Tem um Parafuso a Mais Que é a Torre da Telepar

Curitiba Não Tem um Parafuso a Menos, Pois Tem um Parafuso a Mais Que é a Torre da Telepar
Reza a lenda que Curitiba é uma moça
Tímida, porém de corpo esguio e elegante
Com pele brilhante, gelada e frágil de louça
Vestindo, nos cabelos, uma coroa de diamante

Dizem que Curitiba, a musa dos serenos
Possui, na cabeça, um parafuso a menos
Porém o poeta descobriu em nome da paz
Que Curitiba tem mesmo é um parafuso a mais

Este parafuso é a Torre da Telepar
Que é vista em qualquer canto da cidade
Ela vira um castelo nas noites de luar
Pois sua alma é mágica de verdade

Este misterioso, forte e suave parafuso
Não deixa o espírito de Curitiba confuso
Ele protege esta ecológica terra
Das armadilhas de uma quimera.
Luciana do Rocio Mallon