quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Povo, Acorda! Verdade Sobre o Ano Novo

Povo, acorda:
A vida de muita gente muda em um ano. Mas um ano NOVO, por si só,
 NÃO muda a vida de ninguém.
Atitude é a chave que abre muitas portas.
( Reflexões da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Naiara, Iara e as Redes

Naiara, Iara e as Redes

Naiara, com alma de maravilha
Não se dá bem com sua família
Por isto, lá fora, dorme na rede
E vai ao rio para matar sua sede

Ela dorme na rede de pano colorido
Enquanto brinca com o seu celular
Para deixar seu espírito menos aflito
Rezando, toda a noite, sob a luz do luar!

Mas quando ela foi beber água no rio
Sentiu a presença de um arrepio
Pois, escondida, estava a Iara
A mãe-d’água tão doce e rara

Que se libertou de uma rede de pescador
Quando a moça foi tomar água com ardor
Assim a Iara com sua alma de bailarina
Seguiu a pobre e humilde menina

E viu que ela dormia numa rede antiga
Então com uma magia pura e amiga
Ela fez Naiara dormir na areia do mar
E uma sereia cantou um segredo no ar!

Assim Naiara também virou sereia
Sob a luz prateada da Lua cheia
Porém num dia repleto de dor
Ela caiu numa rede de pescador

Deste maneira deixou de ser sereia
E a pobre voltou a morar na aldeia
Para voltar a dormir numa rede colorida
Enquanto sua mente agitada e atrevida

Perde-se numa rede social
De uma forma especial.
Luciana do Rocio Mallon










O Ano Novo é um Violão Doze Cordas

O Ano Novo é um Violão Doze Cordas

O ano novo é um violão doze cordas
Que somente você pode tocar        
Por pautas musicais nada tortas
Pelo Sol, ou, sob a luz do luar!

Cada mês é uma corda diferente
Que juntas foram a real harmonia
Porque a paixão não fica ausente
Onde a música abraça a poesia!

O ano novo é um violão doze cordas
Seu som abre as mais doces portas
Para o caminho da canção terna da felicidade
Onde a melodia dá forças para a realidade!

O ano novo é um violão doze cordas
Que somente você pode tocar        
Por pautas musicais nada tortas
Pelo Sol, ou, sob a luz do luar.
Luciana do Rocio Mallon




segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Neste Reveillon Usarei Tanga Com Estampa de Bicho Selvagem

Neste Reveillon Usarei Tanga Com Estampa de Bicho Selvagem
                                                                                                                            
Neste tão esperado réveillon                                                                 
Que já chega com bom tom
Não usarei calcinha branca
Nem de outra cor franca

Pois, vestirei tanga com estampa de animal
Quem sabe de um bicho, totalmente, selvagem
Para que meu ano novo seja especial
Sem perder-me na ilusão da miragem

Cansei de vestir calcinha de cor
Porque todo o ano eu ficava boa
Agora não posso confiar mais no amor
Não devo afundar nesta triste canoa

Preciso ser um animal selvagem
Para enfrentar todo o tipo de perigo
Numa ríspida e cruel paisagem
Que nem sequer oferece abrigo!

Se eu vestir tanga de onça pintada
Ou de um bravo tigre de bengala
Enfrentarei a solitária madrugada
Protegendo-me em qualquer ala!

Se eu vestir tanga de zebra listrada
Um coice, no rival, eu poderei dar
Assim nunca mais ficarei calada
Nos meus galopes à luz do luar!

Neste tão esperado réveillon
Que já chega com bom tom
Não usarei calcinha branca
Nem de outra cor franca.
Luciana do Rocio Mallon









Neste Reveillon Usarei Tanga Com Estampa de Bicho Selvagem
                                                                                                                            
Neste tão esperado réveillon                                                                 
Que já chega com bom tom
Não usarei calcinha branca
Nem de outra cor franca

Pois, vestirei tanga com estampa de animal
Quem sabe de um bicho, totalmente, selvagem
Para que meu ano novo seja especial
Sem perder-me na ilusão da miragem

Cansei de vestir calcinha de cor
Porque todo o ano eu ficava boa
Agora não posso confiar mais no amor
Não devo afundar nesta triste canoa

Preciso ser um animal selvagem
Para enfrentar todo o tipo de perigo
Numa ríspida e cruel paisagem
Que nem sequer oferece abrigo!

Se eu vestir tanga de onça pintada
Ou de um bravo tigre de bengala
Enfrentarei a solitária madrugada
Protegendo-me em qualquer ala!

Se eu vestir tanga de zebra listrada
Um coice, no rival, eu poderei dar
Assim nunca mais ficarei calada
Nos meus galopes à luz do luar!

Neste tão esperado réveillon
Que já chega com bom tom
Não usarei calcinha branca
Nem de outra cor franca.
Luciana do Rocio Mallon









domingo, 28 de dezembro de 2014

Homem Lumbersexual

Homem Lumbersexual

O homem lumbersexual
Viaja pelo espaço sideral
Em seu doce pensamento
Criativo como o vento!

Ele veste-se como um lenhador
Na floresta do segredo!
De viver um grande amor
Ele nunca tem medo!

Sua barba rústica é muito macia
Quando toca o pescoço da donzela
Sussurando uma suave poesia
Nesta paixão doce e bela

Grosso é o seu timbre de voz
Que afasta qualquer inimigo
Correndo de um jeito veloz
A procura de um abrigo!

O homem lumbersexual
Veste-se de lenhador
Pois de um jeito especial
Ele é um eterno protetor.

Luciana do Rocio Mallon 

Homem Lumbersexual

Homem Lumbersexual

O homem lumbersexual
Viaja pelo espaço sideral
Em seu doce pensamento
Criativo como o vento!

Ele veste-se como um lenhador
Na floresta do segredo!
De viver um grande amor
Ele nunca tem medo!

Sua barba rústica é muito macia
Quando toca o pescoço da donzela
Sussurando uma suave poesia
Nesta paixão doce e bela

Grosso é o seu timbre de voz
Que afasta qualquer inimigo
Correndo de um jeito veloz
A procura de um abrigo!

O homem lumbersexual
Veste-se de lenhador
Pois de um jeito especial
Ele é um eterno protetor.

Luciana do Rocio Mallon 

Homem Lumbersexual

Homem Lumbersexual

O homem lumbersexual
Viaja pelo espaço sideral
Em seu doce pensamento
Criativo como o vento!

Ele veste-se como um lenhador
Na floresta do segredo!
De viver um grande amor
Ele nunca tem medo!

Sua barba rústica é muito macia
Quando toca o pescoço da donzela
Sussurando uma suave poesia
Nesta paixão doce e bela

Grosso é o seu timbre de voz
Que afasta qualquer inimigo
Correndo de um jeito veloz
A procura de um abrigo!

O homem lumbersexual
Veste-se de lenhador
Pois de um jeito especial
Ele é um eterno protetor.

Luciana do Rocio Mallon 

Homem Lumbersexual

Homem Lumbersexual

O homem lumbersexual
Viaja pelo espaço sideral
Em seu doce pensamento
Criativo como o vento!

Ele veste-se como um lenhador
Na floresta do segredo!
De viver um grande amor
Ele nunca tem medo!

Sua barba rústica é muito macia
Quando toca o pescoço da donzela
Sussurando uma suave poesia
Nesta paixão doce e bela

Grosso é o seu timbre de voz
Que afasta qualquer inimigo
Correndo de um jeito veloz
A procura de um abrigo!

O homem lumbersexual
Veste-se de lenhador
Pois de um jeito especial
Ele é um eterno protetor.

Luciana do Rocio Mallon 

Kama Sutra X Cama Surta

Veja o que recebi "in box":
- Tia Lu, qual é a posição do Kama Sutra de que você mais gosta?
Minha resposta:
- Não conheço a tal de KAMA SUTRA
- Mas eu conheço a CAMA SURTA. Pois quando estou nervosa vou dormir para não surtar. Então quem sofre é o meu travesseiro de tanta lamentação, por isto, ele mesmo acaba mordendo a fronha.
( Confissões da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Crônica Pós-Natal

Soube que ontem o Papai-Noel foi impedido de andar de trenó.
Tudo porquê as renas, depois de anos de experiência, reprovaram no teste psicotécnico do DETRAN.
Em vez dos risquinhos, elas desenharam estrelas.
Os analisadores acharam que elas são bipolares porque elas flutuam entre o Pólo Norte o Pólo Sul. Além de terem Complexo de Cornas, pois seus chifres são enormes.
( Descobertas da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Meia Suja e Papai-Noel

Deixei uma meia suja, na janela, para o Papai-Noel botar o meu presente.
Mas ele colocou um talco dentro dela.
Será que isto foi uma indireta?
( Confissões da Tia Lu )
Luciana Do Rocio Mallon


Lenda da Missa do Galo

Lenda da Missa do Galo

Reza a lenda que quando Maria estava grávida de Jesus, na sua última semana de gestação, ela ficou hospedada num estábulo, onde dormiam animais como: boi, vaca, cavalo e galo.
Então Deus pediu para que um anjo ficasse de vigia lá e tocasse a trombeta quando o menino Jesus nascesse.
O problema é que o anjo dormiu. Mas o galo ao ver o parto cantou tão alto que este som chegou ao céu. Assim Deus tornou-se furioso com o anjo que não cumpriu sua função. Porém ficou feliz com o galo e disse ao animal:
- Como você anunciou, com alto e bom som o nascimento do menino, ganhará uma celebração chamada A Missa do Galo quando o cristianismo for reconhecido.

Luciana do Rocio Mallon

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Papai-Noel Comunista

Quem disse que o Papai-Noel é capitalista está cometendo o crime de calúnia e difamação.
Pois, não existe figura mais socialista do que o Papai-Noel: veste vermelho, tem a barba de Karl Marx, distribui brinquedos, está sempre de saco cheio e seus duendes trabalham com foice e martelo.
Viva ao Papai-Noel!
( Descobertas da Tia Lu )
Luciana do Rocio Mallon

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

A Atéia e o Natal

A Atéia e o Natal
                                   
Ela é atéia, mas tem coração de mulher
O Natal, para ela, é apenas um dia qualquer
Ela não reclama e nem faz ironia
O Natal é somente um simples dia

Ela não enfeitou árvores coloridas
Mesmo assim crianças carentes
Com suas almas sapecas e atrevidas
Bateram à sua porta, todas inocentes
Pedindo comidas, surpresas e presentes!

Então, a atéia sem nenhum tipo de medo,
De uma maneira muito verdadeira,
Pegou um antigo e bem conservado brinquedo
E toda a comida que havia na geladeira

Assim distribuiu para toda a criançada
Que brincou durante a madrugada
O Natal da atéia foi um dia bonito
Pois seu espírito fez um ato infinito

Não precisa ser religioso para fazer caridade
Basta ter consciência e humildade
Não precisa esperar um feriado para ser bom
Basta ajudar sem sair do leve tom.
Luciana do Rocio Mallon









Meu Amor Usa Regata Branca

Meu Amor Usa Regata Branca

Meu amor usa regata branca
Com estampa leve e colorida
Numa mensagem franca
Que cura qualquer ferida!

Meu amor usa regata clara
Seus ombros bronzeiam ao Sol
Iluminando sua alma rara
Como se fosse um farol!

Meu amor usa regata branca
Destacando a aura branda
Com o realce da sua beleza
No verão da doce natureza.
Luciana do Rocio Mallon



Lenda do Amor Entre o Defunto Queimado e a Alma Afogada

Lenda do Amor Entre o Defunto Queimado e a Alma Afogada
                                                                                                                             
No século dezenove, em Curitiba, existia um rapaz de sono muito pesado chamado Paulo, que tinha herdado uma enorme fortuna.
Uma certa noite, os parentes gananciosos dele, colocaram barricadas nas portas, janelas e deste jeito atearam fogo na casa com o objetivo de ficarem com a herança. Então Paulo acordou no meio das chamas, mas mesmo assim morreu queimado. Após isto, o pobre foi enterrado no Cemitério Municipal São Francisco de Paula. Porém como ele não era tão ruim para ir para o Inferno e nem tão bom para merecer o céu, este moço voltou para a matéria e por isto sua alma tinha a impressão de que seu corpo estava sendo queimado o tempo inteiro.
Dias depois Antônio, um adolescente sensitivo, foi entregar flores ao túmulo de sua avó. Quando, de repente, viu o espírito de Paulo exclamar:
- Morri num incêndio e por isto quero que joguem água em meu túmulo!
Após escutar isto, Antônio foi buscar um balde da água e jogou na cripta do fantasma.
A partir daquele instante, este garoto passou a visitar o campo-santo todos os dias para derrubar água no túmulo de Paulo.
Um certo dia, este fantasma disse ao garoto:
- Estou ardendo, mas é de solidão.
Desta forma, Antônio orou para que Paulo saísse da solitude.
Naquele mesmo dia, uma moça chamada Violeta resolveu tomar banho nas águas de um rio sem saber nadar. O problema é que ela foi muito para o fundo e acabou se afogando. Horas mais tarde, um pescador achou seu corpo boiando e a jovem foi enterrada, em frente ao túmulo de Paulo.
Naquela mesma tarde após Antônio jogar um balde da água, na cripta de seu amigo, escutou uma alma gritar em sua frente:
- Meu nome é Violeta, morri afogada e preciso de velas para me aquecer!
Deste jeito, o jovem comprou velas e acendeu no túmulo da donzela, que disse:
- Obrigada!
- Mas, agora o frio que sinto é o gelo da solidão.
Então, Antônio teve uma idéia, bateu na porta da cripta de Paulo e exclamou:
- Paulo, acorde!
- Quero lhe apresentar a uma nova amiga!
O fantasma do rapaz saiu da tumba e ao ver espírito de Violeta apaixonou-se por esta donzela. Desta maneira as almas se abraçaram. Naquele mesmo instante as águas do espírito da moça acabaram com as chamas da alma do homem e as faíscas do espírito dele iluminaram a alma da donzela.
Reza a lenda que, nas noites de Lua Cheia, é possível ver estes dois fantasmas passeando de mãos dadas pelo Cemitério São Francisco de Paula.
Luciana do Rocio Mallon







segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Joe Cocker

Joe Cocker
                             
Neste dia 22 de dezembro
O céu inteiro se escureceu
Acabando com o bom tempo
Pois Joe Cocker faleceu!       

Ele cantava canções de amor
E também músicas sensuais
Com sinceridade, emoção e primor
Levando os seres a outros astrais!

Dos Beatles, ele gravou uma música
Que falava sobre a importância da amizade
De uma maneira meiga, doce e lúcida
Que levava ao caminho da felicidade!

Nas suas canções insinuantes e frementes
Damas fazem “streap-teases” quentes
Tirando a roupa da cruel hipocrisia
Pois Joe Cocker é a mais pura poesia!

Com sua barba meiga e branca
Joe pegou carona com Papai-Noel
Agora ele virou uma estrela franca
Inspirando outros cantores do céu.
Luciana do Rocio Mallon




Joe Cocker

Joe Cocker
                             
Neste dia 22 de dezembro
O céu inteiro se escureceu
Acabando com o bom tempo
Pois Joe Cocker faleceu!       

Ele cantava canções de amor
E também músicas sensuais
Com sinceridade, emoção e primor
Levando os seres a outros astrais!

Dos Beatles, ele gravou uma música
Que falava sobre a importância da amizade
De uma maneira meiga, doce e lúcida
Que levava ao caminho da felicidade!

Nas suas canções insinuantes e frementes
Damas fazem “streap-teases” quentes
Tirando a roupa da cruel hipocrisia
Pois Joe Cocker é a mais pura poesia!

Com sua barba meiga e branca
Joe pegou carona com Papai-Noel
Agora ele virou uma estrela franca
Inspirando outros cantores do céu.
Luciana do Rocio Mallon




Joe Cocker

Joe Cocker
                             
Neste dia 22 de dezembro
O céu inteiro se escureceu
Acabando com o bom tempo
Pois Joe Cocker faleceu!       

Ele cantava canções de amor
E também músicas sensuais
Com sinceridade, emoção e primor
Levando os seres a outros astrais!

Dos Beatles, ele gravou uma música
Que falava sobre a importância da amizade
De uma maneira meiga, doce e lúcida
Que levava ao caminho da felicidade!

Nas suas canções insinuantes e frementes
Damas fazem “streap-teases” quentes
Tirando a roupa da cruel hipocrisia
Pois Joe Cocker é a mais pura poesia!

Com sua barba meiga e branca
Joe pegou carona com Papai-Noel
Agora ele virou uma estrela franca
Inspirando outros cantores do céu.
Luciana do Rocio Mallon




Bebê das Estrelas

Bebê das Estrelas
                                          
Sou o bebê das estrelas coloridas
Capaz de curar todas as suas feridas
Meu prateado cordão umbilical
É o suave e infinito espaço sideral!

Sou o seu bebê das estrelas cintilantes
Que viajou por todo o vasto universo
Perdendo-se em nuvens brilhantes
Combatendo o mal perverso!

Nas constelações deixei mensagens
Sobre sua missão terna e fraterna
Nas mais lindas e doces paisagens
Descobri que qualquer alma é eterna

Na leve constelação de Lira
Escutei o mais puro som
Deixando de ser vampira
Uivando para a Lua de néon

Brinquei na Constelação de Orion
Com o Cão Maior e o Cão Menor
Sem sair do lírico tom
Sempre evitando o pior!

A Constelação de Pégaso tem asas macias
Nelas eu voei com mais de mil alegrias
Sou seu bebê das estrelas compondo poesias
Acabando com suas tristezas e agonias.
Luciana do Rocio Mallon



Lendas do Papai-Noel Assassino de São Paulo

Lendas do Papai-Noel Assassino de São Paulo

Na fantasia, a figura do Papai-Noel é vista como um bom velhinho que dá presente às crianças. Mas, na realidade, muitos marginais vestem roupas deste personagem parar praticar crimes, muitas vezes de pedofilia e assassinato. Leremos uma lenda abaixo sobre isto abaixo:
Em dezembro de 2001 um empresário apelidado de Tigrão resolveu assassinar a sua enteada para ficar com a herança da esposa falecida somente para ele.
Reza a lenda que este homem freqüentava uma seita satânica e lá ele conheceu Marcelo, um ex-presidiário que odiava o Natal e por isto matou algumas pessoas nesta época do ano. Marcelo vivia dizendo:
- Eu odeio o Natal porque, quando eu era criança, um Papai-Noel me violentou e tentou me estrangular dentro da garagem de um shopping.
Deste jeito, Tigrão resolveu contratar este rapaz traumatizado para matar a sua enteada vestido de Papai-Noel.
Um certo dia quando a vítima estava parada num sinaleiro, de uma rua de São Paulo, Marcelo, vestido de Papai-Noel apareceu de surpresa, deu três tiros na jovem e saiu correndo.
Num bairro próximo, o mesmo homem tentou distribuir caixas de bom-bom para um grupo de crianças carentes na rua, que estavam empurrando um carrinho de papel. Mas o cachorro de estimação delas não parava de latir. Então a mais velha jogou um chocolate para o cão, que comeu e morreu na hora. Assim as crianças assustadas olharam para o Papai-Noel, jogaram os doces no chão e saíram correndo.
Reza a lenda que Marcelo foi assassinado por um traficante sete anos depois. Mas que seu fantasma, vestido de Papai-Noel continua distribuindo doces envenenados, em dezembro, pelas ruas.
Luciana do Rocio Mallon            
                                                                            
                                                                                                                        
                                                                                                                                      





domingo, 21 de dezembro de 2014

Lenda da Loira do Corcel Preto

Lenda da Loira do Corcel Preto
                                                             
Em Curitiba , no final dos anos 70 e começo dos anos 80, uma mulher assombrava maternidades e escolas: a Loira do Corcel Preto. Reza a lenda que ela tinha o apelido de Letinha e costumava roubar recém-nascidos de maternidades. Mas seu método era este: ela se vestia de enfermeira para entrar no hospital. Depois trocava os recém-nascidos por crianças já mortas. Deste jeito os funcionários, da maternidade, falavam para a mãe que seu filho tinha falecido. Mas, no fundo, Letinha sempre vendia estes bebês para o exterior.
O problema era quando apareciam encomendas de crianças com mais de dois anos de idade para Letinha. Para isto ela pegava o seu Corcel preto, ficava de tocaia em escolas, oferecia balas às crianças que estavam sozinhas e as empurrava para dentro do seu automóvel. Muitas vezes estes meninos maiores não eram sequestrados para a adoção, e, sim encomendados para rituais de magia negra ou tráfico de órgãos.
Por causa de suas aparições, sempre com o mesmo carro, Letinha ficou conhecida como a Loira do Corcel Preto.
Uma vez meu amigo Ricardo Souza, tinha seis anos de idade, e foi abordado por uma moça branca, em frente ao jardim-de-infância, falando que tinha balas dentro do seu carro. Assim, o menino estava indo em direção ao automóvel. Quando, de repente, uma garota começou a gritar na esquina:
- Não entre neste carro!                                                                 
- Pois é o carro da bruxa do Corcel preto!
Ao ouvir estas palavras, Ricardo saiu correndo.
Apesar de tudo, Letinha continuou roubando bebês em maternidades, até que um dia policiais disfarçados de enfermeiros pegaram a moça no fraga tentando dar mais um golpe. Deste jeito, ela foi presa.
Reza a lenda que, hoje, Letinha já foi solta e mora no litoral de Santa Catarina, onde trabalha como cartomante e não suporta a presença de crianças ao seu redor.
Luciana do Rocio Mallon





sábado, 20 de dezembro de 2014

Um Pote de Água, Na Rua, Para um Bicho Abandonado

Um Pote de Água, Na Rua, Para um Bicho Abandonado

O verão vem depois da primavera
Trazendo emoção e muito calor
Mas, a ave ainda procura a quirela
E uma água para beber com louvor!

Por favor, deixe um pote de água na rua
Para um abandonado e sedento animal
Mas, recolha o pote quando chegar a Lua
Porque o mosquito da dengue não é legal

Um cansado cão com a língua de fora
Quando vê um pote de água na esquina
Realmente, bebe litros antes de ir embora
E seu anjo agradece à boa e gentil menina!

Um gato pode até ter sete vidas
Mas sente sede de qualquer jeito!
Quem coloca potes de água nas esquinas
Com certeza, é um excelente sujeito!

Por favor, deixe um pote de água na rua
Para um animal abandonado e carente
Mas, recolha o pote quando entrar a Lua
Para evitar o esperto mosquito da dengue.
Luciana do Rocio Mallon


Um Pote de Água, Na Rua, Para um Bicho Abandonado

Um Pote de Água, Na Rua, Para um Bicho Abandonado

O verão vem depois da primavera
Trazendo emoção e muito calor
Mas, a ave ainda procura a quirela
E uma água para beber com louvor!

Por favor, deixe um pote de água na rua
Para um abandonado e sedento animal
Mas, recolha o pote quando chegar a Lua
Porque o mosquito da dengue não é legal

Um cansado cão com a língua de fora
Quando vê um pote de água na esquina
Realmente, bebe litros antes de ir embora
E seu anjo agradece à boa e gentil menina!

Um gato pode até ter sete vidas
Mas sente sede de qualquer jeito!
Quem coloca potes de água nas esquinas
Com certeza, é um excelente sujeito!

Por favor, deixe um pote de água na rua
Para um animal abandonado e carente
Mas, recolha o pote quando entrar a Lua
Para evitar o esperto mosquito da dengue.
Luciana do Rocio Mallon


Um Pote de Água, Na Rua, Para um Bicho Abandonado

Um Pote de Água, Na Rua, Para um Bicho Abandonado

O verão vem depois da primavera
Trazendo emoção e muito calor
Mas, a ave ainda procura a quirela
E uma água para beber com louvor!

Por favor, deixe um pote de água na rua
Para um abandonado e sedento animal
Mas, recolha o pote quando chegar a Lua
Porque o mosquito da dengue não é legal

Um cansado cão com a língua de fora
Quando vê um pote de água na esquina
Realmente, bebe litros antes de ir embora
E seu anjo agradece à boa e gentil menina!

Um gato pode até ter sete vidas
Mas sente sede de qualquer jeito!
Quem coloca potes de água nas esquinas
Com certeza, é um excelente sujeito!

Por favor, deixe um pote de água na rua
Para um animal abandonado e carente
Mas, recolha o pote quando entrar a Lua
Para evitar o esperto mosquito da dengue.
Luciana do Rocio Mallon


Sedução da Arte, da Cultura e da Educação

A Arte, a Cultura e a Educação também sabem seduzir. O problema é que o povo parte logo para os " finalmentes" de uma forma crua e direta. ( Reflexões da Tia Lu )
Luciana do Rocio Mallon 


quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Geração Canguru X Geração Tartaruga

Geração Canguru X Geração Tartaruga
                                                                           
- Vi uma reportagem na TV, dizendo que os jovens com mais de 30 anos pertencem à Geração Tartaruga.
- Eu acho que a denominação correta é Geração Canguru.
-Ah, sim.
- Mas no meu caso bem que o nome poderia ser Geração Tartaruga mesmo. Além de eu ser lenta, tenho mais de 40 anos, ainda moro com os pais e resido dentro de uma casa que parece mais um casco velho, sem falar que quando vem visitas aqui em casa, eu me escondo.
Luciana do Rocio Mallon


Poesia Que o Carlos Du Pediu: Ansiedade e Síndrome do Pânico

Ansiedade e Síndrome do Pânico
                                                                  
Quando a cruel ansiedade
Der um aperto no seu peito
Lembre-se de verdade
Que há um céu perfeito!

Quando levantar cedo
E sentir o triste medo
Lembre-se que começa mais um dia
Para lutar pela leve harmonia!

Superação você tem a cada segundo
Basta abrir os olhos e respirar fundo
Desafio você possui a cada minuto
Então não adianta um rosto de luto!

Para vencer a depressão e a agonia
Basta uma gota da mais simples poesia
Para animar o mais pesado dia.
Luciana do Rocio Mallon





terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Asas e Cordas

Asas e Cordas
                                
Asas leves e suaves podem trazer a liberdade
Mas somente as cordas dão o amor de verdade!
As asas das volúveis mariposas e borboletas
São coloridas,  espertas, alegres e xeretas
                                                                 
Mas só conhecem a aventura
E não sabem da real ternura!
Se você der corda em uma travessa boneca
Ela fica obediente e deixa de ser sapeca

Tem pessoas que confundem cordas com correntes
Cordas são amorosas e correntes são ardentes!
Cordas podem ser desamarradas com um beijo
Mas, correntes só se quebram com um lampejo

As pessoas sonham com asas de vários matizes
Porém, só as cordas criam as fortes raízes
De um amor verdadeiro
Que dura o tempo inteiro
Combatendo o ciúme traiçoeiro!

A cada asa que se vai, uma paixão acorda
Por isto a palavra coração veio de corda!
A brisa amarrada nas cordas do pensamento
Entregou-se à promessa do mágico vento

As asas protegem, já as cordas formam um porto-seguro
Iluminando o seu caminho mais escuro e obscuro
As cordas do piano, da harpa, do violão e da lira
Prendem na música, a dama que suspira.
Luciana do Rocio Mallon







Os Cartões de Natal Estão Sumindo, Em Compensação as Músicas...

Os Cartões de Natal Estão Sumindo, Mas Em Compensação as Músicas...

Eu e meus amigos notamos como está difícil encontrar cartões de Natal para comprar e quando achamos as gravuras deles não tem nada a ver com presépio, ou, nascimento de Jesus. Nem as instituições de caridade mais famosas da cidade vendem mais os cartões que eram pintados pelos próprios beneficiados, geralmente, crianças ou doentes. Entrei em contato com estes lugares e eles afirmaram que desistiram de comercializar cartões natalinos por causa da baixa procura. A secretária de uma destas instituições falou que a culpa disto é da Internet que disponibiliza cartões de Natal gratuitos.
Geralmente, quando entramos numa loja no mês de dezembro, ouvimos a música Então, É Natal com a interpretação da Simone, ou, Noite Feliz, o que se torna monótono. Pois o comércio deveria tocar músicas natalinas do mundo inteiro, e, não só as famosas.
Porém, ao ligar na rádio chamada Ouro Verde – FM Easy, escutei algumas músicas de Natal de outros países. Foi emocionante ouvir a harpa paraguaia tocando guarânias natalinas, a babalaika do Leste Europeu exaltando o nascimento de Jesus e o violão espanhol tocando as sevilhanas religiosas.
Pois é, os cartões de Natal, estão desaparecendo. Mas ainda bem que as canções natalinas estão bem vivas.
Luciana do Rocio Mallon




domingo, 14 de dezembro de 2014

Calopsita Ao Espelho

Mais uma Poesia Que Fiz com Ives Vietro 
                                                                 
Calopsita Ao Espelho                               

Era uma vez um dedicado professor
Que adotou um casal de calopsitas
Num dia repleto de esplendor
Nas feiras mais doces e floridas!

Este casal brincava o tempo inteiro
De um jeito divertido e verdadeiro
Mas, um dia o macho tornou-se diferente
Porque ficou frágil, fraco e doente

Assim, num dia de breu
Esta ave faleceu
E no meio do nada
Sua leve namorada
Ficou desesperada

Então a pobre sentiu-se vazia
Não comia e muito menos dormia
Por isto, seu dono orou de joelhos
Assim teve a idéia dos espelhos

Colocou um espelho em frente à gaiola
A calopsita viu o reflexo da sua imagem
Seu dono pegou logo na viola
A ave animou-se na paisagem

Porque pensou de um jeito faceiro
Que o seu reflexo era seu companheiro
Todos nós procuramos uma pessoa
Boa, porém nada à toa

Que seja o reflexo da gente
Num amor puro e inocente.
Luciana do Rocio Mallon e Ives Vietro





Vamos Curtir Fotos de Jovens em Bibliotecas e Livrarias

Vamos Curtir Fotos de Jovens em Bibliotecas e Livrarias
                                                                                                                    
As redes sociais viraram um espaço onde os seres humanos postam fotos de suas vidas sociais. Tratando-se de adolescentes, normalmente, estes retratos são de festas, ou, baladas. Porém muitas pessoas se esquecem que a ida a uma biblioteca, ou, compras numa livraria também fazem parte da vida social delas e que isto também deveria ser postado na Internet. Pois além desta atitude fazer bem para o currículo profissional também serve de bom exemplo.
Nas minhas redes sociais sempre estou curtindo e elogiando fotos de pessoas estudando em bibliotecas, ou, visitando livrarias.
Faça parte desta corrente do bem você também: coloque e curta retratos nestes lugares.
Luciana do Rocio Mallon





sábado, 13 de dezembro de 2014

Lenda da Cigana do Narguilé

Lenda da Cigana do Narguilé
                                                           
Na Idade Antiga, Nagib era uma adolescente cigana que pertencia aos beduínos do deserto. Um certo dia sua caravana encontrou um oásis e a garota penetrou dentro dele. De repente, ela tropeçou num buraco, torceu a perna, olhou para o lado e viu uma naja em sua frente. Sem poder andar, a pequena fez a seguinte oração:
- Santa Sara, por favor, me salve!       
Deste jeito a santa apareceu, transformou a cobra num narguilé e falou:
- Este instrumento é mágico porque significa a purificação do ambiente através de ervas naturais. Mas nunca tente usá-lo antes de ingerir bebida alcoólica, pois este tipo de drink torna o narguilé impuro.
Uma certa noite, houve uma festa no acampamento, Nagib bebeu poções com álcool e depois foi bailar a Dança do Narguilé, onde ela bailou no ritmo do tambor com este objeto nas mãos. Porém, no final da coreografia, a moça se esqueceu da regra e fumou este cachimbo. Então naquele mesmo instante o objeto explodiu, a garota pegou fogo e morreu.
O tempo passou e em 2012, Claudia, uma jovem do interior do Paraná foi a um terreiro espiritual, onde a médium falou que sua entidade protetora era a Cigana no Narguilé. Naquela noite ela sonhou com uma odalisca que disse-lhe:
- Sou a Cigana do Narguile, sua protetora. Por favor, se for fumar este objeto, não beba antes.
Naquele mesmo instante a jovem levantou assustada.
Um mês depois, esta moça foi bailar a Dança do Narguilé numa festa étnica. Depois da sua apresentação, ela tomou um copo de bebida alcoólica e foi fumar o objeto do lado de fora com seus amigos. Claudia fumava normalmente, quando, de repente ela esbarrou em uma garrafa com álcool, utilizada para acender o cachimbo e acabou tento o corpo queimado após uma explosão. A donzela foi levada ao hospital, mas não resistiu e acabou morrendo.
Assim por causa desta lenda surgiu o mito de que não se deve beber álcool antes de fumar este tipo de cachimbo e que é recomendável pedir permissão à cigana do Narguilé antes de usá-lo.
Luciana do Rocio Mallon

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Sapatilha de Plástico Transparente

Sapatilha de Plástico Transparente
                                                                    
Comprei numa loja popular             
Uma sapatilha transparente
Que fez minha mente viajar
A um universo bem inocente

Esta delicada e meiga sapatilha
Tinha em sua suave palmilha
Um aroma de morango com baunilha
Que é um cheiro de infância sapeca
Calcei a sapatilha e vire uma boneca

Mas, ela virou um sapato alto de cristal
Assim, me senti a própria Cinderella
Descendo a escadaria nobre e real
Depois de bailar na passarela

Depois vesti meias da cor carmim
E calcei esta mesma sapatilha transparente
Assim, vire a Dorothy no reino de Oz sem fim
Com os seus sapatos de rubi na magia mais quente

Quando piso na rua, com esta sapatilha
Do meu calcanhar voam estrelas cintilantes
Meu andar vira uma real maravilha
Nos ritmos mais diferentes e alucinantes

Comprei numa loja popular
Uma sapatilha transparente
Que fez minha mente viajar
A um universo bem inocente.
Luciana do Rocio Mallon







quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Gaslighting

Gaslighting
                          
Você trocou seu boné
Por um chapéu de algoz
Retirou toda a minha fé
De um jeito veloz e feroz!

Seus doces meigos olhos azuis
Que às vezes ficavam esverdeados
Parecem que carregam uma cruz
Por isto ficaram acinzentados!

Antes eu sorria à toa, bem de graça
Porém entrei num jogo imundo
Onde eu sou a principal caça
E um troféu disputado e profundo!

 Gaslighting,
você afirma coisas que não fiz
Para fazer meus nervos chegarem à loucura
Sou borboleta sem nenhuma flor-de-lis
Porque meu néctar perdeu a doçura!

Você faz uma emocional chantagem
Inventando calúnias e difamações sobre mim
Descubro que o amor foi uma miragem
Como um deserto dentro de um jardim

Gaslighting,
 você se faz de vítima sem parar
Mas, nunca fui responsável pelo seu sofrimento
Não existe noite mágica sem luar
Eu e você precisamos de tratamento
Gaslighting,
 você jogou nosso amor ao vento.
Luciana do Rocio Mallon





Emparedada Pelo Seu Amor

Emparedada Pelo Seu Amor

Coloquei meu espartilho branco
Naquele dia de intenso calor
Porém de um jeito suave e franco
Você me surpreendeu com fervor

Então me colocou contra a parede
Com um olhar doce, meigo e carente
Deste jeito matou a sua sede
Com um carinho fremente!

Emparedada pelo seu amor
Conheci a verdadeira loucura
Do toque que tira qualquer dor
Numa alma cheia de ternura!

As paredes sabem meus segredos
Por isto deixei você me empurrar
Assim perdi todos os meus medos
Do prazer que nunca pode parar!

Minha alma penetrou dentro do cimento
Desta parede, aparentemente, fria
Meu espírito entrou com sentimento
Num gemido em forma de poesia!

Emparedada pelo seu amor
Conheci a verdadeira loucura
Do toque que tira qualquer dor
Numa alma cheia de ternura.
Luciana do Rocio Mallon







Gata-Lixo

Eu Sou a Gata-Lixo
                                           
Boa noite, eu sou a gata-lixo
Mistura de papel com bicho
Que sabe ser carinhosa e amar
Numa linda noite de luar!

Sou aquela que escreve Poesia
Que gosta de Astronomia
Porque não sou vazia

Mas você nunca me pediria em casamento
Porque eu sou o lixo que ninguém quer
Sou o lenço que enxuga a lágrima do tormento
Porém, ninguém me enxerga como mulher!

Sou a loba que uiva solitária para a Lua
Sentindo no peito um sabor de mel
Minha aura, no seu olhar, flutua
Porque sou eternamente fiel!

Mas, eu sou o verdadeiro lixo
Sou mais que gata, sou um bicho
Apesar de ser reciclável
Meu coração é inflamável!

Por isto, você nunca se apaixonaria
Por uma pessoa como eu
Que tira a sua agonia
Na escuridão do breu

Eu sou uma verdadeira lixeira
Mas, você prefere uma princesa
Mesmo que ela seja traiçoeira
O que importa é ter grana e beleza!

Boa noite, eu sou a gata-lixo
Mistura de papel com bicho
Que sabe ser carinhosa e amar
Numa linda noite de luar.
Luciana do Rocio Mallon













domingo, 7 de dezembro de 2014

Protesto do Abacaxi

Protesto do Abacaxi       
                                            
Sou o abacaxi, um comum fruto
Contra o preconceito sempre luto!
Agora protesto através deste poema
Pois, sempre quando surge um problema

Os seres dizem que tem um abacaxi para descascar
Ao escutar isto meu espírito chora pelo ar!
Eu já fui um fruto no turbante
Da Carmen Miranda elegante!

Sou um símbolo do exibicionismo
Com a mais pura e doce certeza
Quem deseja aparecer sem cinismo
Pode colocar um abacaxi na cabeça!

Sou uma marca do verão tropical
Por isto sei que sou sensacional!
Meus espinhos formam um escudo amarelo
Porém, por dentro, sou saboroso e singelo!

Sou abacaxi, uma bromélia em poesia
Ajudo combater a anemia e a agonia!
Meu humilde apelido é ananás
Sou um fruto que representa a paz.
Luciana do Rocio Mallon







No Juízo Final Iremos Nos Tocar

 No Juízo Final Iremos Nos Tocar
                                                                    
Eu guardei todo o sentimento
Para um amor de verdade
Trancado no cofre do tempo
Pela chave da felicidade

Este mundano e sujo mundo
Não foi feito para minha alma
Ele destrói o sentimento profundo
Deixando a depressão no lugar da calma

Você esteve no limbo o tempo inteiro
Vigiando tudo o que acontecia na Terra
Protegendo-se contra o desejo feiticeiro
Que destrói todo o sonho de uma quimera

No dia do juízo final
Você irá me encontrar
De um jeito especial
Sob a luz leve do luar!

O fogo destruirá todo este planeta
Mas, com minhas asas de borboleta
Voarei com você para seu mundo particular
Onde as nuvens e as estrelas serão seu lar!

Todos os pecadores da Terra não sentirão mais prazer
Somente você poderá tocar na minha pele branca
Assim sentiremos o clímax até o amanhecer
Enquanto o resto da humanidade nada franca

Estará queimando no desejo do inferno
No seu mundo encontrarei o amor eterno!
Derrubaremos ídolos junto com o apocalipse
O Sol e a Lua se beijarão num eclipse

No dia do juízo final
Você irá me tocar
De um jeito especial
No céu que é o seu lar.
Luciana do Rocio Mallon









sábado, 6 de dezembro de 2014

Lenda da Cigana dos Cadeados da Ponte das Artes

Lenda da Cigana dos Cadeados da Ponte das Artes
                                                                                                        
Era uma vez uma cigana chamada Kadiana, que desde criança gostava de brincar com cadeados e tinha facilidade para abri-los. Por isto, ela tornou-se responsável por todas as fechaduras da sua caravana
Uma certa manhã, seu clã armou acampamento em Paris e Kadiana foi passear na Ponte das Artes, que atravessa o Rio Sena junto ao Louvre. De repente, ela escutou um homem cantado no meio da ponte. Deste jeito aproximou-se do cantor, conversou com ele e os dois se apaixonaram. No final do dia, Kadiana retirou um cadeado do seu bolso e disse:
- Este cadeado representa o nosso amor. Por isto prenderei este objeto na grade da ponte e jogarei a chave no rio. A partir de hoje, para que nosso amor seja desfeito, é preciso que alguém abra este objeto com a chave original ou destrua o cadeado com uma chave de fenda.
Naquele mesmo instante a ex-esposa ciumenta do rapaz chegou e derrubou a cigana no rio, que se afogou, dizendo:
- Morrerei aqui, mas todo o casal apaixonado que colocar um cadeado na Ponte das Artes terá um amor eterno e daqui há cem anos esta ponte cairá por causa do peso dos cadeados.
O amado da cigana fugiu e nada foi feito contra sua ex-mulher.
Um dia depois, Francine e Pierre estavam passando pela ponte. Então a moça confessou:
- Como eu gostaria que nosso amor fosse eterno.                       
De repente, apareceu Kadiana que disse:                                       
- Eu sei de uma simpatia, sobre esta ponte, que transforma qualquer paixão em um sonho eterno. Basta vocês colocarem um cadeado, com os seus nomes, na grade desta ponte.
Pierre pegou um cadeado do seu bolso, escreveu o nome do casal e grudou na ponte. Após o moço fazer isto, Kadiana desapareceu. Assim, Francine contou, para todas as suas amigas, sobre a simpatia da cigana da ponte. Desta forma, a ponte foi lotando de cadeados conforme o passar dos anos.
Por coincidência, em 2014, parte da Ponte das Artes caiu devido aos muitos cadeados presos nela.
A Cigana do Cadeado é uma entidade que trabalha com o amor romântico e esta simpatia do amor eterno pode ser feita em qualquer ponte, pelo casal, desde que ninguém se esqueça do cadeado.
Luciana do Rocio Mallon




Lenda da Bromélia e o Mosquito da Dengue

Lenda da Bromélia e o Mosquito da Dengue

De uma broma que a azálea
Fez com a simples camélia
Surgiu a vistosa bromélia

Mas, ela sofreu preconceito
Das outras flores sem deleito
Apesar de ser brilhante
Ela tinha um copo gigante
Que era considerado deselegante

Um dia, naquela mesma alegre floresta
O marginal e bandido do mosquito da dengue
Escondeu-se em plena seresta em festa
Pois com tanta perseguição, já estava doente

Então, ele viu a bromélia com água
Assim decidiu acabar com a mágoa
E com toda a cruel sede ressecada
Então a bromélia ficou apaixonada

Pelo ser que bebeu de suas gotas cristalinas
A paixão foi abençoada por fadas bailarinas
A bromélia nunca mais se sentiu só
Pois dela o mosquito teve dó

O mosquito da dengue foi melhor que a borboleta
Pois fez da sua amada bromélia, o seu único planeta
Deste jeito ele nunca mais picou ninguém
Porque viu que o amor é o caminho do bem.
Luciana do Rocio Mallon







Mendigos de "Likes"

Mendigos de “Likes”
                                            
Neste mundo sem paciência
E contra a real sinceridade
Sempre aumenta a carência
Num ser humano de verdade!

Mas, em qualquer rede social
Você pode fazer um amigo
Em busca de um bom abrigo
Que sempre será especial
Porque sempre estará contigo
O que não vale é de “likes” virar mendigo!

Mendigos de “likes” fazem tudo para aparecer
Postam “selfies” até o fim do amanhecer!
Tiram a roupa e expõem o que não devia
Gerando nos seus egos depressão e agonia!

Mendigos de “likes” querem sinais positivos
Colocando fotos de internacionais viagens
Dando uma impressão de que são ativos
Mas, no fundo, só vivem em miragens!

Mendigos de “likes” postam fotos em passeios
Mas, no fundo, cobiçam até os bens alheios
Mendigos de “likes” transformam seus perfis em trapos
Deixando seus puros sentimentos aos farrapos.
Luciana do Rocio Mallon






Lenda do Esmalte do Diabo

Lenda do Esmalte do Diabo
                                                           
Nos anos 80, nos Estados Unidos, Mary era uma engenheira química que trabalhava numa fábrica de cosméticos e tinha uma filha adolescente chamada Ashley.
Uma certa noite, a menina queria ir a uma danceteria, mas sua mãe não deixou. Então a garota esperou Mary dormir e saiu pela janela. Na balada, ela aceitou o drink de um desconhecido. Porém a bebida tinha um sonífero muito forte. Deste jeito, o marginal esperou a jovem desmaiar, levou a pobre para casa, abusou, matou e jogou seu corpo no mato.
No dia seguinte, Mary descobriu tudo o que aconteceu e ficou abalada com o assassinato da filha.
Naquela mesma noite ela sonhou com uma feiticeira egípcia que disse:
- Por favor, fabrique um esmalte capaz de identificar drogas em líquidos. Assim você evitará que crimes iguais o que foi cometido contra a sua filha sejam cometidos.
Desta forma, Mary descobriu a fórmula de um esmalte que conseguisse isto e foi numa danceteria testar a sua mais nova criação.
Neste local, um desconhecido ofereceu uma bebida e a mulher colocou o dedo com esmalte na substância, que mudou de cor alertando que ela estava prestes a cair no famoso golpe chamado “Boa Noite, Cinderella”. Porém Mary, tomada de uma força estranha, fingiu beber o drink e foi até a casa do rapaz. No momento, em que ele tentou abusar do seu corpo, o esmalte fez com que seus dedos se tornassem lâminas afiadas e deste jeito esta mulher matou o bandido. Todo o final de semana, esta moça usava esta mesma tática com o objetivo de matar o assassino de sua filha.
Só que esta história foi descoberta, por isto Mary mudou de país e deixou a fórmula, do esmalte, enterrada no campus de uma universidade e este causo ficou conhecido na época como “ A Lenda do Esmalte do Diabo.”
Por coincidência, no ano de 2014, estudantes de uma universidade americana descobriram a fórmula de um esmalte de unha capaz de identificar drogas usadas por marginais que aplicam o golpe do “Boa noite, Cinderella.”
Luciana do Rocio Mallon             

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Papai-Noel e o Pirulito do Zorro

Papai-Noel e o Pirulito do Zorro
Uma vez escrevi uma cartinha ao Papai-Noel:
- Neste ano quero um presente bem simples:
- O pirulito do zorro.                               
Então apertaram a campainha na Noite de Natal. Mas quando eu fui atender, era o fresco do filho da vizinha vestido de Don Juan.
Logo pensei:
- Ah, que Papai-Noel sacana.

Luciana do Rocio Mallon

Minhas Asas Lhe Protegem

Minhas Asas Lhe Protegem
                                                             
Há milênios atrás
Você viajou no tempo
Em busca da fórmula da paz
E do real sentimento!

Você viajou pelo universo
E por todo o espaço sideral
Perdendo-se no mundo perverso
No planeta mais especial!

Uma estrela cintilante,
Esperta e observadora
Enviou-me de um jeito elegante
Para eu ser a sua protetora!

Você é um serafim caído
Que se sente desprotegido
Pois não encontrou a passagem
Para embarcar em outra viagem

Minhas asas lhe protegem
Elas têm as penas macias
Minhas asas lhe protegem
No ritmo dos versos e poesias

Minhas asas transformam-se em escudos
Todas as vezes que você me dá um abraço
Deixando seus inimigos inibidos e mudos
Porque a nossa paixão é um eterno laço!

Minhas asas lhe protegem
Elas têm as penas macias
Minhas asas lhe protegem
No ritmo dos versos e poesias.
Luciana do Rocio Mallon







Quero Ser a Estrela da Sua Árvore de Natal

Quero Ser a Estrela da Sua Árvore de Natal

Neste maravilhoso e mágico Natal                         
Quero o seu amor de presente
Declaro-me nesta data especial
Para ter um ano novo contente!

Preciso ser a sua estrela cintilante
Na sua árvore repleta de alegria
Quero ser a luz do seu céu brilhante
Para deixar um rastro de paz e harmonia!

Quero ser sua maçã virgem do topo feliz
Igual ao poema do Machado de Assis
Sou uma maçã, uma fruta fraterna
Que não apodrece, pois é eterna!

Sou a maçã que vira estrela-guia
Protegendo a sua aberta estrada
Com a luz da emoção e simpatia
Para que a caravana não seja assaltada!

Neste maravilhoso e mágico Natal
Quero o seu amor de presente
Declaro-me nesta data especial
Para ter um ano novo contente

As luzes do pisca-pisca querem competir comigo
Mas o brilho delas é falso, ardiloso e perigoso
 O meu espírito é seu verdadeiro e fiel amigo
Acendendo a vela deste Natal maravilhoso.
Luciana do Rocio Mallon







segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Não Importa Quem Você É, o Que Interessa São Suas Atitudes

Não Importa Quem Você É, o Que Interessa São Suas Atitudes

Você se olha no espelho
Da cabeça até o joelho
E então se assombra
Pois não reconhece a própria sombra

Mas, não importa quem você é
O que interessa é a sua atitude
Com um ato de esperança e fé
Desejando que tudo mude

Este mundo de rótulos trata as criaturas
Como se fossem objetos com figuras
Porém todos os seres com vida
Tem uma alma enriquecida!

Então reflita junto com o tempo
E observe as águas cristalinas
Elas formam um bom exemplo
De mudanças leves e finas!

Quando as magias surgem
Estas águas viram nuvens
Protegendo o jardim de sorte
Contra o Sol bravo e forte!

No inverno triste e rigoroso
As águas viram um duro gelo
Com um toque maravilhoso
Repleto de emoção e apelo

Gelo, nuvem e água
Sempre matam a sede
No deserto da mágoa
Ou no frescor da rede

Por isto, não importa quem você é
O que interessa é a sua atitude
Com um ato de esperança e fé
Desejando que tudo mude.

Luciana do Rocio Mallon

domingo, 30 de novembro de 2014

Não Aguento Mais Escrever Poemas de Amor

Não Aguento Mais Escrever Poemas de Amor

Não agüento mais escrever poema de amor
Porque ele até pode libertar o sentimento
Porém é só num segundo cheio de fervor
Pois depois sou eu quem fica ao relento!

Escrevo poema numa estação de trem
A procura do amado que nunca vem
Escrevo poema numa rede social
Para qualquer amigo virtual

Não agüento mais escrever poema de amor
Num pequeno instante isto até alivia
Mas depois gera tristeza e dor
Numa lenta e leve melodia!

Escrevo com uma caneta á luz da Lua
Quando desejo chorar no meio da rua
Escrevo quando estou em qualquer paisagem
Porque Poesia é sempre a melhor viagem

Poema de amor pode até libertar
Mas eu estou presa nas correntes
Dos versos azuis do nobre mar
Que me afogam em desejos inocentes.
Luciana do Rocio Mallon