terça-feira, 30 de setembro de 2014

Tinha um Cavalete no Meio da Calçada

Tinha um Cavalete no Meio da Calçada

Tinha um cavalete no meio da calçada
Desviei deste objeto e quase fui atropelada!
Na eleição sou obrigada a andar no meio da avenida
Cavaletes sempre deixam uma pessoa ferida

No meio da noite surgiu uma braba ventania
Que levou os cavaletes para o meio da rodovia
Um motoqueiro passou num cavalete cruel
Voou pela estrada e quase foi para o céu!

Tinha um cavalete no meio da calçada
No meio da calçada tinha um cavalete
Que fez uma criatura ser atropelada
Lá, agora, há uma cruz e um ramalhete.
Luciana do Rocio Mallon



segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Velório do Orkut

Velório do Orkut
Fui convidada para um evento famoso:
O velório do Orkut no dia 30 de setembro
De um jeito melancólico e maravilhoso
Desta rede social é claro que eu me lembro!
                                               
Ela tinha comunidades com nomes diferentes
Onde o humor e alegria não ficavam ausentes!
Você podia ver o perfil de quem lhe fazia uma visita
De uma forma indiscreta, escandalosa e nada bonita!
                                                                           
Porém chegou o Twitter com o Facebook
Com promoções e um novo look!
Assim, o Google adotou o Orkut chateado
Mas, pelos correntes ele foi ultrapassado!

Os usuários salvaram suas fotos antigas
E outras lembranças adormecidas!
Dia 30 de setembro o Orkut será sepultado
Mas, sua recordação nunca será deixada de lado.
Luciana do Rocio Mallon







A Greve dos Bancos e a Inocência

A Greve dos Bancos e a Inocência
Moro em frente a uma praça florida e por isto costumo admirar a paisagem da minha janela. Neste domingo vi uma menina, de uns quatro anos de idade, com os braços grudados num banco e aparentando não querer sair do lugar. Pois, sua avó gritava:
- Laura, vamos para casa!
Então cheguei perto e perguntei:
- O que houve?                               
A menina respondeu:
- Eu ouvi na televisão que terça –feira terá greve de bancos. Por isto, tenho medo de que este banco da praça entre em greve e não queira voltar de novo. Eu até dou razão dele estar brabo. Afinal, ele está riscado e com uma parte arrebentada. Mas, eu amo muito este banco.
Desta forma, eu expliquei:
- Criança, não se preocupe, pois a paralisação será dos bancos de dinheiro, e , não dos bancos de praça.
Ao escutar isto, a menina beijou o banco e foi embora contente para casa.
Luciana do Rocio Mallon




domingo, 28 de setembro de 2014

Lenda do Júlio Iglesias e o Gato Preto

Lenda do Júlio Iglesias e o Gato Preto
Soube, através da mídia, que o cantor Júlio Iglesias fará um show em Curitiba no mês de outubro, neste ano de 2014. Logo me lembrei da Lenda do Gato Preto que foi descrita, alguns anos atrás, pelo jornalista Dante Mendonça e pelo apresentador Ratinho, que fazia um programa policial na época. Então conversando com ex-funcionários de uma boate com nome de bicho, consegui detalhes sobrenaturais sobre a noite em que Júlio Iglesias cantou lá.
Antes das atuais lendas famosas, do século vinte e um, sobre felinos em Curitiba como: Gato Bóris, Gato Kiko e Gata Nina, outro bicho fez muito sucesso nos anos noventa: um felino negro que habitava uma casa noturna chamada Gato Preto.
Dizem que nesta casa de shows, apareceu um filhote de gato com cor escura. Então a cozinheira passou a alimentar o bicho. Esta funcionária era fã do cantor Júlio Iglesias. Reza a lenda que sempre quando ela colocava um disco deste cantor, na cozinha, logo o felino negro aparecia.
 Um certo dia, esta moça soube que Júlio Iglesias estaria em Curitiba. Deste jeito ela acendeu uma vela colorida, pois diz o mito que as parafinas multicores tem energias que aproximam os fãs dos seus ídolos. Quando esta donzela acendeu o objeto, o bichano escuro apareceu e a moça orou olhando para este animal:
- Gato preto, animal místico que tem sete vidas e que é fã do meu cantor favorito, faça com que meu ídolo venha cantar no meu ambiente de trabalho!
Na noite em que o cantor estava hospedado, na capital do Paraná, ele resolveu fugir do hotel, todo vestido de preto, para se aventurar na noite curitibana. Desta maneira este artista entrou na boate Gato Preto e falou ao pianista:
- Eu quero cantar a música Begin The Beguine!
 Porém o músico respondeu:                                                          
- Eu só cantaria esta canção para o Júlio Iglesias!
O cantor explicou:
- Mas, eu sou Júlio Iglesias!
A cozinheira reconheceu a voz do seu ídolo, porém desmaiou de emoção.
Naquele instante a polícia chegou e tirou a celebridade do local, que comentou:
- ! No compreendo!
- Me gustaria cantar Begin The Beguine solamente!
Em setembro de 2014, em entrevistas para jornais locais, Júlio Iglesias confirmou que quase cantou numa casa noturna curitibana há alguns anos.
Há boatos dizendo que a linda cantora morena Kate Perry, quando veio à Curitiba, colocou uma peruca loira para conhecer o Gato Kiko da Loja Kisses, sem ser incomodada por fãs e que o ex-menudo Roy visitou o Gato Bóris da Livraria Trovatore. Mas, estas são outras histórias...
Luciana do Rocio Mallon








Lendas da Estátua de Lucy do Cemitério

Lendas da Estátua de Lucy do Cemitério
No Cemitério Municipal São Francisco de Paula, localizado em Curitiba, existe a estátua do túmulo da menina Lucy, que possui muitas lendas urbanas. Por isto, leremos algumas abaixo:
A Menina e o Jardim de Flores:
 Há alguns anos, na capital do Paraná, existia uma menina graciosa chamada Lucy, que morava num casarão junto com os seus pais e vários empregados. Além de: babá, arrumadeira, cozinheira e jardineiro, que eram calmos, naquela mansão havia também uma governanta muito rígida com fama de bruxa. Esta serviçal não deixava Lucy aproximar-se das flores do jardim.
Um certo dia, a babá da garota faltou e a governanta estava atarefada com muitos afazeres. Então, a menina aproveitou a oportunidade para brincar no jardim. Deste jeito, ela arrancou todas as flores e começou a dançar com as pétalas na barra do seu vestido. De repente, a governanta chegou e gritou:
- O que é isto, sua travessa?!
- Colocarei você de castigo, sem que seus pais saibam!
- Tomara que você morra semana que vem!
A criança ficou com medo e fugiu para seu quarto.
Quando a mãe de Lucy chegou em casa, a governanta comentou sobre a atitude de sua filha. Mas, a mulher não ligou muito, pois notou que se tratava de um gesto inocente. Quando a mãe abriu o quarto da filha, a menina mostrou flores, que ainda estavam na barra do seu vestido e disse:
- Estas flores são para você, mamãe.
Assim a mulher emocionada abraçou a criança.
Uma semana depois, sem razões aparentes, Lucy faleceu. Então, seus pais resolveram fazer uma escultura retratando a menina com flores na barra do vestido e colocaram no seu túmulo.
A Garota Que Foi Salva Pela Estátua:
Dona Assunta comentou que quando, também, tinha cinco de anos idade foi com sua família a um funeral de um parente no Cemitério Municipal São Francisco de Paula. Mas resolveu escapar da cerimônia para passear no campo-santo. No meio do caminho, um homem mal encarado começou a persegui-la. Desta maneira, a garota resolveu esconder-se entre os túmulos. Quando, de repente, uma outra menina apareceu do nada e disse-lhe:
- Eu notei que você está sendo perseguida. Por isto, colocarei no seu corpo as pétalas destas flores, que estão na barra do meu vestido, e desta forma você ficará invisível por uma hora. Mesmo assim é bom você esconder-se dentro da cripta ao lado.
Assunta obedeceu a sua nova amiga e ficou dentro do mausoléu. De repente, apareceu a tia da criança gritando:
- Assunta!
-Assunta, onde está você?!
A pequena saiu do mausoléu e abraçou a mulher que perguntou:
- O que houve?
A criança respondeu:
- Um homem começou a me perseguir. Mas, uma menina com flores na barra do vestido, me salvou.
A moça indagou:
- Como era esta outra garota?
Naquele instante, Assunta parou em frente a um túmulo e apontou:
- Ela era igual a esta estátua.
Luciana do Rocio Mallon









quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Sobre as Lendas, Veja o que Recebi "In Box"

Sobre as Lendas, Veja o Que Recebi “in box”
- Luciana, vão lançar algumas lendas parecidas com as suas, em quadrinhos.
- Você não fará nada?
- Não farei nada porque isto chama-se intertextualidade. Na realidade, não vejo problemas em um autor fazer "intertextualidade" com as minhas obras, pois lendas pertencem ao domínio popular. Eu fico mais chateada por ser barrada em lugares por motivos pessoais e não artísticos.
- Você diz isto porque é mulher e não tem sangue nas veias.
- Já que você deu um argumento machista e ultrapassado, tentarei explicar usando uma estratégia que os homens, iguais a você, entendem:
- Imagine que minhas lendas formam uma mulher muito bonita. Neste caso os desenhistas deram um banho de loja nesta mulher através dos quadrinhos, como fazem nas modelos em revistas de moda. Mas o meu livro é uma espécie de revista Playboy sem “photoshop”, onde mostro as lendas nuas, cruas e sem censuras.
Luciana do Rocio Mallon 

Não Cutuque a Onça e Não Entre na Jaula do Tigre

Não Cutuque a Onça e Não Entre na Jaula do Tigre

Não cutuque a onça, aconselha o idoso
Com um olhar sábio, meigo e cuidadoso
Mas, neste ditado, eu acrescentaria
Uma informação de grande valia:

Não cutuque a onça e não pule na jaula do tigre
Para que você não morra ou tenha um acidente triste!
Há alguns meses, no Paraná, um garoto perdeu um braço
Porque no tigre tentou dar um abraço!

Em Nova Délhi um rapaz, aparentemente, embriagado
Pulou dentro da jaula do tigre, coitado
E acabou sendo devorado!

A culpa não foi dos tigres e sim do ser humano
Que retira o animal da vasta natureza
Para servir de escravo debaixo do pano
Assim, o homem causa uma grande tristeza!

Agora, aproximar-se de tigres virou mania
Mas, isto é uma loucura que não traz alegria!
Já vi gente que entrou nas garras do Leão por culpa do imposto
Isto é uma injustiça que só causa corrupção e desgosto!

Conheço gente que ganhou bico de papagaio
Sei de gente que entrou na boca do urubu
Sempre sai um bicho de dentro do balaio
Que é mais horrível do que um tribufu!

Não é só porque o tigre é branco que ele é de paz
Não é só porque o tigre é de bengala que ele não tem movimento
Por favor, não se aproxime da jaula do tigre, rapaz
Pois isto poderá causar angústia e tormento

Não cutuque a onça com a vara curta
Não se aproxime da jaula do tigre
Não fique com sua segurança turva
Juízo é uma qualidade que ainda existe.
Luciana do Rocio Mallon












terça-feira, 23 de setembro de 2014

Não Entendo a A Moda de Chegar Perto do Tigre

Não sei que moda é esta de se atirarem na boca do Tigre.
Conheço gente que entrou nas garras do leão, por culpa do Imposto de Renda; pessoas que penetram na boca do urubu e humanos que ganharam bico de papagaio...
Reza a lenda que em Nova Délhi um rapaz bêbado atirou-se na toca do tigre, foi mordido e morto. Logo surgiu o boato de que o animal passou mal depois disto e foi constatado excesso de álcool no sangue do bicho.
( Sustos da Tia Lu )

Lenda da Capivara Mágica do Parque Barigüi

Lenda da Capivara Mágica do Parque Barigüi
                                                                    
Reza a lenda que quando o pirata e mago Zulmiro chegou em Curitiba, ele decidiu enterrar o seu baú de tesouros debaixo dos túneis das Mercês. Mas ele precisava de um bicho para ser o guardião desta arca. O problema é que os animais da região não aceitaram a sua proposta. Deste jeito este homem ficou triste e decidiu repousar debaixo de uma árvore quando, de repente, uma capivara disse-lhe:
- Soube que procura um animal para ser guardião do seu tesouro, que fica debaixo da terra e que nem a toupeira e muito menos a anta, que são do ramo ,aceitaram a sua proposta. Porém eu quero esta missão.
Desta maneira, a capivara virou uma espécie de vigia e permaneceu de tocaia nos túneis.
Um certo dia este bicho ouviu passos de ladrões se aproximando. Por isto, com medo de que os bandidos roubassem o tesouro, a capivara engoliu o baú. Desta forma os marginais se decepcionaram ao ver que no lugar de um arca, havia um animal e voltara para a superfície.
Zulmiro ao descobrir o ocorrido comentou com a capivara:
- Parabéns pela sua atitude!
- Em forma de agradecimento, como sou bruxo, libertarei você desta missão de ser guardiã debaixo do solo e darei de presente umas terras que no futuro se chamará Parque Barigüi. Lá você se proliferará em paz. Porém tem mais detalhes: além de receber tudo isto, você ganhará a vida eterna e se uma pessoa fizer carinho em seu pelo, ela receberá o tesouro que está dentro de sua barriga. Pois, no mesmo instante, você vomitará o baú precioso por inteiro.
Dizem que é por causa desta lenda que o Parque Barigüi é cheio de capivaras e que a capivara do tesouro continua lá esperando para ser tocada e desta forma presentear o felizardo.
Luciana do Rocio Mallon





segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Cafajestes X Doenças Psicossomáticas

Tem muito cafajeste, por aí, que além de enganar mulheres sérias, manda os primos ameaçá-las.
Depois o sujeito desmaia por aí e não sabe o porquê.
Sempre vi homem sem-vergonha morrer das piores doenças, a maioria de origens psicossomáticas.
Por que será?
Ora, uma menina magoada pode gerar tanta energia negativa capaz de influenciar na saúde do canalha.
Agora, imaginem o que várias mulheres iludidas podem fazer com a aura do crápula!
Portanto: homens, NÃO enganem as garotas legais, aquelas que apoiam as suas carreiras e se preocupam, de verdade, com vocês.
Se acham que elas estão fora dos padrões de beleza, para quê iludi-las?
Isto não vale a pena porque além de canalhice, vocês estão arriscando a própria saúde.
( Dicas da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon

sábado, 20 de setembro de 2014

Menos Impostos Para Produtos Especiais

Na minha opinião, empresas que produzem equipamentos para pessoas com necessidades especiais NÃO deveriam pagar impostos. Pois, assim seus produtos sairiam mais baratos ao consumidor.
Poderiam estar livres de impostos firmas que fabricam, por exemplo: muletas, cadeiras de rodas, aparelhos de audição e óculos de grau.
Poxa, as lentes dos meus óculos custam quase um salário mínimo.
Isto é um absurdo!
( Desabafos da Tia Lu )
Luciana do Rocio Mallon

Menos Impostos Para Produtos Especiais

Na minha opinião, empresas que produzem equipamentos para pessoas com necessidades especiais NÃO deveriam pagar impostos. Pois, assim seus produtos sairiam mais baratos ao consumidor.
Poderiam estar livres de impostos firmas que fabricam, por exemplo: muletas, cadeiras de rodas, aparelhos de audição e óculos de grau.
Poxa, as lentes dos meus óculos custam quase um salário mínimo.
Isto é um absurdo!
( Desabafos da Tia Lu )
Luciana do Rocio Mallon

Menos Impostos Para Produtos Especiais

Na minha opinião, empresas que produzem equipamentos para pessoas com necessidades especiais NÃO deveriam pagar impostos. Pois, assim seus produtos sairiam mais baratos ao consumidor.
Poderiam estar livres de impostos firmas que fabricam, por exemplo: muletas, cadeiras de rodas, aparelhos de audição e óculos de grau.
Poxa, as lentes dos meus óculos custam quase um salário mínimo.
Isto é um absurdo!
( Desabafos da Tia Lu )
Luciana do Rocio Mallon

De Que Adianta Sua Vida Ser um Livro Aberto, Se Sua Agenda Está Sempre Fechada?

De Que Adianta a Sua Vida Ser um Livro Aberto, Se Sua Agenda Está Sempre Fechada?
                                          
De que adianta sua vida ser um livro aberto,
Se sua agenda está sempre fechada
Isto dificulta um romance esperto
E dá chances a uma paixão de fachada!

Sua vida tem páginas coloridas
Onde o azul significa calma e paz
Cicatrizando as suas feridas
No final, onde a folha é lilás!

Este livro tem as folhas verdes da esperança
Onde há justiça, emoção e temperança
Nas páginas rosadas existe sua lembrança
Do tempo em que você era criança

Neste livro não existe a página carmim
Da verdadeira paixão eterna e sem fim!

De que adianta sua vida ser um livro aberto,
Se sua agenda está sempre fechada
Isto dificulta um romance esperto
E dá chances a uma paixão de fachada!

Você diz que sua agenda da vida
Está sempre lotada e preenchida
Esta agenda é o mais duro tormento
Pois nela não entra um novo sentimento
Há uma atividade para cada hora do dia
Suas folhas rabiscadas são pura agonia!

Sua vida é um livro aberto que eu posso ler
Sua agenda é um “grimório” secreto e fechado
Onde não posso entrar, nem ao anoitecer
Escrevo tudo no diário de um apaixonado.
Luciana do Rocio Mallon






O Poder do Elogio e a Compra Esquecida

O Poder do Elogio e a Compra Esquecida
Há uma semana, fiz compras no Centro de Curitiba. Mas na hora em que a operadora de caixa passou o meu pacote, percebi que a idosa que pagou as compras antes de mim, tinha esquecido a sua sacola de compras com verduras no balcão abaixo. Então chamei esta anciã:
- Moça, você se esqueceu da sacola!
Assim a velhinha, que aparentava uns 95 anos, olhou para trás, pegou o pacote e agradeceu:
- Muito obrigada!                       
- Estou emocionada!
Eu complementei:
- Disponha!
- Afinal, honestidade é algo raro nos dias de hoje...
Aquela senhora me interrompeu e comentou:
- Todo mundo tem a obrigação de ser honesto. Na realidade, estou agradecendo-lhe porque você me chamou de moça. Há tantos anos que não sou chamada por esta palavra. Parece que quando as pessoas me vêem, só sabem falar a mesma palavra: senhora, senhora, senhora...
Naquele dia aprendi mais uma lição:
- Honestidade é obrigação, mas usar as palavras certas para animar alguém é uma raridade.
Luciana do Rocio Mallon



Mesa Dobrável

Eu não sou fogão á gás
Para formar panela
Sempre preferi a paz
A um fogo na passarela

Eu não sou geladeira
Para ficar de frescura
Sou sincera e verdadeira
Apesar da madeira dura

Enquanto no fogão há panelas quentes
Formando grupos de isolados alimentos
Em cima de mim há paixões frementes
Dos mais diversos sonhos e sentimentos

Sou uma mesa dobrável e solidária
Porém, ás vezes chamam-me de egoísta
Pois, no intervalo pareço solitária
Mas, meu espírito é de artista!

Como sou dobrável
Minha alma é maleável!
Às vezes fico na cozinha, às vezes estou na copa
O importante é que todo mundo me nota!

Não me importo com a suposta solitude
Porque ela é sinal de atitude
Ponto de luz que é estrela brilhante
Não precisa de constelação radiante

Pois ele brilha só como o farol
Um exemplo disto é o rei Sol!
Ele consegue fazer um espetáculo só
Merecendo aplausos e nenhum tipo de dó!

Sou uma mesa, os alimentos, eu exponho
Sejam doces, salgados, frios, ou, quentes
O importante é que eles são diferentes
Capazes de realizar um suave sonho!

Não sou como o fogão que forma panela,
Um grupo fechado para a vida inteira!
Sou apenas uma mesa farta e singela
Com alma pura, meiga e verdadeira.
Luciana do Rocio Mallon






quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Coisas Emprestadas

Reza a lenda que mataram uma dançarina porque ela NÃO devolveu uma roupa que pediu emprestado.
O mundo anda muito perigoso. Mas, se eu fosse matar cada pessoa que não devolveu um objeto que eu emprestei, acredito que viveria só para assassinar os espertinhos. Deste jeito, acabaria virando serial killer.
Onde estão a metade dos meus livros e CDs?
Ah, eu emprestei faz anos...
Medo!
(Medos da Tia Lu)
Luciana do Rocio Mallon


quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Desafio: Poste uma Foto Quando Acorda Pela Manhã

Desafio: Poste Uma Foto Quando Acorda Pela Manhã

Na Internet, nas redes sociais
Com ADSL, ou, só com fios
Tornaram-se populares e originais
Diversos tipos de desafios!

Para ajudar pessoas doentes
Internautas postaram fotografias
Jogando baldes da água frementes
Embaixo das suas cabeças frias!

Depois vieram as fotos sem maquiagem
Onde as internautas apareceram sem pinturas
Estes retratos foram verdadeiras viagens
Pois elas foram sinceras com mil ternuras!

Logo, apareceram as fotos das identidades
Estes retratos que nunca se parecem com a gente
As redes sociais viraram centrais de caridade
Mas, esta foi uma idéia excelente e inteligente!

É fácil colocar foto do RG e sem maquiagem
Agora, duvido, sem nenhuma bobagem
Se alguém teria força,vontade e coragem

Para postar qualquer tipo de fotografia
Acordando, no primeiro segundo, pela manhã
Descabelada, amassada e com muita agonia
Com bafo precisando de bala de hortelã.
Luciana do Rocio Mallon






Apreenderam o Violino da Rua Quinze

Apreenderam o Violino da Rua Quinze
                                                             
Em Curitiba, na Rua Quinze de Novembro
Nas mais doces recordações, eu me lembro
Que havia um homem que tocava violino
De um jeito mágico, suave, leve e fino!
                                                           
Mas, neste dia dezesseis de setembro
Fiscais furiosos, brabos e muito duros
Penetraram pela Rua Quinze de Novembro
E com mandados cruéis e obscuros
                                                     
Apreenderam sem nenhum sentimento
O nobre, gentil e clássico instrumento
Daquele meigo e esforçado violinista
Que era uma jóia rara, uma ametista!

Então, bem depressiva ficou a rua
Até a prateada e solidária Lua
Chorou lágrimas de serenos cintilantes
Pela perda das canções brilhantes!

O espírito da Maria do Cavaco
Com o bandolim debaixo do sovaco
Caiu em plena e profunda tristeza
Até a alma da Gilda vestida de princesa

Ficou sem beijos e soltou palavras ao vento:
Tomara que devolvam o nobre instrumento
Ao humilde músico que ficou ao relento.
Luciana do Rocio Mallon







terça-feira, 16 de setembro de 2014

Lenda do Ipê Amarelo

Lenda do Ipê Amarelo

Era uma vez uma índia morena
Batizada com o nome de Tabebuia
Ela brincava tão doce e serena
Transformando o pião em cuia!

Esta menina admirava o Sol
Porque ele era o seu farol
Seu sonho era tocar neste astro
Para deixar no céu um dourado rastro

Um certo dia, esta jovem meiga e boa
Aproximou-se da beira de uma lagoa
Assim, ela viu o reflexo do astro rei
E ignorando qualquer tipo de lei

 Tabebuia repleta de ternura e candura
 Jogou-se nesta água cristalina e pura
Pensando que poderia abraçar o Sol amarelo
Porém, ela se afogou de uma forma dura
Seu corpo foi ao fundo, mas voltou mais belo

Boiando por esta mágica e misteriosa lagoa
Sua alma sentiu que sua morte não foi à toa
O Sol ficou com pena do seu corpo desitratado
Por isto fez um feitiço de um jeito apaixonado

O corpo da índia virou um galho com sementes
Flutuando por estas águas frementes e quentes
Até que o galho foi parar na beira de um rio
E de suas sementes, de repente, surgiu

Uma árvore com flores tão singelas
Todas suaves e muito amarelas
Como a cor do Sol da primavera
Que tem as luzes da nova era!

Esta árvore causou o maior fuzuê
Porque virou abrigo de um colibri
Deste jeito ela passou a ser chamada de ipê
Que significa galho que flutua em tupi-guarani !

Reza a lenda que cada flor desta planta
Tem a alma inocente de uma santa
Pois, estas flores amarelas
Tão leves, doce e singelas

São divinas lágrimas do astro rei
Que formam um tapete dourado
Na lembrança da moça que ignorou a própria lei
Por estar com o espírito primaveril apaixonado.
Luciana do Rocio Mallon









Lenda do Ipê Amarelo

Lenda do Ipê Amarelo

Era uma vez uma índia morena
Batizada com o nome de Tabebuia
Ela brincava tão doce e serena
Transformando o pião em cuia!

Esta menina admirava o Sol
Porque ele era o seu farol
Seu sonho era tocar neste astro
Para deixar no céu um dourado rastro

Um certo dia, esta jovem meiga e boa
Aproximou-se da beira de uma lagoa
Assim, ela viu o reflexo do astro rei
E ignorando qualquer tipo de lei

 Tabebuia repleta de ternura e candura
 Jogou-se nesta água cristalina e pura
Pensando que poderia abraçar o Sol amarelo
Porém, ela se afogou de uma forma dura
Seu corpo foi ao fundo, mas voltou mais belo

Boiando por esta mágica e misteriosa lagoa
Sua alma sentiu que sua morte não foi à toa
O Sol ficou com pena do seu corpo desitratado
Por isto fez um feitiço de um jeito apaixonado

O corpo da índia virou um galho com sementes
Flutuando por estas águas frementes e quentes
Até que o galho foi parar na beira de um rio
E de suas sementes, de repente, surgiu

Uma árvore com flores tão singelas
Todas suaves e muito amarelas
Como a cor do Sol da primavera
Que tem as luzes da nova era!

Esta árvore causou o maior fuzuê
Porque virou abrigo de um colibri
Deste jeito ela passou a ser chamada de ipê
Que significa galho que flutua em tupi-guarani !

Reza a lenda que cada flor desta planta
Tem a alma inocente de uma santa
Pois, estas flores amarelas
Tão leves, doce e singelas

São divinas lágrimas do astro rei
Que formam um tapete dourado
Na lembrança da moça que ignorou a própria lei
Por estar com o espírito primaveril apaixonado.
Luciana do Rocio Mallon









Lenda do Ipê Amarelo

Lenda do Ipê Amarelo

Era uma vez uma índia morena
Batizada com o nome de Tabebuia
Ela brincava tão doce e serena
Transformando o pião em cuia!

Esta menina admirava o Sol
Porque ele era o seu farol
Seu sonho era tocar neste astro
Para deixar no céu um dourado rastro

Um certo dia, esta jovem meiga e boa
Aproximou-se da beira de uma lagoa
Assim, ela viu o reflexo do astro rei
E ignorando qualquer tipo de lei

 Tabebuia repleta de ternura e candura
 Jogou-se nesta água cristalina e pura
Pensando que poderia abraçar o Sol amarelo
Porém, ela se afogou de uma forma dura
Seu corpo foi ao fundo, mas voltou mais belo

Boiando por esta mágica e misteriosa lagoa
Sua alma sentiu que sua morte não foi à toa
O Sol ficou com pena do seu corpo desitratado
Por isto fez um feitiço de um jeito apaixonado

O corpo da índia virou um galho com sementes
Flutuando por estas águas frementes e quentes
Até que o galho foi parar na beira de um rio
E de suas sementes, de repente, surgiu

Uma árvore com flores tão singelas
Todas suaves e muito amarelas
Como a cor do Sol da primavera
Que tem as luzes da nova era!

Esta árvore causou o maior fuzuê
Porque virou abrigo de um colibri
Deste jeito ela passou a ser chamada de ipê
Que significa galho que flutua em tupi-guarani !

Reza a lenda que cada flor desta planta
Tem a alma inocente de uma santa
Pois, estas flores amarelas
Tão leves, doce e singelas

São divinas lágrimas do astro rei
Que formam um tapete dourado
Na lembrança da moça que ignorou a própria lei
Por estar com o espírito primaveril apaixonado.
Luciana do Rocio Mallon









Lenda do Ipê Amarelo

Lenda do Ipê Amarelo

Era uma vez uma índia morena
Batizada com o nome de Tabebuia
Ela brincava tão doce e serena
Transformando o pião em cuia!

Esta menina admirava o Sol
Porque ele era o seu farol
Seu sonho era tocar neste astro
Para deixar no céu um dourado rastro

Um certo dia, esta jovem meiga e boa
Aproximou-se da beira de uma lagoa
Assim, ela viu o reflexo do astro rei
E ignorando qualquer tipo de lei

 Tabebuia repleta de ternura e candura
 Jogou-se nesta água cristalina e pura
Pensando que poderia abraçar o Sol amarelo
Porém, ela se afogou de uma forma dura
Seu corpo foi ao fundo, mas voltou mais belo

Boiando por esta mágica e misteriosa lagoa
Sua alma sentiu que sua morte não foi à toa
O Sol ficou com pena do seu corpo desitratado
Por isto fez um feitiço de um jeito apaixonado

O corpo da índia virou um galho com sementes
Flutuando por estas águas frementes e quentes
Até que o galho foi parar na beira de um rio
E de suas sementes, de repente, surgiu

Uma árvore com flores tão singelas
Todas suaves e muito amarelas
Como a cor do Sol da primavera
Que tem as luzes da nova era!

Esta árvore causou o maior fuzuê
Porque virou abrigo de um colibri
Deste jeito ela passou a ser chamada de ipê
Que significa galho que flutua em tupi-guarani !

Reza a lenda que cada flor desta planta
Tem a alma inocente de uma santa
Pois, estas flores amarelas
Tão leves, doce e singelas

São divinas lágrimas do astro rei
Que formam um tapete dourado
Na lembrança da moça que ignorou a própria lei
Por estar com o espírito primaveril apaixonado.
Luciana do Rocio Mallon









Funkeira X Poupança

É como falou a funkeira que teve a conta roubada pelo ex-namorado gigolô:
" Eu não quero um homem que esvazie a minha poupança, e, sim que saiba colocar a moeda no cofrinho! "
( Descobertas da Tia Lu )

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Desescritora

Desescritora
                             
Confesso, sou desescritora
Tentando ser sereia no vasto mar
Sem, ao menos, ter voz de cantora
Sob à luz prata e suave do luar!

Sou uma desescritora suicida
Que mata as doces rimas
Gerando uma triste ferida
Com espadas de esgrimas!

Enquanto um másculo desescritor
Tenta seduzir com falso sentimento
Fingindo sentir o mais puro amor
A desescritora cria asas ao relento
Só para poder voar contra o vento!

Somente uma real desescritora
Presa dentro de uma masmorra
Pode criar suas próprias asas de cetim
Para voar pelo céu azul sem fim!

A desescritora viaja pelo universo
Libertando o tradicional verso
De um planeta cruel e perverso
Onde a depressiva ditadura
Tão repressora, triste e dura
É capaz de censurar a ternura!

A desescritora quebra a métrica e seu muro
Com apenas um discreto sussurro,
Que com sua mágica melodia
Transforma tudo em poesia!

Desescrever é fazer paródias numa festa
Mas, mantendo o sabor de uma seresta
Sou desescritora, pois deixo os escritores tontos
Quando mudo e troco de lugar todos os pontos

Um angustiante ponto final
Vira um ponto de coletivo
De um jeito nobre e especial
Ele transforma-se em ser vivo!
Enquanto a vírgula transforma-se num girino
E o ponto de exclamação, numa nave espacial!

Enquanto o desescritor picha o muro
Para descontar o desejo de dar um murro
A desescritora consegue sua força no sussurro
Libertando a ignorância do obscuro escuro!

Confesso, sou desescritora
Tentando ser sereia no vasto mar
Sem, ao menos, ter voz de cantora
Sob à luz prata e suave do luar.
Luciana do Rocio Mallon








sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Pamonha e Maria-Mole

Descobri o porquê das pessoas me chamarem de pamonha e maria-mole: isto é sinal de que sou uma criatura muito doce, tão açucarada que as formigas se aproveitam, mas desdenham no final.
( Descobertas da Tia Lu)
Luciana Do Rocio Mallon

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

O Dia Em Que Roubaram Fezes de Cachorro

O Dia Em Que Roubaram Fezes de Cachorro
                                                                                    
Moro em frente a uma praça cheia de árvores com flores e toda esta natureza me faz ficar, na janela, admirando a paisagem. Ontem, uma idosa estava passeando com o seu cachorro poodle em frente a esta mesma praça. Logo notei que ela era higiênica e ética, pois usava luvas e uma pequena sacola, onde recolhia as fezes do seu cão.
De repente, surgiu na praça, um rapaz correndo e com aspecto de drogado. Então, este moço mostrou uma faca para esta senhora e gritou:
- Passa a sacolinha!                                             
A anciã, quase sem entender o que estava acontecendo, deu a sacola ao ladrão, que saiu ás pressas.
Eu, que observava tudo da janela, fui até a praça e perguntei:
- Está tudo bem com a senhora?
A idosa respondeu:
- Sim, está. Mas, levei um susto porque um dependente químico tentou me assaltar bem agora e levou a sacola, com fezes do meu cachorro, pensando que tinha alguma coisa aproveitável dentro. Na verdade, estava nítido que o marginal estava alterado por causa das drogas e por isto nem tinha consciência sobre o que estava roubando.
Logo, pensei:
- Eu já vi bandidos roubarem muitas coisas, mas cocô de cão é a primeira vez.
Luciana do Rocio Mallon





terça-feira, 9 de setembro de 2014

Não Adianta Selo do INMETRO em Mercadoria Vencida

Não Adianta Selo do INMETRO em Mercadoria Vencida
                     
Eu tinha um amigo que sonhava em ser ator e modelo. Nós conversávamos sobre Arte o tempo inteiro. Até que um dia ele resolveu apelar: mandou um vídeo nu, com nenhum contexto artístico, para algumas amigas da área cultural. Deste jeito, fiquei indignada e falei que atitude dele não foi profissional porque ele estava usando o corpo, de uma forma errada, para atingir seu objetivo que era fazer sucesso. Porém, no meio da discussão, algumas frases deste moço, me chocaram:
- Pior é sua atitude que é virgem aos quarenta anos e usa esta situação como marketing. Aliás, não adianta selo do INMETRO em mercadoria vencida.
Logo, respondi:                    
- Você está tratando o corpo do ser humano como se fosse um objeto. Além disto, hímen não mede caráter.
- Em vez de falar de selos, acredito que você deveria ter menos orgulho desta sua barriga de tanquinho. Pois, todo o tanque vistoso costuma ter uma torneira pequena.
Após este debate, repleto de baixarias, eu excluí minha amizade com esta criatura. Porém, a frase sobre selo do INMETRO recordou-me da lenda da mulher que trabalhava carimbando carnes no frigorífico:
No começo do século vinte as moças eram obrigadas, pela sociedade hipócrita da época, a se casarem virgens. Naquele tempo existia uma jovem chamada Virgínia, que trabalhava carimbando carnes de um frigorífico. Esta dama tinha sido seduzida pelo seu chefe, que a abandonou depois. Porém, o caso ficou em segredo. Um certo dia, Virgínia aceitou se casar com um vizinho que pensava que ela ainda era donzela. Então, esta jovem ficou desesperada. Por isto, consultou uma sensitiva e explicou a sua situação:
- Vidente, eu menti para meu noivo que ainda era donzela e me casarei amanhã.
- A senhora tem uma magia para eu voltar a ser virgem?
A “curandeira” respondeu:
- Pegue um pedaço fresco de salame e coloque nas partes íntimas antes de terem a primeira relação.
Desta maneira, Virgínia casou-se e antes da lua-de-mel fez o que a sensitiva aconselhou. Mas, na hora “H”, seu marido sentiu algo estranho e falou:
- O que é isto?!
A esposa respondeu:
- Virgindade!
- Nunca viu?!
O rapaz explicou:
- Vi, eu já vi. Mas, com carimbo do frigorífico, nunca.
Reza a lenda que depois disto, Virgínia ficou com tanta vergonha da situação, que colocou seu vestido de noiva e trancou-se na geladeira do frigorífico, onde trabalhava. Então, por causa da baixa temperatura, esta dama faleceu e depois tornou-se assombração. Assim, surgiu a lenda da noiva do frigorífico.
No meu caso, eu nunca tomaria a atitude que Virgínia fez para enganar o amado.
Afinal, não é um selo que determina o caráter de um ser humano. Apenas, sou virgem por opção e não me sinto melhor do que os outros seres humanos por causa disto.
Luciana do Rocio Mallon


Você Teria Coragem?

Você Teria Coragem?

Você teria coragem de ser operado
Por um médico que acabou de fumar maconha?
Você teria coragem de deixar seu bebê ser cuidado
Por uma enfermeira que não conhece cegonha?

Se o doutor fosse o Marcelo D2
Eu queria ser operado por dois!

Você teria coragem de comer biscoito,
De um padeiro sensual e afoito,
Que acabou de queimar a rosca
Como o doce atrai a mosca?

Eu teria muita coragem
Pois não tenho preconceito
Fumar a rosca é uma viagem
E não é nenhum defeito

Você teria coragem de comer um pudim
De uma confeiteira que acabou de ralar o côco?
Eu teria muita coragem, sim
Pois admiro um espírito louco!

Tudo isto é normal, o resto é hipocrisia
O mundo preciso é de humor e harmonia.
Luciana do Rocio Mallon




Rico Vestindo Jeans Rasgado é Bullying Com os Pobres

Rico Vestindo Jeans Rasgado é Bullying com os Pobres
                 
Na minha adolescência sempre me vesti com simplicidade. Confesso que não era por humildade, e, sim por falta de dinheiro mesmo.
Durante o meu colegial sempre ia de uniforme para a escola porque não tinha outro tipo de roupa decente.
Em 1993, entrei para a faculdade e o recurso que tive era vestir calças jeans usadas, desbotadas e um pouco rasgadas para ir às aulas. O problema é que sempre aparecia um playboy, ou, uma patricinha dizendo frases como:
- Você precisa de uma calça nova!
Mas, em 1996 entrou a moda dos jeans desbotados e rasgados. Desta forma passei a escutar os seguintes elogios:
- Nossa, que calça da hora!
- Você tem estilo!
- Você fica linda com calças remendadas e com este penteado estilo “fim de festa”. Pois parece uma personagem saída do álbum de figurinhas da Sarah Kay.
Hoje, em 2014, liguei a televisão num programa feminino e vi que a moda do jeans remendado voltou e tem pessoas que pagam quinhentos reais por uma calça rasgada. Logo, uma dúvida pairou na minha mente:
- Pagar quinhentos reais por uma calça jeans furada não seria uma forma de bullying com as pessoas carentes?
Luciana do Rocio Mallon




segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Leque é Lua Minguante e Pandeirola é Lua Crescente

Leque é Lua Minguante e Pandeirola é Lua Crescente

A pandeirola nas mãos da cigana
Transforma-se em Lua crescente
Que, no céu, faz crescer uma chama
Que é a Lua cheia nada inocente!

O leque nas mãos da moça
Vira uma Lua minguante
Feita da mais pura e frágil louça
Como a Lua nova cintilante

A pandeirola vira Lua Cheia
Com suas fitas acetinadas e coloridas
Quando seu espírito incendeia
De luz, o jardim das margaridas

O leque transforma-se em Lua minguante
Quando pela cigana ele é, de repente, fechado
Mas quando ele é aberto, não se espante
Pois, ele deixa até o vento atordoado!

Quando a sibilante pandeirola
É tocada pelas mãos da espanhola
A Lua cheia invade o ambiente
Deixando a paixão mais quente
Na hora em que a odalisca mexe o ventre!

O leque é uma Lua minguante
Que transforma-se em Lua nova
Ele tem o gosto de um caro brilhante
Porém, só sente o sabor, quem prova

Quando a meia lua da pandeirola
Encontra-se com o leque dançarino
Ao som do ritmo da sensível viola
A vida dança junto com o destino.
Luciana do Rocio Mallon


Cachorro Fantasiado de Aranha

Não sei qual é o espanto das pessoas fugirem de um cachorro, que o dono fantasiou de aranha com garras gigantes e falsas. Pois, tem mulheres que transformam a própria aranha numa cadela, em cio, e os homens correm atrás sem nenhum medo.
( Dúvidas da Tia Lu)
Luciana Do Rocio Mallon

Havaianas: De um Jeito, ou, de Outro Todo Mundo Usa

Uma senhora foi indiciada porque não usou chinelo para bater no filho peralta quando era criança. Mas, preferiu usar as sandálias Havaianas, mais tarde, para esconder chips de celulares na sola destes chinelos para entregar ao filho que estava na prisão, bem na cadeia.
Moral da história: chinelos Havaianas, de um jeito ou de outro todo mundo usa.
Quem não bate de Havaianas no bumbum do filho sapeca quando é criança, acaba usando estes chinelos para esconder chips de celular para entregar ao filho marginal na prisão mais tarde.
Gente, por favor sem drama:
Um tapinha não dói, um tapinha, só um tapinha...
Ah, desculpe, esqueci que esta música foi censurada nos anos 90.
Nos anos 90 ?!
Sim, em plenos anos 90.
( Descobertas da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon

domingo, 7 de setembro de 2014

Shakira, Volte a Ter Cabelos Escuros

Shakira, Volte a Ter Cabelos Escuros

Shakira ,volte a ter cabelos negros e escuros
Porque eles eram misteriosos e cintilantes
Afinal acabavam com os sons duros e obscuros
Que perturbavam as noites de luas brilhantes!

Com seus cabelos negros, você vestia calça de brim
Caminhando no mais perfumado e meigo jardim!
Hoje, com os seus cabelos tingidos e bem dourados
Você só desfila com vestidos artificiais e planejados!

Com seus cabelos negros, você carregava uma viola
Que beijava os seus braços com paz e harmonia
Com uma rosa atrás da orelha, você jogava bola
Numa leve manhã, oferecendo o sorriso com alegria!

Com os seus cabelos negros, você brilhava ao Sol
Pois parecia uma cigana cantando em Espanhol!

Com os seus cabelos negros, você fazia uma capela
Agora, toda platinada, você está num perdido templo
Com os seus cabelos escuros, você era mais bela
Pois cantava só com a voz e o violão todo o tempo!

Shakira ,volte a ter cabelos negros e escuros
Porque eles eram misteriosos e cintilantes
Afinal acabavam com os sons duros e obscuros
Que perturbavam as noites de luas brilhantes.
Luciana do Rocio Mallon




Não Há Brinquedo de Menina ou Menino, o Que Existe é Brinquedo

Não Há Brinquedo De Menina ou Menino, o Que Existe é Brinquedo

Mamãe, por favor, não tenha medo
Porque não existe brinquedo
Específico para menino, ou, para menina
Mesmo que seja comprado na Casa China
Todo o brinquedo é uma estrela leve e fina

No espírito do céu de uma criança
Que cresce a cada vez que avança!
Deixe o menino peralta e sapeca
Brincar com uma simples boneca

Isso não faz o trem, à controle remoto, sair do trilho
Porque homem também consegue gerar um filho
Assim no futuro ele cuidará do bebê com facilidade
Pois na sua infância preparou-se para esta realidade!

Deixe a menina brincar com o carrinho de madeira
Porque mulheres também precisam dirigir
Uma dama no volante fica segura e faceira
Como a mágica curativa de um elixir!

Mamãe, por favor, não tenha medo
Porque não existe brinquedo
Específico para menino, ou, para menina
Todo o brinquedo é um instrumento que ensina.
Luciana do Rocio Mallon












quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Pode Ser Aranha, Mas NÃO Pode Ser Macaco

Pode Ser Aranha, Mas Não Pode Ser Macaco

Ontem peguei o coletivo com minha amiga Tatiana, uma afrodecendente simpática que estava acompanhada de Dani, sua filha de cinco anos de idade. No ônibus sentamos no banco de trás e começamos a conversar sobre a atitude racista que o goleiro Aranha foi vítima por parte da torcida do Grêmio, esta semana.
No meio da conversa, Dani interrompeu:
- Por que pode chamar o jogador de aranha e é feio dizer que ele é macaco?
Tatiana respondeu:
- Xingar alguém de macaco é considerado racismo.
A menina argumentou:
- Mas, nem todos os macacos são escuros. Porém, todos eles são inteligentes.
- Feio deveria chamar alguém de aranha. Pois este tipo de animal é venenoso e nunca fez nada a favor da humanidade. Já, os macacos foram usados em muitas pesquisas científicas e muitos são excelentes companheiros como animais de estimação.
- Eu não ficaria chateada se alguém me chamasse de macaca. Porém, choraria se alguém me xingasse de aranha. Os macacos devem estar tristes com a percepção limitada que os humanos têm deles.
- As aranhas tecem teias para prenderem suas presas. Já, um macaco seria incapaz de tamanha atrocidade.
Tatiana comentou:
- Acredito que apelidaram o goleiro de aranha porque ele costuma pegar todas as bolas igual o Homem-Aranha faria.
A menina indagou:
- Então por que o apelido dele é Aranha só ?
- Por que não é Homem-Aranha?
Após isto nosso ponto chegou e fiquei pensativa com as questões que a criança colocou. Afinal, é a inocência sob a ótica de uma criança.
Postei este texto, com as autorizações de Tatiana e Dani, para que as pessoas pudessem debater o assunto de uma forma holística.
Luciana do Rocio Mallon








terça-feira, 2 de setembro de 2014

Che Guevera X Endurecer

 Toda a vez que escuto esta frase: "Tem Que Endurecer Sem Perder a Ternura", em vez, de me lembrar do Che Guevara, eu recordo dos atores pornôs: Alexandre Frota, Jesse Valadão e Zé do Tripé, não sei o porquê...
( Confissões da Tia Lu )
Luciana do Rocio Mallon 


Cuidado Com a Pergunta: - Você Quer Se Apaixonar?

 Cuidado Com a Pergunta: - Você Quer Se Apaixonar ?

Menina, cuidado se algum amigo seu, fizer a seguinte pergunta:
- Você quer se apaixonar?
Isto é sinal de que ele não é um amigo, e, sim um verdadeiro canalha.
Pois, este homem não está interessado em compromisso sério e nem em uma transa qualquer. Neste caso, o rapaz deseja coisa pior: obter vantagem financeira, ou, profissional através de jogos sujos de sedução.
Por favor, para não sofrer, nem pense em colocar a criatura na Friendzone. Pois é preciso despachar este ser da sua vida para sempre.
Porque, senão, depois o rapaz pedirá dinheiro, bens materiais e você acabará entrando na falência.
Cuidado com os golpistas que se fazem de Dom Juans!
Lembre-se: fuja do colega que lhe perguntar:
- Você quer se apaixonar?
( Dicas da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon


Sem Maquiagem nas Rede Sociais

Outro comentário que recebi "in box":
"Tem gente que sem maquiagem parece os cactos do filme do Lampião, com a pele seca e cheia de espinhas. Mas, com pintura é BEM PIOR, pois a criatura transforma-se na árvore de Natal da Times Square, que tem até cocô de pombo na cabeça de tão enfeitada."
Amigos, será que isto foi uma indireta?
( Dúvidas da Tia Lu)
Luciana Do Rocio Mallon


Desafio da Foto Sem Maquiagem

Desafio da Foto Sem Maquiagem no Facebook
Hoje surgiu o desafio da foto sem maquiagem nas Redes Sociais.
Entrei na brincadeira e postei um retrato meu sem pintura e muito menos photoshop.
Logo, me surpreendi com um comentário “in box”:
- Você é bem PIOR COM maquiagem.
Então, uma dúvida pairou na minha cabeça:
- Isto é bom, ou, ruim para a autoestima?
(Dúvidas da Tia Lu)
Luciana do Rocio Mallon