domingo, 29 de novembro de 2015

Perigos da Constelação Familiar

Perigos da Constelação Familiar, Sem Orientação, Nas Escolas
O Programa Fantástico passou, neste domingo dia 29 de novembro, uma reportagem sobre bullying nas escolas.
Uma das técnicas utilizada por uma professora para identificar este problema foi a seguinte: ela pegou dois alunos, vendou os olhos deles, então colocou um segurando a mão do outro e disse:
- Este ser que você não está segurando a mão não é nenhum colega seu, ele é uma pessoa da sua família que você ama muito...
O jogo acima é uma das técnicas de uma terapia chamada Constelação Familiar. Ela é feita para resolver conflitos de parentescos. Porém, não é ideal para ser usada em sala de aula. Pois deve ser comandada apenas por um profissional especializado por envolver uma espiritualidade muito pesada.
Em 1986, eu morava em Brasília e nesta escola uma professora resolveu usar um jogo semelhante: ela pegou dois estudantes, vendou os olhos deles, então colocou um segurando a mão do outro e falou:
- Esta criatura que você não está segurando a mão não é nenhum colega seu, ele é uma pessoa da sua família que você sente muitas saudades.
Assim a menina para quem a mestra disse isto começou a chorar, caiu no cão e gritou:
“– Vô, sai daqui!                                                                        
- Você já morreu!
- Você me ameaçava e abusava de mim. Mas, eu gostava do senhor...”
Após estas palavras a garota passou a ter convulsões, como se fosse um ataque epilético e foi levada para a coordenação.
Sabem o porquê aconteceu isto?
Resposta: Porque foi usada uma técnica de constelação familiar orientada por uma pessoa que não estava preparada. Poxa, uma situação destas aumenta mais o “bullying” e o preconceito na sala de aula ainda.
Estudo Lendas, Mitos e Tradições há anos e sei que isto é muito perigoso sem a orientação necessária.
Luciana do Rocio Mallon




sábado, 28 de novembro de 2015

Corrigindo: Galo do Comercial da Maionese Heinz

Vocês viram o novo comercial da Maionese Heinz ?
Onde tem um casal apaixonado de galináceos?
Poxa, eu não sou galinha. Mas, ao ver esta propaganda, tive vontade de ser uma. Pois o galo é muito mais romântico do que muito ser humano por aí. Afinal ele tem as seguintes atitudes: dá flores, brinca de Titanic, dorme de conchinha, toma vinho em frente à lareira, tira selfies, etc.
Será que isto prova que as criaturas românticas gostam mesmo é de galinha?
Porém, de um segredo eu tenho certeza: mulher não é dinheirista. Pois eu escolheria este galo cavalheiro, pobre e amoroso da propaganda da maionese em vez do galo playboy do comercial da Volkswagen que até carro tinha. Porém era machista e convencido.
( Confissões da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon​

Galo do Comercial da Maionese Hellmans

Vocês viram o novo comercial da Maionese Hellmans ?
Onde tem um casal apaixonado de galináceos?
Poxa, eu não sou galinha. Mas, ao ver esta propaganda, tive vontade de ser uma. Pois o galo é muito mais romântico do que muito ser humano por aí. Afinal ele tem as seguintes atitudes: dá flores, brinca de Titanic, dorme de conchinha, toma vinho em frente à lareira, etc.
Será que isto prova que as criaturas românticas gostam mesmo é de galinha?
Porém, de um segredo eu tenho certeza: mulher não é dinheirista. Pois eu escolheria este galo cavalheiro, pobre e amoroso da propaganda da Hellmans em vez do galo playboy do comercial da Volkswagen que até carro tinha. Mas era machista e convencido.
( Confissões da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon​

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Lenda do Fantasma da Foto Fake

Lenda do Fantasma da Foto Fake
Paulo era um jovem bonito, porém muito tímido. Por isto, ele apenas namorava através da Internet. Ele gostava de entrar em comunidades digitais virtuais atrás de fotos de mulheres sensuais. Mas apesar de ter mais de 2000 pessoas do sexo feminino no seu perfil, este rapaz se sentia sozinho porque apenas três mulheres bem mais velhas falavam com ele pelo computador.
Um dia, lendo mensagens num grupo virtual machista, este homem viu a dica de que uma das melhores táticas para conquistar meninas no mundo cibernético era criar um perfil fake feminino fingindo ser lésbica.
Paulo, não perdeu tempo, criou uma personagem chamada Rosa Violeta e procurou no Google a foto de uma moça loira. Assim ele foi adicionando mulheres, mas vários homens queriam falar com sua nova personagem. O interessante é que Paulo passou a ser paquerado, na vida real, logo depois que inventou esta personagem falsa na rede social. Tudo estava bem até que uma garota com um perfil misterioso, chamada Branca Esmeralda, solicitou amizade cibernética com Paulo. Conversa vai e papo vem, ele notou que seus gostam combinavam. Até que o jovem pediu para que a moça se mostrasse na CAN, porém ela só aparecia do pescoço para baixo.
Num feriado, seus pais resolveu viajar para o sítio no interior e Paulo permaneceu para cuidar dos negócios da família on-line. Mas como a procura estava baixa, ele passou o feriado inteiro falando com a namorada virtual. Então ela deu o seu endereço real para que ele fosse visita-la. Quando Paulo chegou ao local, uma senhora atendeu e o rapaz perguntou-lhe:
- A Branca Esmeralda, está?                                                   
A idosa respondeu:
- Esta menina viajou.
O moço indagou:
- Viajou para onde?
A anciã respondeu:
- Para o céu!
O homem disse:
- Uma cidade chamada Céu?
A velha explicou:
- Para o Céu mesmo. Pois, ela morreu num acidente de trânsito junto com os pais há cinco anos.
- Aliás, quer ver uma foto dela para tirar esta cisma?
Deste jeito, a idosa foi para a cozinha e voltou com uma foto.
O moço olhou assustado e gritou:
- Mas, esta é a foto do meu perfil fake!
A anciã explicou:
- Não entendo destas coisas de Internet. Apenas sei que minha neta morreu com meu filho e minha nora num acidente, numa estrada, neste mesmo feriado. A coitadinha nem tinha namorado. Éramos apenas nós nesta família.
Paulo saiu correndo, entrou em sua casa e foi direito para o computador tentar contato com Branca Esmeralda. De repente, ele sentiu um calafrio atrás e quando se virou viu sua namorada virtual que comentou:
- Este é o destino dos homens que usam fotos fakes, de mulheres que já morreram, na Internet. Porém o problema foi que me apaixonei por você.
- Por favor, me dê a sua mão que eu levarei você para um lugar muito bonito...
Quando os pais de Paulo chegaram, o jovem estava morto na frente do computador. Mas havia um perfil de casal com a foto deste homem com uma garota na tela. O nome do perfil era: Paulo e Branca - Amor Além da Morte Graças a uma Foto Fake.
Luciana do Rocio Mallon





Se Você Não Achou a Metade da Laranja, Existe Crush

Se Você não Achou a Metade da Laranja, Existe Crush

Tem pessoas que vivem atrás
De um romance para trazer paz!
Da sua laranja, querem a metade
Em busca da sonhada felicidade!

Mas, às vezes, a alma apaixonada
Faz papel de idiota, boba e otária
Quando a paixão não vale nada
Vira laranja de conta bancária
Quanto a gata é estelionatária

Quando a laranja fica difícil de encontrar
Porque mais parece uma estrela distante,
Sem pensar em álcool, vá correndo para um bar
Escolher um substituto refrigerante

Pegue um Crush, que é uma bebida
Feita de laranja, sem o bagaço
Ela é uma paixão calada e escondida
Um amor platônico sem estilhaço

Cada garrafa tem sua tampa
Crush é mais antigo que Fanta
É difícil o vidro cair e quebrar
Um amor em silêncio desafia o ar.
Luciana do Rocio Mallon





domingo, 22 de novembro de 2015

O Preconceito Contra Repentistas Mulheres

O Preconceito Contra Repentistas Mulheres
Meu nome é Luciana do Rocio Mallon, resido em Curitiba e sou repentista, que é o poeta que faz versos de improviso com as palavras que as pessoas pedem na hora.
Descobri este dom, já no jardim da infância, numa brincadeira em que um aluno dizia uma palavra e outra criança deveria fazer um verso com este tema. Eu usava este jogo somente em círculos de amigos. Mas, em 2003, passei a frequentar saraus e eventos onde eu mostrava esta minha habilidade. Porém numa apresentação de repentes, um senhor de idade exclamou:
- Repentista mulher?!
- Como pode uma coisa destas?!
- O repente não admite meninas e elas não foram feitas para isto. Pois moças devem contar historinhas para as crianças e não fazer poemas de improviso.
Naquele instante resolvi ignorar aquele senhor. Depois fui às bibliotecas, à Internet e fiz entrevistas com professores para pesquisar a origem do repente. Logo, descobri que este jogo de fazer poemas com as palavras na hora, tem origem nas mulheres da Grécia. Naquela época, as moças gregas ficavam num lugar chamado Gineceu que era um espaço exclusivo para as mulheres. Lá elas exerciam várias atividades, compartilhavam conhecimentos e brincadeiras, um destes jogos era fazer versos com a palavra que outra moça pedia já que, naquela época, uma mulher além das prendas domésticas deveria saber Poesia e Música. Quando elas recebiam visitas de estrangeiras costumavam passar esta cultura para estas outras amigas. Assim a arte do repente foi se espalhando pelo mundo. Como a sociedade grega era muito rígida e preconceituosa, as mulheres viram a suas poesias, criadas no Gineceu, como um método de libertação.
Portanto, o repente, foi criado por mulheres e nada mais justo do que haver moças que exerçam este tipo de Arte, nos dias de hoje.
Quanto ao preconceito de ser uma repentista mulher, ás vezes, enfrento esta situação até hoje. Mas procuro esclarecer as pessoas de que Literatura e Poesia não tem sexo, pois a Arte é universal. O interessante é que através de pesquisas, descobri uma repentista do sexo feminino, de Portugal, da região do Alentejo, seu nome é Maia Rosa Madalena. Porém, não consegui mais informações sobre ela. Já, com relação ao Nordeste do Brasil, encontrei nomes como Maria Soledade, Mocinha da Passira, que também é bailarina folclórica, Zefinha do Chambocão e Minervina Ferreira. Porém acredito que o número de moças que exercem o repente seja bem maior. Espero que elas se manifestem cada vez mais porque só desta maneira é possível acabar com o preconceito.  
Luciana do Rocio Mallon





sábado, 21 de novembro de 2015

No Meu Tempo Band-Aid Era...

Na minha época aplicativo era um tipo de "baind-aid" gigante chamado Emplasto Sabiá, que a gente colocava na pele quando dava mal jeito.
Então, você chegava na farmácia e dizia:
- Quero um aplicativo.
Assim, o farmacêutico buscava o Emplasto Sabiá.
O interessante é que o produto era ótimo e funcionava mais do que qualquer massagem.
( Lembranças da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon​

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

O Dia Em Que Eu Quis Imitar o Penteado da Princesa Leia

O Dia Em Que Eu Quis Imitar o Penteado da Princesa Leia
Em 1979, eu tinha cinco anos de idade, e pela primeira vez, vi um episódio da série Star Wars na TV. Uma personagem que me chamou atenção foi a princesa Leia. Primeiro por ela ser uma heroína do sexo feminino, e, segundo porque eu achei o penteado dela maravilhoso.
Então pensei:
- Bem que amanhã eu poderia ir à escola com os cabelos da Princesa Leia, que são dois coques perto das duas orelhas.
- Mas, como farei isto se meus cabelos são curtinhos?
Naquele instante eu entrei na cozinha e vi um pacote com pães de mel. Logo refleti:
- Todo o pão de mel é marrom como a cor dos meus cabelos e tem o formato de um coque lateral.
Então peguei dois doces destes e coloquei na lancheira. Quando cheguei ao jardim da infância, fui ao banheiro e tentei arrumar o penteado de Leia no espelho. Assim com a ajuda de grampos coloquei os dois pães de mel acima de cada lado da orelha.
No momento em que entrei na sala de aula, todos me olharam com cara de espanto. Uma menina exclamou:
- Nossa, seu cabelo cresceu!
Eu expliquei:
- É o penteado da princesa Leia.
Mas quando a professora estava fazendo a chamada, uma abelha entrou na sala-de-aula e posou em um dos coques. Por isto eu gritei, e, rapidamente, pulei. Deste jeito, com a intenção de expulsar o inseto, minha mão bateu num dos coques sem querer e então um dos pães de mel caiu no chão.
Naquele instante todos perceberam que o meu penteado era uma farsa e deram risadas. Desta maneira, corri para o banheiro de tanta vergonha.
Será que aquela abelha fazia parte do lado negro da força?
Luciana do Rocio Mallon



quinta-feira, 19 de novembro de 2015

O Idoso Alegre e o Quinto Andar

O Idoso Alegre e o Quinto Andar
Hoje fui a um prédio, no Centro da cidade, onde faço aulas.
Toquei no botão do elevador. Desta maneira, um senhor de idade entrou primeiro e depois eu. Assim apertei o botão do quinto andar.
De repente, o idoso comentou:
- Então, com este calor, você é mais criatura que vai para os quintos?
Naquele instante, fiz uma cara de cachorra com dor de barriga.
Deste jeito, ele continuou:
- Não, eu não quis dizer quinto dos infernos...
- Na verdade, eu pensei na Quinta da Boa Vista, que é um paraíso fresco e verde...
- Mas, agora caí na real e notei que você vai para o quinto andar.
Eu, sem entender nada, desci no andar do botão em que apertei e dei uma suave risada.
( Situações Constrangedoras da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon​

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Lenda do Surgimento da Brincadeira do Amigo Secreto

Lenda do Surgimento da Brincadeira do Amigo Secreto
Reza a lenda que na época de Luís XV, na França, existia uma alcoviteira idosa chamada Rose Marie, que era a responsável por tarefas como: organizar eventos, sortear brindes e arrumar cortesãs para os nobres. Além disto, esta anciã era uma excelente poetisa e quando um nobre queria um poema para a amada, logo pedia para Rose Marie escrever alguns versos. O rei Luís XV sempre utilizava os serviços desta serviçal, apesar de não lhe dar o devido valor.
Um certo dia, Rose Marie pegou pneumonia e escreveu um poema pedindo para que Luís XV viesse visita-la. Mas ele não deu bola. Mesmo assim, a velhinha morreu.
Naquele mesmo ano, o castelo estava em crise e o rei logo pensou:
- Como farei para dar presentes, de Natal, a todos?
Naquela mesma noite, o espírito de Rose Marie apareceu num sonho e disse-lhe:
- Tenho a solução para seu problema. Sou descendente dos povos nórdicos e, antigamente, eles possuíam a tradição de presentear uns aos outros numa festa de culto aos deuses. Por isto, tive a ideia de fazer um jogo semelhante a este. Então, escreverei em pequenos papéis os nomes de cada pessoa que você gostaria de presentear e a sua pessoa deve propor que cada criatura destas pegue um bilhetinho destes. Desta maneira o nome que estiver nele será o da criatura que este ser deverá presentear e, assim, sucessivamente. Mas para esta brincadeira dar certo, existe uma condição: ninguém deverá confessar o nome sorteado até o dia da revelação. Pois a pessoa que quebrar esta regra não será feliz no ano novo. Deste jeito o jogo se chamará amigo secreto. Porém, para esta brincadeira não ficar tão séria, será possível trocar correspondências entre os colegas ocultos, desde que os mesmos não revelem os nomes reais, através de pseudônimos. Para isto, haverá uma urna discreta no final do corredor, aberta a todos, onde cartas poderão ser trocadas.
De repente, o fantasma da velhinha sumiu. O rei acordou e na sua cabeceira encontrou uma caixa de papel com os nomes de seus conhecidos, em bilhetinhos, dentro dela.
Assim surgiu a brincadeira chamada Amigo Secreto e se espalhou em todas as cortes da Europa.
Na crise de 1929, este jogo chegou à América do Norte, quando um dono de empresa, descendente de franceses, ficou triste por não poder presentear todos seus funcionários no Natal. Mas, alguns dias antes, da tão esperada data comemorativa, lembrou-se desta lenda sobre Luís XV e resolveu fazer o jogo do Amigo Secreto entre os empregados da sua firma. Deste jeito, o jogo espalhou-se em todos os países da América.
Luciana do Rocio Mallon




A Idosa X O Morador de Rua X Area Calma

Este Causo Só Quem é de Curitiba Entenderá:
A Idosa X O Morador de Rua X Area Calma
Curitiba batizou algumas ruas do centro de Área Calma com o objetivo de diminuir os acidentes na área central. Pois, nelas, agora, os motoristas só podem andar a quarenta quilômetros por hora.
Reza a lenda que uma idosa chegou perto de um morador de rua, que dorme nesta região e perguntou-lhe:
- O que você está achando da Área Calma?
O mendigo respondeu:
- Poxa, eu estou gostando porque nela já vi várias celebridades. Primeiro eu vi o anão Soneca da Branca de Neve, depois eu avistei o Bob Marley com seu cigarro da paz e após isto eu encontrei o Rubinho Barichello...
- Olhe ele ali!
A idosa olhou e comentou:
- Nossa!
- É ele mesmo!
- E pelo jeito ele está adorando a novidade.
Moral da história: Além de diminuir os acidentes, a Área Calma ainda atrai artistas do bem.
Luciana do Rocio Mallon


terça-feira, 17 de novembro de 2015

Sandália Gladiadora X Estilistas do Sexo Masculino

Sabe por que os estilistas, do sexo masculino, dizem que sandália gladiadora é brega?
Resposta: Porque eles não gostam de ver uma mulher guerreira e poderosa, estilo a personagem Xena. Pois estes estilistas preferem modelos anoréxicas, de salto alto na passarela, que mais parecem marionetes da moda elitista e consumista que tanto pregam. Para eles, as mulheres devem ser cabides para suas criações.
Portanto, empodere uma mulher: dê uma sandália gladiadora para ela. Afinal, só as personagens fortes usam este tipo de calçado: Xena, Dalila, Guerreiras Amazonas, Deusa Diana, etc.
( Descobertas da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon​

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

O Rio Virou Lama, Antes do Mar Virar Sertão

O Rio Virou Lama, Antes do Mar Virar Sertão
                              
Diz a lenda que um profeta de Mariana
No passado, falou de um jeito de arrepiar
Que o Rio Doce viraria uma ácida lama
Antes do verde sertão virar mar!

Então por culpa da negligência
Foram destruídas barragens
As lamas não tiveram paciência
E viraram tsunamis nas paisagens!

A lama leva e traz veneno
Destruindo o ecossistema
O estrago não é pequeno
Os anjos choram com pena

Para Mariana, quero a interseção de Maria
Preciso da pomba da paz para o Espírito Santo
Só um milagre é capaz de acabar com esta agonia
Santa Maria, o Brasil precisa do seu manto

Antes do mar virar sertão, o rio virou lama
Por uma luz de sabedoria, a natureza chama.
Luciana do Rocio Mallon





Pipa X Wi-Fi

Sou da época em que as crianças subiam na laje para empinar pipa e não para caçar sinal de Wi-Fi.
( Lembranças da Tia Lu )
Luciana do Rocio Mallon

sábado, 14 de novembro de 2015

Duas Bandeiras Estão no Meu Mastro de Orações: a da França e a de Minas

Duas Bandeiras Estão no meu Mastro de Orações: a da França e a de Minas

Dia treze, numa sexta-feira
De horror e pessimismo
Com muito fogo na fogueira
A França sofreu terrorismo

Já, no começo de novembro
A histórica cidade de Mariana
Foi vítima da negligência e do tempo
Ficando coberta de lama
Deixando o povo ao relento

Mariana e França são lugares distantes
Com tragédias diferentes , mas dores parecidas
Onde morreram pessoas brilhantes
Deixando muitas famílias feridas

Minhas Gerais e França tem a liberdade
Até nas bandeiras como um ideal
É preciso orar com fraternidade
Com a força do divino astral.
Luciana do Rocio Mallon




Um Amor Para Vida Toda X Uma Vida Toda Para um Amor

Eu queria um amor para a vida toda
Mas como só possuo uma paixão platônica...
consegui uma vida toda para um amor.
( Reflexões da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon​

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Lenda da Cigana da Viela de Roda

Lenda da Cigana da Viela de Roda
Na Idade Média existia uma cigana chamada Guili que gostava muito de música. Já aos quatro anos de idade tocava instrumentos musicais como rabeca, flauta e balalaika, pois tinha facilidade para tirar canções de ouvido e ajudar em consertos de instrumentos musicais.
Por isto Guili cresceu tocando músicas.
Um certo dia, sua caravana acampou em frente a uma estrada de terras celtas. Então a garota estava tocando seu pandeiro na beira deste caminho, quando de repente, escutou um barulho de uma carroça com gaita de fole à esquerda e um som de rabeca junto com cascas de cavalo à direita. Assim concluiu que pessoas estavam tocando estes instrumentos em direções opostas. Então, como um raio,  as duas carroças se chocaram em frente à menina. Através deste acidente, os dois instrumentos caíram no chão: a rabeca e a gaita de fole. Desta maneira, os dois carroceiros começaram a brigar:
- Minha gaita de fole quebrou por culpa sua!
- Minha rabeca está estragada e você terá que pagar.
Logo a cigana tentou intervir:
- Por favor, não briguem.
Mas os homens não deram bola.
Desta maneira ela pegou os instrumentos estragados, juntou os dois numa nuvem que saiu de suas mãos e desta junção surgiu um novo instrumento. Os brigões ficaram espantados com a magia que aconteceu. Assim a menina explicou:
- Este é um novo instrumento que criei misturando a rabeca com a gaita de fole, nele as cordas são tocadas pela movimentação de uma roda ligada a um eixo instalado no corpo do instrumento. Deste jeito quando a roda é colocada em movimento através de uma manivela próxima à caixa  de ressonância, as cordas são tocadas por um conjunto de teclas montadas num teclado sobre o corpo do instrumento. Já, na outra extremidade do corpo, oposta à manivela, fica o cravelhal para seis cordas que passam, três a três, pelos dois lados do teclado. O nome, deste novo instrumento, é viela de roda.
Naquele mesmo instante Guili tocou a viela de roda e o som foi tão lindo que os dois rapazes pararam de brigar. Depois a cigana fez duas vielas iguais e ofereceu a estas duas pessoas para que elas não ficassem no prejuízo.
Luciana do Rocio Mallon



Ainda Sobre Assédio: 15 Centímetros

Ainda Sobre Assédio: 15 Centímetros
Quando eu tinha onze anos de idade peguei o ônibus da linha Jardim Centauro para ir da escola até a minha casa. De repente, um homem chegou ao meu ouvido e disse bem baixinho:
- Tenho quinze centímetros de prazer.
Logo eu falei em voz alta:
- Quinze centímetros?!
- Vejam gente:
- O cara falou que tem uma reguinha!
- Mas esta régua não me interessa porque com ela não posso fazer a minha prova de Matemática.
Então as pessoas deram risada e o pervertido ficou tão envergonhado que desceu no primeiro ponto.
Ainda bem que nunca mais vi aquele maluco.
Luciana do Rocio Mallon





quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Zangando X Zangão do POLENamor

Poético é o POLENamor, o amor doce das abelhas, onde o macho não fica zangado, apenas zangão. Assim, é eterna a lua-de-mel.
( Descobertas da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon​

Vai Ter Shortinhos X Meus Joelhos Ralados

Vai Ter Shortinhos X Meus Joelhos Ralados
Em 2015, duas jovens de uma escola laica de São Paulo notaram que os rapazes podiam vestir shorts para ir à escola. Mas as meninas não podiam entrar de shorts, nem de bermuda e nem de saia. Por isto, elas fizeram uma campanha chamada “Vai Ter Shortinhos” para que as moças pudessem usar estas peças consideradas proibidas, principalmente, no calor.
Achei estranho um colégio, localizado numa região onde faz muito calor, proibir que as meninas vestissem bermudas e saias. Pois nos anos 80, na capital do Paraná, eu estudei numa rígida escola de freiras, onde o tradicional uniforme azul com listras era obrigatório. Mas, os shorts curtos, desta cor, eram liberados e mini-saia “prissada” xadrez também.
Como em Curitiba faz muito frio, eu usava os shorts nos dias de calor e quando tinha Educação Física porque sempre fui muito desastrada, vivia ralando os joelhos e as calças compridas ficavam todas furadas. Ás vezes, quando o calor não era tanto, eu colocava os shorts por baixo e a saia prissada xadrez por cima. Normalmente, somente na hora das aulas de ginástica, tirava a saia e ficava com os shorts.
Como eu caia muito de joelhos no chão, usar shorts e saia era uma questão de economia. Pois uma calça rasgada sempre deu mais prejuízo do que joelhos ralados. No meu caso, não havia joelheira de “courino” que durasse.
Depois cresci, tornei-me muito “frioenta”, por isto calças e saias compridas passaram a fazer parte de noventa por cento do meu armário. Assim notei que shorts e mini-saia não tinham mais nada a ver com a minha nova personalidade. Mas foi na idade adulta que entendi aquele famoso poema da escritora Clarice Lispector que diz:
“Queria voltar a ser criança porque os joelhos ralados curam bem mais rápidos que os corações partidos.”
Luciana do Rocio Mallon
                                                                                                                           



Mãe de Autista

Mãe de Autista

Toda a divina mãe de autista
É uma joia rara, uma ametista
Pois foi escolhida para criar com luz
Um anjo suave com asas azuis!

Quando ela descobre pela primeira vez
Que seu filho é um autista, talvez um diferente
Ela pode derrubar todas as peças do xadrez
Sem saber se conseguirá andar para frente

Mas, mãe de autista, não fique triste
Pois todo o autista é um ser profundo
Ele sabe que a verdadeira e real magia existe
Por isto não vive só em seu próprio mundo

Ele traz seu mundo para todo o universo
Com suas estrelas brilhantes e cintilantes
Pintando a sua história com o doce verso
Porque seus dons são tintas radiantes!

O autista leve pode estudar e trabalhar
Mesmo com dificuldades motoras e sociais
Pois ele é um anjo que voa pelo ar
Em diversas dimensões astrais

Toda a divina mãe de autista
É uma joia rara, uma ametista
Pois foi escolhida para criar com beleza
Uma pessoa surpreendente com certeza.
Luciana do Rocio Mallon






quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Cunha X Unha

Hoje no salão de beleza uma senhora, com unhas compridas, sentou na cadeira e disse:
- Quero que tirem o Cunha.
Naquele instante a manincure pegou o alicate e foi cortando as unhas da moça de um jeito bem curto. Assim, a cliente gritou:
- O que é isto ?!
A manicure comentou:
- A senhora não queria que tirasse a unha?!
A freguesa exclamou:
- Eu quero que tirem o CUNHA!
- O problema é que, no Brasil, parece que todo mundo é surdo.
( Cenas que a Tia Lu vê )
Luciana Do Rocio Mallon​

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Tipos de Homens Panos de Chão

Tipos de Homens Panos de Chão

Tem uma frase machista que afirma que homem que é macho tem que passar o rodo.
Em compensação o cantor sertanejo Israel Novaes afirmou que quem passa muito o rodo, acaba virando pano de chão.
Na realidade, existem muitos homens estilo panos de chão, que analisaremos abaixo:
Pano de Prato:
Este tipo de homem se faz de bom pai de família, mas vive enganando a esposa. Pois frequenta boates e tem várias amantes. Por isto, ele é considerado o pano de prato que virou trapo de chão.
Saco do Papai Noel:
Esta espécie de rapaz é aquele que só visita os filhos e os próprios pais apenas no Natal e faz questão de colocar o CD da Simone com aquela música: “ Então, é Natal !”. Por isto é o saco do Papai-Noel que virou pano de chão.
Tapete Vermelho:
Este tipo de homem é um verdadeiro “pirigueto”. Pois seu sonho é ser artista e brilhar na TV. Geralmente, escreve poesias e toca violão. O problema é que ele seduz e paquera mulheres da área cultural com esperanças de que estas mulheres possam trabalhar como empresárias, gratuitamente, para este cara. Afinal, este moço é um tapete vermelho que virou pano de chão.
Flanelinha:
Este modelo de homem só namora mulher que tem carro, casa própria, e, emprego fixo. Mas o carro precisa ser de última geração. Todo o final de semana ele faz questão de lavar o automóvel da parceira, porém o objetivo é se exibir com o carro para outras mulheres mais tarde. Este é o real flanelinha que virou trapo de chão.
Guardanapo de Tecido:
O rapaz desta espécie é aquele que não gosta de pagar nada para as mulheres. Geralmente, quando leva a parceira para sair, ele usa aquela velha desculpa:
- Esqueci a carteira em casa!
Ainda por cima, escreve mensagens no guardanapo de papel e manda o garçom levar até a moça que está na outra mesa.
Este é o verdadeiro guardanapo de tecido que virou pano de chão.
Na verdade, todos estes tipos de homens são trapos do mesmo tecido.
Luciana do Rocio Mallon





Outras Lendas Sobre Travesseiros

Outras Lendas Sobre Travesseiros
Ontem postei, neste mesmo espaço, algumas superstições sobre travesseiro que uma senhora me contou no mesmo dia, entre elas está o costume de não doar travesseiros usados porque há o risco do presenteado roubar os seus sonhos.
Hoje a mesma idosa veio conversar comigo novamente e acrescentou que se ofertamos nosso travesseiro usado a alguém, além da pessoa pegar nossos sonhos, ela também pode descobrir os segredos que guardamos no nosso subconsciente porque durante a noite nosso cérebro solta um tipo de energia que fica grudada neste objeto. Além disto, esta anciã me contou lendas sobre o tema que postarei abaixo:
O Travesseiro do Bandido
Era uma vez um marginal chamado Zé, que roubava e matava as pessoas. Um certo dia, este assaltante foi morto numa batalha com outros bandidos. Então sua esposa resolveu doar todos os seus objetos, inclusive o travesseiro. Mas esta almofada de dormir foi parar num orfanato de irmãs de caridade e acabou sendo doado para uma menina chamada Angela. Naquela mesma noite, esta garota teve um pesadelo onde um homem matava pessoas. Deste jeito, a pobre acordou na metade da noite chorando. O interessante é passou acontecer a mesma coisa em todas as madrugadas. Assim a madre superiora foi chamada para ir até o quarto da órfã. Desta maneira esta freira olhou para o travesseiro, pegou neste objeto, sentiu uma sensação estranha e resolveu jogar esta almofada de dormir fora. A partir daquele dia, Angela nunca mais teve pesadelos. Porém algumas semanas depois a madre superiora abriu o jornal e viu a seguinte manchete:
“- Esposa de Bandido Morto Doa Objetos Para Instituições de Caridade.”
Porém ela se assustou ao ver, neste mesmo periódico, uma foto da mulher do ex-assassino dando um travesseiro para a secretária do orfanato.
O Travesseiro do Enteado
Robson era um jovem viúvo, pai de um menino chamado Felipe, que tinha se casado com uma mulher chamada Márcia. Então ele resolveu se mudar com o filho e o cachorro de estimação para a casa da nova esposa. Porém com o passar dos dias, ele observou que Felipe começou a ficar doente do nada, pois tinha febre e tossia sem nenhuma explicação. O comportamento do cão também mudou porque rosnava em direção ao travesseiro do garoto. Um certo dia, o menino desmaiou no quarto e Robson ficou desesperado. De repente, o cachorro entrou e rasgou o travesseiro com seus dentes e patas. Mas de dentro dele saíram objetos estranhos com velas e fitas. De repente, Márcia entrou no quarto, ao ver aquilo tudo, foi embora e nunca mais voltou.
Luciana do Rocio Mallon


Paródia do Poema Dom

Peço desculpas aos amigos do PT, do PSOL e do PSDB, mas eu precisava postar esta paródia, que fiz, do poema chamado Dom da Kolody:
As pessoas tem um dom que todos podem ver sem fuzuê
 Deus dá a todos uma estrela, umas colocam na bandeira do PT
 Outros fazem da estrela um Sol, na bandeira do PSOL
 Outros voam como tucano pensando que é rouxinol
 Como fiquei de fora, sem partido, só quero a luz do farol.
( Paródia da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon​


segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Lenda do Travesseiro

Lenda do Travesseiro
Hoje eu estava deixando dois travesseiros velhos, em frente à lixeira da minha residência, caso alguém desejasse reutilizar os objetos. Quando, de repente, uma senhora exclamou:
- Não faça isto!
Eu perguntei:
- Por que?
A idosa explicou:
Porque você não deve dar seu travesseiro velho para ninguém. Pois o novo dono pode roubar os seus sonhos, ato inconsciente que fará mal para você e para ele. O travesseiro surgiu no Antigo Egito e conforme este povo, o deus dos sonhos quando queria realizar um pedido de alguém, pegava o travesseiro desta pessoa e presenteava a criatura transformando um dos seus sonhos em realidade. Mas se o travesseiro fosse doado a outra pessoa, os pedidos não se realizavam e quem ficou com os sonhos alheios tinha a vida amaldiçoada. Quando eu era criança, existia a lenda do Anjo dos Sonhos. Pois de sete em sete anos, era aconselhado a escrevermos nossos sonhos num papel e colocar dentro do travesseiro para que o Anjo dos Sonhos realizasse nossos pedidos. Porém, contarei um segredo: muitas magias ruins, também, são feitas colocando objetos dentro do travesseiro do inimigo. O ideal é queimar o travesseiro usado e não doa-lo.
Após falar estas palavras, a velhinha se despediu e foi embora.
Luciana do Rocio Mallon




Paródia: Segura o Chucky

Paródia: Segura o Chucky
Como as festas com os sucessos dos anos 80 e 90 estão na moda e as comemorações de  Halloween explodiram no último mês, resolvi fazer uma paródia da música da banda “É o Tchan”:
                                
Boneco que é assassino
Nunca se endireita
Assusta o pobre menino
Que na cama, nem se deita

No Halloween ele não vai ,vai
No Halloween ele não vai ,vai

Boneco que tem defeito
Quebra até o vaso
Não tem bateria direito
E tem faca até no braço

Não é Fofão, nem boneca da Xuxa e nem Homem de Aço
Este boneco assusta mais do que um triste palhaço

No filme de terror, você vê o resultado
No filme de terror, você vê o resultado
Segura o Chucky, amarra o Chucky
Segura o Chucky, Chucky, Chucky.
Luciana do Rocio Mallon



sábado, 7 de novembro de 2015

As Músicas da Moda e os Garis do Caminhão

As Músicas da Moda e os Garis do Caminhão

Sempre respeitei e continuo respeitando os garis. Pois eles mantêm a cidade limpa com afinco e esforço. Inclusive, anos atrás, eles costumavam cantar enquanto passavam, com o caminhão, pegando o lixo das residências. Então, naquela época, fiz um poema intitulado Canários da Limpeza em homenagem a estes lixeiros animados.
Há uma semana comentei isto com minha avó:
- O problema é que, neste ano de 2015, percebi que os garis do caminhão não estão mais cantando, e, sim urrando e berrando enquanto recolhem os sacos das casas.
Ela explicou:
- Eu lembro-me que, nos anos quarenta, os trabalhadores de limpeza cantavam músicas de Frank Sinatra. Nos anos cinquenta passaram a cantarolar rock de Elvis e seus amigos. Já na década de sessenta os garis colocavam para fora a Bossa Nova. Logo, nos anos setenta, começaram a imitar Roberto Carlos e Jhon Travolta. Na década de oitenta os trabalhadores de limpeza cantavam Michael Jackson...
Desta maneira complementei:
- Nos anos noventa os trabalhadores da limpeza cantavam É o Tchan, principalmente, os sucessos “Segura o Tchan” e “Boquinha da Garrafa”. Bem na década seguinte partiram para funks de diversos autores e agora estão gritando toda a vez que recolhem o lixo, com a ajuda do caminhão, de madrugada. O meu sonho é que os garis voltem a cantar músicas dos anos setenta e oitenta como faziam antes. Pelo menos assim, eu me lembraria de uma parte divertida da minha infância pela noite adentro.
Luciana do Rocio Mallon



Mariana Pede Socorro

Mariana Pede Socorro

No cinzento e triste dia seis de novembro
Houve uma tragédia que ficará marcada no tempo

Em Mariana, Minas Gerais, a terra estremeceu
Deste jeito, romperam-se barragens
A cidade inteira ficou no breu
Em duras e sujas visagens!

Talvez isto seja a fúria da natureza
Que está cansada de ser agredida
Ás vezes ela fica braba com certeza
Quando vê sua alma sendo ferida!

Porém as piores e cruéis dores
Ficaram para os moradores,
Que são trabalhadores inocentes
E não merecem virar indigentes!

Romperam-se as barragens e o morro
Por isto, Mariana pede socorro

Não se sabe se a natureza perdeu a paciência,
Ou, se foi descaso ou pura negligência
Só se sabe que povo de Mariana pede clemência
Vamos ajudar estas pessoas com inocência.
Luciana do Rocio Mallon





Mariana Pede Socorro

Mariana Pede Socorro

No cinzento e triste dia seis de novembro
Houve uma tragédia que ficará marcada no tempo

Em Mariana, Minas Gerais, a terra estremeceu
Deste jeito, romperam-se barragens
A cidade inteira ficou no breu
Em duras e sujas visagens!

Talvez isto seja a fúria da natureza
Que está cansada de ser agredida
Ás vezes ela fica braba com certeza
Quando vê sua alma sendo ferida!

Porém as piores e cruéis dores
Ficaram para os moradores,
Que são trabalhadores inocentes
E não merecem virar indigentes!

Romperam-se as barragens e o morro
Por isto, Mariana pede socorro

Não se sabe se a natureza perdeu a paciência,
Ou, se foi descaso ou pura negligência
Só se sabe que povo de Mariana pede clemência
Vamos ajudar estas pessoas com inocência.
Luciana do Rocio Mallon





terça-feira, 3 de novembro de 2015

Poema de um Absorvente Higiênico - Parte II

Poema de um Absorvente Higiênico – Parte II

Eu sou um objeto que não mente
Pois sou um higiênico absorvente
Feito de celulose e papel siliconado
Pela cor vermelha, sou apaixonado

Sou uma nuvem leve e branca
Onde pétalas de carmim
Pousam de maneira franca
Numa paixão sem fim

Sou uma pomba suave e alva
No céu do sangrento inferno
Que com a magia da palma
Deixa este momento terno

Eu sou um objeto que não mente
Pois sou um higiênico absorvente
Feito de celulose e papel siliconado
Porém estou depressivo e chateado
Porque estou sendo trocado

Pelo coletor menstrual
Que veio de outro astral
Para garantir a ecologia
Pois ele tem harmonia
O coletor com forma de funil
É sucesso em todo o Brasil
Mas se for para o bem-estar
Eu precisarei aceitar!

Um dia eu já fui feito de pano
Sem nenhum tipo de engano
Hoje, sou um higiênico absorvente
Talvez eu desapareça, minha gente.
Luciana do Rocio Mallon









Protesto dos Indios Após Feriado X Tempo Fechado

Protesto dos Indios Após o Feriado X Tempo Fechado
Muitos curitibanos aproveitaram o feriado do dia 2 de novembro para irem ao litoral, dentre eles estavam minha amiga Patrícia e seus familiares. Como ela trabalha em shopping e só entra no serviço á tarde, decidiu pegar o caminho de volta para Curitiba, no dia três, pela manhã. Porém, a moça foi surpreendida na BR 277 por um protesto de índios. Deste jeito ela chamou o indígena mais velho e perguntou:
- Eu sei que existe índio da chuva...
- Mas será que o senhor poderia arrumar o índio do Sol?
- Pois há mais de quinze de dias chove em Curitiba e o tempo ficou nublado nas praias, neste feriado.
Então, o cacique deu um objeto chamado Filtro dos Sonhos para ela. Deve ser porque Sol, em Curitiba, durante estas semanas não é nada mais do que um sonho.
Luciana do Rocio Mallon



segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Estou Desapontado

Qual foi a música que o lápis cantou para o apontador?
Resposta: Estou desapontado...
E a sua lâmina é tão grandeeeeeeee,
Que você tira casquinha de mim a todo instante

Quero sentir o aço de sua lâmina
Como se fosse uma guilhotina
Quero dar esta flâmula
Que sempre me desatina

Porque estou desapontado...
E a sua lâmina é tão grandeeeeeeee,
Que você tira casquinha de mim a todo instante.
Luciana Do Rocio Mallon​

Assédio X Maníacos Perto das Escolas

Assédio X Maníacos Perto das Escolas
Quando eu era criança, minha mãe me aconselhava a ficar longe de homens, com carros, que poderiam ficar perto da escola. Assim ela me contou que, durante os anos cinquenta, quando fazia o primário, precisava andar algumas quadras para chegar até sua casa. Uma vez, minha mãe estava fazendo o trajeto com suas colegas. Quando, de repente, um homem parou o carro ao lado delas e mostrou os órgãos genitais. Deste jeito, elas saíram correndo. Mas o maníaco não parou por aí e passou a perseguir várias meninas daquela escola durante um bom tempo.
Desta maneira, passei a ficar atenta toda a vez que saia do colégio e a história permaneceu gravada em minha memória.
O tempo passou e, em 2015, a organização pelos direitos das mulheres, chamado Think Olga, depois do episódio envolvendo comentários maldosos de cunho sexual sobre a menina Valentina que participou de um programa de TV, resolveu lançar uma campanha chamada Meu Primeiro Assédio, onde mulheres postaram sobre este assunto. Ao ler os relatos, achei várias histórias parecidas com a da minha mãe, porém que aconteceram com meninas diferentes, em locais diferentes e datas diferentes. Nestes causos também os tarados ficavam nas ruas próximas às escolas, com seus carros, e abordavam as estudantes com a intenção de mostrar as partes íntimas.
Por isto, é importante que a mãe ou alguma mulher adulta consiga levar e trazer as crianças para a escola com o objetivo de garantir segurança. Quando isto não for possível é necessário aconselhar as meninas a andarem em grupos e em ruas bem movimentadas.
O ideal seria que um ser humano respeitasse o outro. Porém como esta evolução ainda não aconteceu, os diálogos sobre assédio e segurança precisam ser mantidos em casa.
Luciana do Rocio Mallon



Sobre o Menino Que Quebrou a Sala de Aula e Foi Parar na Internet

Sobre o Menino Que Quebrou a Sala de Aula e Foi Parar na Internet

Semana passada, um causo chocou várias pessoas: professores filmaram um menino pequeno quebrando uma sala de aula e postaram no Youtube. O link foi parar nas redes sociais e transformou-se em viral.
Porém, algo que me assustou mesmo, foi o relato de uma amiga professora depois que este filme se popularizou. No dia seguinte, um aluno seu tentou quebrar os objetos na sala escolar. Então, ela perguntou-lhe:
- Por que você está fazendo isto?
O moleque respondeu:
- Porque que eu quero ficar famoso igual aquele estudante que quebrou tudo na escola.
Infelizmente, esta é a geração “selfie”, que se importa mais com a vaidade do que com a harmonia do grupo a qual pertence. Pois são crianças e jovens que correm atrás de fama momentânea em vez de pensarem no futuro e que o governo tenta “proteger” proibindo palmadas educativas. Portanto, cabe aos pais mostrar aos pequenos os verdadeiros valores porque eles devem vir educados de casa para a escola. Os professores cometeram um deslize ao postar o filme na Internet, mas o principal erro foi da família destes menores. Pois, na minha infância, se eu aprontasse a metade que estes meninos fizeram, um chinelo do modelo Havaianas estaria me esperando em casa.
Luciana do Rocio Mallon





domingo, 1 de novembro de 2015

Erros de Apropriação Cultural Mais Comuns em Redes Sociais

Erros de Apropriação Cultural Mais Comuns em Redes Sociais

Apropriação cultural é o uso de algumas características específicas de uma cultura por um grupo cultural diferente.
Nas redes sociais, isto anda cada vez mais gritante. Houve o caso de uma instrutora de Arte Indígena, de pele branca, que dava aula deste tipo de artesanato para suas alunas que, também, tinham pele clara. Então ela postou numa rede social suas alunas junto com o trabalho de arte delas. Mas na legenda cometeu um erro gravíssimo. Pois escreveu: “Minhas Indias”, sendo que nenhuma estudante era indígena pura. Logo, uma moça, de etnia indígena pura ficou chateada e, com razão, pois a professora de Artes cometeu o erro de apropriação cultural ao escrever que suas estudantes eram índias.
Quando surgiu a novela Caminho das Indias, pela primeira vez, houve uma explosão de aulas de balé indiano em várias academias. Então uma instrutora desta modalidade de dança, tirou foto de seu grupo de bailarinas e escreveu na legenda embaixo: “ Gatas Indianas”. Assim uma jovem de nacionalidade indiana, que mora no Brasil, reclamou porque houve apropriação cultural. Afinal nenhuma daquelas bailarinas nasceu na India.
Não há nada que impeça alguém de estudar as artes de outras culturas. Porém, devemos respeita-las e classificar as coisas como, realmente, são. Pois é errado chamar uma brasileira de indiana, por exemplo.
Luciana do Rocio Mallon