quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Paco de Lucía

Paco de Lucía

Paco de Lucía foi um violinista espanhol
Abençoado pelo divino e luminoso Sol!
Quando Paco de Lucía cantava à luz do luar
Notas musicais saíam do profundo mar!

Quando a cigana batia palmas
No ritmo deste grande violinista
Do paraíso chegavam almas
Só para ver este talentoso artista!

Quando Paco de Lucía tocava na praça
Várias  “bailaoras” espanholas
Dançavam com firmeza e graça
No ritmo das suas castanholas!

Seus sapatos com estrelas cintilantes
Nos tacos e nas pontas bem brilhantes
Faziam percussão para Paco de Lucía,
Este príncipe de toda a Andalucía!

Paco de Lucía, neste mês de fevereiro
Foi convidado para tocar no céu eternamente
De um jeito alegre, sério, verdadeiro e faceiro
Mas, o seu brilho permanecerá em nossas mentes
De um jeito puro, inocente, doce e fremente.
Luciana do Rocio Mallon



quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Facebookeiro X Facebooketeiro

Facebookeiro X Facebooketeiro

Um novo tipo de monstro surgiu no ar: O Facebookeiro, que é a mistura de Facebook com fofoqueiro.
O Facebookeiro age assim: observa quem são seus melhores amigos e sobre o que vocês falam. De repente, adiciona você e seu amigo. Aí, é o primeiro passo para ele agir. Pois, ele fica realizando intrigas: Cornélio só quer lhe comer,  Fulano quer amizade com você para se aproveitar, Literana  só tem interesses literários na sua obra, Beltrana é cara de pau, etc.
Por isto que ao invés do Facebookeiro que é fofoqueiro, eu prefiro o Facebooketeiro.
O Facebooketeiro mete a boca em todo mundo pelas claras e ainda por cima chupa que é de uva, que é de manga, etc.
Então, é só aquela melação gostosa.
( Descobertas da Tia Lu )

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Paródias Sobre Friboi e Roberto Carlos

Paródias Sobre Friboi e Roberto Carlos

Boi, boi, boi, boi da cara preta
Pegue este cantor, que ele está de mutreta!
Roberto dizia ser defensor da Ecologia
Mas, ele mudou de ideia da noite para o dia

Roberto quer que todos comam carne neste inverno
Mas, assim, ele corre risco de ir para o inferno!

Toni, você é meu amigo sincero, irmão e camarada
Venderemos para Friboi, bois da mesma boiada!
Você é o lobisomem e eu pareço uma caveira
Somos um terror  para a manada inteira.
Luciana do Rocio Mallon

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Lenda da Maldição do Chinelo de Dedo em Curitiba

Lenda da Maldição do Chinelo de Dedo em Curitiba

Reza a lenda que os curitibanos tradicionais têm preconceito contra pessoas que usam chinelo de dedo. Nunca levei em consideração este fato, pois vejo pessoas de todas as tribos e de classes sociais usando este tipo de calçado.
Porém, neste ano de 2014, num curso, uma professora fez o seguinte comentário:
- Curitibano tem preconceito contra quem usa chinelo de dedo. Pois, eu fui num shopping da capital paranaense com este tipo de calçado e o guarda não me parou de seguir.
Naquele instante um aluno fez o seguinte comentário:
- Eu queria entrar num barzinho do Largo da Ordem, mas o segurança não me deixou porque eu estava de Havaianas.
Ao escutar estes comentários, a minha mente foi parar no ano de 1979, quando eu tinha 5 anos de idade e escutei a seguinte queixa do meu tio:
- Poxa, eu fui ao banco e a operadora de caixa olhou para meu chinelo de dedo, fez cara feia e me atendeu muito mal.
Desta maneira, também, me recordei na época em que eu era vendedora de loja. Quando, de repente, entrou uma senhora bem vestida, mas com Havaianas. Então, uma balconista olhou para a outra e disse:
- Não atenderei esta freguesa porque ela está de chinelo de dedo.
Assim, eu afirmei:       
- Mas, eu vou atender!
Deste jeito, a referida senhora fez uma compra farta e quem lucrou com as comissões naquele dia fui eu.
Estes dias eu estava dentro do ônibus e ao ver várias pessoas com chinelo de dedo, comecei a refletir:
- Por que só aqui em Curitiba a maioria dos moradores tem preconceito contra quem usa chinelo de dedo?
- Afinal, morei em outras cidades e sei que situação não é assim.
De repente, uma idosa, calçando Havaianas, sentou-se ao meu lado e começamos a conversar. Ela disse que seu nome era Mikahila. Então, papo vai e conversa vem, chegamos até o assunto: preconceito que alguns curitibanos têm contra pessoas que vestem chinelos de dedo. Logo, dona Mikahila, me explicou:
- Este causo do preconceito contra quem usa chinelos de dedo começou na Idade Antiga, lá no Leste Europeu.
- Naquela região havia duas tribos distintas: numa as pessoas tinham os pés normais e podiam calçar de tudo. Já, a outra era composta por pessoas com os pés muito sensíveis, por isto o único calçado que elas podiam usar eram os chinelos de dedo feitos com couro e  madeira.
-Um certo dia, estas tribos brigaram e a aldeia das pessoas com chinelo de dedo saiu derrotada. A partir daquele dia, a clã fracassada passou a ser escrava da vencedora. Por isto, o chinelo de dedo passou a ser símbolo de pobreza e alvo de preconceito.
-O tempo passou, mas infelizmente este tipo de tradição permaneceu. Até que no século dezenove, alguns descendentes destas duas tribos distintas resolveram pegar o navio para trabalhar no Brasil. Por isto, na embarcação, umas pessoas vestiam calçados  fechados e outras chinelos de dedo. O problema foi que os indivíduos destas duas tribos escolheram a mesma cidade para viver: Curitiba. Por isto, o preconceito contra quem usa chinelo de dedo se espalhou entre os moradores de Curitiba, naquela época, e continua até os dias de hoje com os curitibanos mais tradicionais.
Após escutar esta história eu disse:
- Ainda bem que no final dos anos 50, inventaram os chinelos da marca Havaianas, que possuía o seguinte slogan: Sandálias Havaianas todo mundo usa.
- Meu sonho é que um dia esta frase seja praticada, na vida real, em Curitiba.
- Mesmo assim, eu acredito que até mesmo os curitibanos mais tradicionais usam chinelos de dedo, no calor, bem às escondidas, nos quintais de suas casas.
Luciana do Rocio Mallon





sábado, 22 de fevereiro de 2014

Funk: Me Amarra no Poste

Funk: Me Amarra no Poste
          
Me amarra no poste e me chama de marginal
Eu roubei sua cueca que estava no seu quintal!
Só para você eu seqüestrei a linda Lua
Agora a noite está triste, crua e nua!

Me amarra no poste e me chama de bandida
Prenderei seu coração por toda a minha vida!
Me amarra com os cordões da fidelidade
Pois, sou sua prisioneira de verdade!

Se não achar um poste, me amarra numa copa florida
Que eu dançarei “pole dance” de uma forma atrevida!
Só não me amara na famosa Copa do Mundo
Que assim, meu espírito, fica triste e imundo!

Me amarra no poste e me chama de marginal
Eu roubei sua cueca que estava no seu quintal!
Só para você eu seqüestrei a linda Lua
Agora a noite está triste, crua e nua.
Luciana do Rocio Mallon






O Meu Relógio Sem Pilhas e o Relógio Parado do Paulo Coelho

O Meu Relógio Sem Pilhas e o Relógio Parado do Paulo Coelho
                   
Nos anos 90 quando eu era adolescente praticava muitas atividades ao mesmo tempo. Uma vez, estava muito apurada e, sem querer, esbarrei numa pobre senhora, que nem sequer eu conhecia, em plena rua. Mas, ela percebendo minha angústia para fazer as coisas, exclamou:
- Você parece um relógio parado, pois com a pressa de querer fazer várias coisas ao mesmo tempo, acaba não fazendo nada!
Naquela mesma noite, liguei o rádio num programa romântico, onde o locutor lia cartas de amor e declamava poesias. Quando, de repente, a voz dele disse:
- O escritor Paulo Coelho tem uma frase que diz assim:
“- Mesmo um relógio parado consegue estar certo duas vezes por dia.”
Naquele instante pensei:
- Hoje uma idosa falou que pareço um relógio parado.
- Será que pelo menos duas vezes por dia, consigo estar correta?
O tempo passou e com a maturidade aprendi a fazer cada coisa em sua devida hora, inclusive na Bíblia Sagrada está escrito que existe tempo para plantar e tempo para colher.
Porém, neste ano de 2014, havia um relógio na sala que estava a um mês parado. Mas, hoje dia 22 de fevereiro, minha mãe trouxe pilhas do mercado e disse-me:
- Coloque estas pilhas novas no relógio da sala.
Eu, sem me importar com as horas que fazia naquele instante, peguei o aparelho da sala e coloquei as pilhas. Assim, falei a minha mãe:
- Agora vou acertar as horas deste aparelho, de acordo com o horário que o relógio na parede da cozinha está marcando.
Então levei o aparelho, recém consertado, para a cozinha. Porém, me surpreendi quando vi que o horário correto que o relógio da cozinha marcava era o mesmo que estava há muito tempo no aparelho que estava parado.
Desta maneira eu pensei:           
- Nunca a frase do Paulo Coelho: “- Mesmo um relógio parado consegue estar certo duas vezes por dia” fez tanto sentido.
Logo, imagens passaram na minha cabeça:
- Eu me transformava no coelho da Alice no País das Maravilhas, depois eu virava o Big-Ben com aquela famosa música e explodia. Após isto, eu virava uma ampulheta que, de repente, se quebrou no chão e virou uma mistura de areia com cacos.
- Depois senti uma dor nos braços, como se eles fossem ponteiros e tivessem sempre que dar as horas certas.
- Agora, tenho certeza de que há relógios dentro de nós: um é o biológico e o outro é o moral. Muitas vezes o último não respeita o primeiro, fazendo com que a angústia chegue até nós para ganharmos segundos. Porém, por causa disto, depois perdermos tempo com várias horas tratando da saúde que maltratamos por causa da pressa que um relógio tinha de ultrapassar o outro. Afinal, o ser humano tem vários relógios dentro dele. Porém, ele é quem escolhe qual relógio merece a pilha.
Luciana do Rocio Mallon







quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

A Poetisa Feminina e a Escritora Feminista

A Poetisa Feminina e a Escritora Feminista

Quando a poetisa feminina
Abraça a escritora feminista
Surge no céu, uma estrela fina
Atrás da Lua com uma pista!

As duas são, totalmente, diferentes
Mas, seus sentimentos não são ausentes
Elas lidam com as divergências em nome da paz
Com a suavidade de um céu mágico e lilás!

A doce poetisa feminina
Tem aura pura de menina
Ela brinca com os versos,
Que são luzes dos universos!

Já, a escritora feminista
Quer tirar a injustiça da lista!
Ela sabe que a liberdade
É a porta da dignidade!

A poetisa feminina tem alma de donzela
Porque não se entrega a qualquer sujeito!
Ela tem amor próprio, mesmo não sendo tão bela
Pois planta no jardim da eternidade um amor-perfeito!

A escritora feminista é contra a violência
Dos homens contra as damas indefesas!
A poetisa feminina ora com paciência
Para que suas almas não virem presas!

A poetisa feminina lava roupas no quintal
Onde cada peça perfumada vira uma poesia
De uma maneira surpreendente e especial
Capaz de curar qualquer tipo de agonia!

A escritora feminista pega na dura enxada
E dirige um caminhão no meio da estrada,
No meio da construção ela é uma pedreira
Colocando os alicerces para a vida inteira!

A escritora feminista é diferente da poetisa feminina
Porém, elas podem conviver com respeito e harmonia
Em nome da arte mais nobre, misteriosa e fina
Que transforma cada ser humano em alegria.
Luciana do Rocio Mallon









terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

De Que Adianta Ter Copa, Se Não Tem Cozinha

De Que Adianta Ter Copa, Se Não Tem Cozinha

O Brasil é uma casa assombrada
Que só tem uma peça, mais nada
Parece a casa daquela música
Tão atual, lúdica e lúcida

Do Vinícius de Moraes, o poeta
Que tinha alma de profeta!
Nesta casa tem Copa de Futebol,
Debaixo do imperador chamado Sol!

Porém, não tem cozinha que é essencial
Pois, o povo passa fome de um jeito carente
Esta casa tem copa de um jeito fenomenal
Mas, não tem quarto para um triste inocente!

Pois, No Brasil, os moradores de rua
Vagam na avenida sob a luz da Lua!
O Brasil tem copa para servir aos estrangeiros
Mas, nesta casa, não existem banheiros!

Não há saneamento básico nas favelas
Nas comunidades pobres, porém belas!
O Brasil é uma casa assombrada
Que só tem uma peça, mais nada.
Luciana do Rocio Mallon





Convite - Evento Dia 25 de Fevereiro

Esta mensagem vai para as pessoas que ainda não compraram o meu livro e que gostam dos meus repentes poéticos:
Estarei dia 25 de fevereiro, às sete da noite, no Palacete dos Leões autografando a minha obra intitulada: Lendas Curitibanas. Prometo fazer uma dedicatória em forma de autógrafo para cada leitor que adquirir meu livro. Também estarei fazendo repentes poéticos.
Atenciosamente,        
Luciana do Rocio Mallon

                                     

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Garrafa Com Palavras No Interior

Garrafa Com Palavras No Interior
                   
As palavras sempre saiam da minha voz
De um jeito puro, sincero e veloz
Ás vezes, elas saíam das minhas mãos duras
Umas vezes lavadas, outras vezes impuras!
                                             
Ás vezes,transformo-me numa garrafa jogada ao mar
Com uma secreta e misteriosa mensagem
Desejando ser aberta em algum lugar
Terminando esta longa e infinita viagem!

Mas, a minha alma virou uma garrafa transparente
Que caiu nas mãos de uma criatura inocente
No meu espírito, ela colocou água cristalina
Com o seu toque suave de menina!

Depois ela colocou palavras dentro de mim
Escritas em azul num papel branco
Assim, ela enterrou-meu num jardim
De um jeito honesto e franco!

A Lua iluminou esta fértil terra
Numa noite de primavera
Deste jeito, senti a energia
E das palavras surgiu a poesia!

Porém, numa noite enfim
Arrancaram-me do jardim
Tiraram os papéis do meu interior
Gerando tristeza e dor!

Deste jeito, fui colocada num lixeiro
Porém, um honesto “ carrinheiro”
Levou-me para a reciclagem
Assim fiz uma viagem

Fui jogada na ardente fogueira
Para virar vidro novamente
É preciso queimar a alma verdadeira
Para renascer de um jeito inocente

Sou garrafa, de novo, neste mundo cruel
Somente preciso de um pedaço de papel
De uma palavra elevada de amor
Dentro do meu íntimo interior.
Luciana do Rocio Mallon









terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Mulher-Pinhão

Mulher-Pinhão

Ela é a Mulher-Pinhão, a semente do pinheiro
Com um espírito puro e verdadeiro!
Ela vira estrela sob o Sol do meio-dia
Com leve reflexo depois da manhã fria!
                                       
Ela é semente que cai no útero da mãe terra
Preparando o solo para a fértil primavera!
A Mulher-Pinhão transforma o rigoroso inverno
Num momento interno, terno e materno!

O pinhão lembra as formas do corpo da donzela
Com uma alma imaculada, pura e singela!
A Mulher-Pinhão abraça a gralha azul
Que leva esta semente de norte a sul!

Ela é a Mulher-Pinhão, a semente do pinheiro
Com um espírito puro e verdadeiro!
Ela vira estrela sob o Sol do meio-dia
Com leve reflexo depois da manhã fria.
Luciana do Rocio Mallon








segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Cinegrafista Atingindo Por Explosivo em Protesto

Cinegrafista Atingindo Por Explosivo em Protesto

Santiago era um cinegrafista
Que não perdia nada de vista
Desde flagrante até entrevista!

Porém, um protesto ele foi filmar
Entre maus vândalos e bons manifestantes!
Mas, uma bomba se explodiu pelo ar
Acabando com seus dias brilhantes!
                                                       
Enquanto registrava a briga entre manifestantes e policiais
Uma tragédia aconteceu tirando toda a sua paz!
O cinegrafista foi atingido por um explosivo
E agora, infelizmente, não está mais vivo!

Todo o jornalista merece ser respeitado
Por seguranças e manifestantes!
Ele faz o seu trabalho de um jeito suado
Com seu espírito e alma elegantes!

Agredir um repórter é ferir a liberdade
De expressão tão importante de verdade!
Todo o repórter é um mensageiro
Que precisa ser respeitado por inteiro!

Santiago, agora, é um querubim
Filmando a Terra sem fim.
Luciana do Rocio Mallon





domingo, 9 de fevereiro de 2014

Uma Piriguete Me Chamou de Recalcada

Uma Piriguete Me Chamou de Recalcada
         
Estes dias, uma piriguete
Grudenta igual a chiclete
Chamou-me de recalcada
Sem motivos, bem no meio do nada!
                                  
Acredito que ela descontou em mim
O fato da margarida, da rosa e do jasmim
Não terem brotado em seu jardim
Causando uma fúria sem fim!

Não sou recalcada e nem revoltada
Muito menos uma braba frustrada!
Já me acostumei a tropeçar na vida
E a tratar da minha própria ferida!

Sei que existem suaves flores
Sem perfumes se espalhando ao ar!
Há um arco-íris sem sete cores
Mas, que não deixa de brilhar!

Existem árvores sem frutos
Mas, que possuem lutos
Quando querem cortar a raiz
Que deixa a terra mais feliz!

Não sou recalcada, mas ás vezes, sou cal
Se eu olhar para trás, virarei estátua de sal!

Porque sou a doce mistura
De concha com pedra dura
Escondendo a pérola de ternura!

Mas, viro cal com a ação do calor
Na loucura mais pura do amor!
Eu ajudo a fazer uma escultura
Quando a paixão abraça a candura!
Não sou recalcada, para tristeza há cura

Ás vezes sou duas vezes cal
Na construção de um castelo
Eu beijo um tijolo especial
De um jeito sincero e belo!

Estes dias, uma piriguete
Grudenta igual a chiclete
Chamou-me de recalcada
Sem motivos, bem no meio do nada!
                                  
Acredito que ela descontou em mim
O fato da margarida, da rosa e do jasmim
Não terem brotado em seu jardim
Causando uma fúria sem fim.
Luciana do Rocio Mallon



Violão Sete Cordas

Violão Sete Cordas
                         
Quando eu toco violão sete cordas no astral
No arco-íris nascem todas as cores
De um jeito sensacional
Tirando todas as dores!

Cada corda é uma cor diferente
Onde a paixão não fica ausente!
Cada corda é um dia da semana
Com voz sagrada e profana!

Quando um violão sete cordas é tocado
Aparece no céu um anjo alado
Misturando a semana e seus dias
Com as infinitas fantasias,
                                                           
Junto com as sete cores
Perfumadas de flores.
Luciana do Rocio Mallon


sábado, 8 de fevereiro de 2014

Para a Professora Que Debochou de um Gordinho no Aeroporto

Para a Professora Que Debochou de um Gordinho no Aeroporto
         
Uma professora universitária
Fez papel de boba e otária
Quando fez bullying de um jeito torto
De um gordinho no aeroporto!

Ela pensa que é preciso de glamour para viajar
Mas, isto é um engano como uma mera miragem
Porque basta ter imaginação pelo ar
Para fazer uma verdadeira viagem!

Professora, saiba que gordinhos são gentis
Deixando os paraísos das moças mais anis!
Gordinhos são homens sinceros de verdade
Pois, mostram à mulher o caminho da felicidade!

Quem precisa de glamour é a Lady Kate bem perua
Que se nega a andar por uma humilde rua!
Os gordinhos têm direito a freqüentar aeroportos
Pois, seus corações são verdadeiros portos!

Eu ficaria com um gordinho, pois não tenho preconceito
Por favor, professora, na sua discriminação, dê um jeito.
Luciana do Rocio Mallon


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

As Diferenças Entre Poeta e Escritor

As Diferenças Entre Poeta e Escritor
                  
Deusa da Literatura, diga-me, por favor,
Quais as diferenças entre poeta e escritor ?
Dizem que o escritor é sempre ativo
E o poeta mais sensível e intuitivo!

Falam que todo o poeta
Tem alma sagrada de profeta!
Mas, há escritor que é vidente
Pois, adivinha o futuro pela frente!

Ás vezes a prosa
Leve e maravilhosa
Beija a linda poesia
Num ensolarado dia!

Então a suave poesia e a densa prosa
Podem ser escritas pelo mesmo autor
Com sensibilidade livre e graciosa
Que somente tem quem é escritor!

Para escrever uma verdadeira poesia
É preciso possuir emoção e sentimento
Para escrever prosa tem que ter harmonia
Pois a coesão e a coerência não ficam ao relento!

A poesia pode ser uma estória pequena
A prosa pode ser uma poesia sem rimas
Como a flor de uma azulada alfazema
No jardim das ricas obras-primas!

Ás vezes uma poesia é uma mini-prosa
E uma prosa é uma poesia com tema desenvolvido
Um bom escritor sempre tem o coração dividido
Entre a poesia suave e a prosa maravilhosa!

Todo o cronista, ou, todo poeta
Pode ser considerado escritor
Porque tem alma de poeta
E expressa, nas palavras, o amor.
Luciana do Rocio Mallon






Tem Gente Que Se Cerca de Pessoas Positivas Com Medo de Consolar as Outras

Tem Gente Que Se Cerca de Pessoas Positivas Com Medo de Consolar as Outras
          
Tem gente que se cerca só de pessoas positivas
Alegres, serelepes, vivas e ativas
Para não consolar quem está triste
Como uma ave precisando de alpiste!

Tem gente que não quer ter amigos de verdade
Apenas possuir colegas de festas e baladas!
Porque não conhece a real sinceridade
Apenas farras e algazarras pelas madrugadas

Tem gente que só se cerca de pessoas sorridentes
Onde os espíritos são feitos de hipocrisia
Pois, não consola os seres carentes
Com medo de sentir qualquer agonia!

Consolar é um dom divino
Capaz de curar o desatino
E todo o tipo de loucura
Com fé, paciência e ternura!

Tem gente que tem medo de consolar
Por causa do preconceito e da arrogância
Com medo da tristeza do outro pegar
Mas, isto é a mais pura ignorância!

Quem consola fica tão leve
Como a brisa na breve neve!
Quem consola sente o mais sublime amor
Porque tirou do outro a própria dor!

Tem gente que se cerca só de pessoas positivas
Alegres, serelepes, vivas e ativas
Para não consolar quem está triste
Como uma ave precisando de alpiste!

Mas, só quem consola um ser depressivo
Ou, alguém com muita dificuldade
Tem o coração forte, vivo e preciso
Pois, tem uma amizade de verdade.
Luciana do Rocio Mallon