quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Danilo, Respeite as Amas-de-Leite

Danilo, Respeite as Amas-de-Leite
              
As batalhadoras amas-de-leite
Merecem a paz e o deleite
Do mais alto escalão do céu
Pois, elas tiram a fome cruel
                          
De bebês pobres e inocentes
Muitos de regiões carentes!

Uma doadora de leite materno
Sempre tem o espírito eterno
Por conta do ato doce e eterno

De ofertar leite do próprio peito
Pois, todo o neném tem direito
A receber leite humano
Sem nenhum engano

Gentili, você xingou a doadora de vaca
Então saiba, agora, bem na lata
Que vacas são sagradas no Oriente
Pois, são mais importantes do que gente!

Danilo, por causa do seu chiste
Uma doadora ficou triste

E por causa da sua brincadeira vil
A produção de leite dela diminuiu

Os bebês foram prejudicados em seus alimentos
Por causa de uma piada sem sentimentos!
Toda a ama-de-leite merece respeito
Pois, elas doam leite do próprio peito

Mesmo que tenham dor, cansaço e fadiga
Elas são consideras deusas desde a Grécia Antiga.
Luciana do Rocio Mallon





Lenda da Casa Rosa da Avenida Marechal Floriano

Lenda da Casa Rosa da Avenida Marechal Floriano

Reza a lenda que no século dezenove, uma família de comerciantes tradicionais de Curitiba, morava num casarão de madeira num local em que hoje é a Avenida Marechal Floriano Peixoto. Esta família tinha vários empregados, entre eles se destacava Maria e sua filha que tinha o apelido de Morena Rosa por causa da cor da sua pele e porque gostava de vestir-se com roupas com cores nos tons rosados.  Esta menina gostava muito de música e quando havia saraus musicais, ela ficava espionando tudo, da cozinha, com curiosidade.
Num dia ensolarado de 1852, a dona da casa trouxe uma caixa de música, uma espécie de “radiola” da época. Morena, ao por os olhos naquele instrumento, ficou encantada. Ás vezes, quando os donos da casa saíam, esta menina entrava, às escondidas, na sala de estar para ouvir esta caixa de música. Uma vez, esta criança fez a seguinte oração, ao lado desta “radiola”:
- Meu Anjo da Guarda, se um dia eu morrer, faça com que minha alma nunca saia desta casa e me conceda a honra de eu ser a eterna guardiã deste local e da caixa de música.
- Meu Querubim, faça com que este casarão nunca seja demolido!
- Tomara que este lugar, um dia, transforme-se em uma escola de cultura se eu não conseguir realizar meu sonho de ser professora.
Após falar estas palavras, um raio disparou no céu da cidade.
Esta menina faleceu de gripe, aos nove anos de idade, no cômodo dos empregados.
Algum tempo depois, outros serviçais afirmaram ver uma menina parecida com Morena que perambulava pelo casarão.
Reza a lenda que alguns anos atrás, este casarão iria virar uma agência bancária, mas o fantasma de Morena aparecia para os banqueiros, nos sonhos, e apelava:
- Por favor, não destruam o lindo casarão rosa!
 Em 1993, Daniele era uma estudante de um colégio na Rua Pedro Ivo. Sempre quando ela passava pela Avenida Marechal Floriano, ficava admirando uma casa rosa de madeira.
Ás vezes, quando esta adolescente passava em frente aquela mansão, ela via uma menina de pele jambo, vestida de rosa, que lhe acenava com a mão do alto da janela.
No final do ano, ela chegou para Débora, sua amiga, e perguntou-lhe:
- Você sabe quem mora naquele casarão rosado da Avenida Marechal Floriano Peixoto?
A colega respondeu-lhe:              
- Dizem que aquela mansão é mal assombrada.
Daniele comentou:
- E se a gente fizesse a brincadeira do copo lá?
Romualdo, que escutou toda a conversa, falou:
- Eu topo!                                           
- Vamos lá!                                                           
Após a aula, os adolescentes pularam o muro da misteriosa mansão e como a porta estava aberta, entraram no local. Logo, escutaram uma voz de criança bem atrás deles:
- Boa- tarde!
Os jovens olharam para trás e Daniele reparou:
- Eu lhe conheço:
- Você é aquela mesma menina que sempre me cumprimenta quando eu passo pela Avenida Marechal Floriano Peixoto.
A pequena comentou:
- Meu apelido é Morena e sou a guardiã eterna deste casarão.
- Como vocês entraram, às escondidas, para fazer a brincadeira do copo aqui, merecem ver o meu segredo.
Débora perguntou:
- Como sabe que íamos fazer a brincadeira do copo?
A garotinha não respondeu nada e fez sinal para que os adolescentes a seguissem.
Quando chegaram ao sótão, a criança mostrou-lhe uma caixa de música do século dezenove, colocou um disco com uma canção suave e os jovens adormeceram como se estivessem sendo hipnotizados.
Quando Daniele acordou, encontrava-se no hospital e ao lado de sua cama, estava sua mãe que exclamou:
- Invasão de domicílio!
- Que coisa feia!                        
- Você deveria saber que não podemos entrar numa residência sem a permissão dos donos!
- Nunca mais faça isto!
Depois desta bronca, esta jovem nunca comentou mais nada sobre o ocorrido com ninguém.
A casa rosa da Avenida Marechal Floriano Peixoto é um lugar histórico e deve ser respeitado. Ela tem mais de um século de idade e, agora, se transformará num centro cultural como a lenda de Morena previu, pois o Sesi pretende construir um espaço de arte e cultura nela.
Visitante, quando for participar de atividades neste casarão rosa, por favor, respeite o local e os objetos históricos que estão nele.
Reza a lenda que historiadores acharam álbuns antigos dos patrões e empregados, com fotos amareladas, dentro desta casa rosa e no meio dos álbuns dos serviçais, do casarão, havia a foto de uma menina morena com uma rosa nas mãos que, provavelmente, seja o retrato da Morena Rosa deste causo.
Luciana do Rocio Mallon







Lenda do Saci-Pererê da Fazenda Rio Grande

Lenda do Saci-Pererê da Fazenda Rio Grande
                
O Saci-Pererê é uma figura mitológica do folclore brasileiro. Porém, não se sabe, exatamente, como surgiu a figura dele. Pois, em diversos relatos, há vestígios das seguintes culturas: africana, européia e indígena.
Deixo abaixo a versão da origem do Saci, que escutei quando visitei a cidade de Fazenda Rio Grande, no Paraná:
No século dezenove, no período da escravidão, havia um menino negro muito sapeca chamado Toinho, que fazia travessuras como: trançar as crinas dos cavalos nas noites escuras, roubar doces da cozinha na casa grande, afanar fumo para seu cachimbo, etc.
Um certo dia, Toinho resolveu afanar um doce da copa, na casa grande. Quando, de repente, o capataz flagrou o pobre, que saiu correndo. Mas, o homem correu atrás do garoto, alcançou o desgraçado, que deu uma resposta debochada:
“- Capataz fraco, branquelo e magrelo            
De ficar no tronco, não me pélo!”                 
Assim, o capataz, tomado pelo ódio, levou o garoto para o mato e cortou uma de suas pernas. O menino morreu e foi para o céu. Mas, São Pedro disse-lhe:
- Poxa, eu até poderia deixa-lo entrar no Paraíso. Porém, o problema é que você não foi batizado e, aqui ,pagão não entra.
Desta maneira, Toinho foi para o Inferno e o diabo explicou-lhe:
- Não posso aceitar você aqui porque seus pecados foram somente as travessuras infantis. Acho que você deve voltar para o seu corpo, ou tentar uma vaga no purgatório. O problema é que eles estão em reforma lá.
Enquanto o garoto conversava com Satanás, um pajé que estava caminhando pela floresta viu seu corpo estendido pelo mato. Então, com a magia dos xamãs, o feiticeiro realizou um ritual para trazer o menino de volta à vida.
De repente, o índio notou que o garoto tossiu e, de repente, ele abriu os olhos, levantou-se com uma perna só e começou a pular rapidamente. Como um raio, o menino disse:
- Poxa, não estou no purgatório. Pois, esta é a mesma floresta, onde o capataz arrancou a minha perna.
- Sinto que por causa da minha visita ao inferno, entrou muita poeira das fogueiras nos meus olhos e eles não param mais de mexer.
- Além disto, há algo estranho:
- Estou me sentindo ágil e saltitante mesmo com apenas uma perna.
Desta maneira , o pajé resolveu levar Toinho para a tribo. Assim, todos os índios ficaram assustados com a habilidade que o menino tinha de pular com uma perna só.
De repente, os nativos começaram a exclamar a palavra:
- Saci-Pererê!                                            
Deste jeito Toinho recebeu este apelido pelos indígenas. Pois, Saci significa olho doente que se mexe sem parar e Perere quer dizer saltitante, tudo isto, em tupi-guarani.
Mas, o Saci-Pererê não se contentou em viver só na tribo e logo partiu para as fazendas. Num sítio, ele viu uma senhora costurando toucas. Aproveitando-se da distração da velhinha, o menino entrou na cozinha para roubar doces.
O moleque estava comendo uma compota, quando de repente, ele escutou a mulher falar, por isto derrubou o vidro no chão. Aquela senhora exclamou:
- Pobre menino!                            
- Pois é careca e deve sentir frio na cabeça!
O Saci ficou paralisado tamanho o susto.
Mesmo, assim, a velhinha continuou com um gorro vermelho na mão:
- Por favor, aceite esta touquinha carmim como um presente.
Desta maneira, a mulher colocou o gorro na cabeça do menino, que tentou arrancá-la, mas não conseguiu.
Assim, a senhora explicou:
- Não tente arrancá-la, pois esta touca é mágica. Eu sou uma bruxa e faço gorros eternos com o objetivo de proteger todas as crianças que um dia já foram injustiçadas.
Após escutar estas palavras o Saci saiu pulando e passou a ser visto nas fazendas locais realizando as seguintes travessuras: escondendo objetos, trançando crinas de cavalos, roubando fumo para seu cachimbo, etc.
Reza a lenda que este Saci-Perere, até hoje, freqüenta a cidade de Fazendo Rio Grande, no Paraná e já foi visto nos bailes de um famoso posto da cidade.
Luciana do Rocio Mallon








quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Mendigos X Russo

Do jeito que a vida anda, quando eu for velhinha, acho que virarei mendiga. Mas, se for para virar ração para peixe, quero ser devorada por sereias e não por tubarões.
Com certeza, meu futuro vai ser Russo! ( Descobertas da Tia Lu )
***********************************************
Tenho pena dos mendigos! Pois, já vi muito morador de rua que transformou-se em pedinte porque virou ração para peixe, precisamente, para piranhas. Afinal, além do pobre ser traído, as ex-mulheres levaram a casa, o carro e até o bichinho de estimação. Assim, estes homens, com o coração devorados por piranhas, foram parar na rua.
Será que o vereador Russo sabe disto? (Descoberta da Tia Lu )

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Girafa Nas Redes Sociais



Reza a lenda que a brincadeira de colocar uma foto de girafa, nas redes sociais, ao desvendar um enigma foi invenção de uma moça que sofreu bullying na infância por ser alta demais.
Poxa, se isto for verdade quero entrevistá-la para meu blog.
( Descobertas da Tia Lu )

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

As Biografias Não Autorizadas e a Patricinha

As Biografias Não Autorizadas e a Patricinha
                           
Uma repórter , ao lado da balada mais famosa  do Largo da Ordem, colocou o microfone perto da boca de uma patricinha e perguntou:
- O que você acha das biografias não autorizadas?
A burguesa respondeu:
- Biografia?
- Aquele perfume clássico, da Natura, que fez sucesso nos anos 90?
- Estão trazendo Biografia falsificada do Paraguay?
- É claro que sou contra, né?!
Luciana do Rocio Mallon




Dúvidas Sobre Vândalos

Por que o primeiro lugar em que os vândalos atacam quando colocam fogo em alguma escola, ou, estabelecimento é numa biblioteca ?
Será que eles tem medo do poder dos livros ?
Afinal, se um vândalo pegar num livro pode gostar do hábito da leitura, virar leitor assíduo e ficar curado. Pois, assim, em vez de colocar fogo, eles poderão doar conhecimento.
E aquela " black block", de boutique, com o pseudônimo de Ema ?
Hum, gostei da sombra e do rímel dela...
Será que os produtos são da marca Avon?
Será que ela tem este nome de guerra, por que coloca a cabeça num buraco da terra e não mostra o rosto?
( Dúvidas da Tia Lu )

ENEM X Transexuais

ENEM X Transexuais

Como muita gente sabe, pessoas transexuais, geralmente, tem aparências e nomes sociais que, muitas vezes, não correspondem aos que estão nos documentos oficiais. Sim, este é um direito legítimo delas.
Mas, neste último ENEM, pessoas transexuais passaram por constrangimentos, pois algumas delas, ao mostrarem as carteiras de identidade ao fiscal, foram barradas e acusadas de falsidade ideológica.
Para evitar constrangimentos, o ideal seria que fosse feito um cadastro biométrico dos candidatos, com uma máquina na porta que pudesse identificar a impressão digital de cada um. Afinal, a foto da carteira da identidade pode mudar, mas a impressão digital nunca. Com certeza, este método custaria mais caro, porém evitaria confusão e constrangimentos.
Luciana do Rocio Mallon

                                    

terça-feira, 22 de outubro de 2013

O Que São Contatos Imediatos do Terceiro Grau ?

O que são os famosos " Contatos Imediatos do Terceiro Grau " ?
 Será que são contatos com ETs com diplomas universitários ?
Poxa, um preconceituoso falou que os ETs com cabeças grandes são inteligentes, pois passaram no vestibular sem privilégios. Mas, que os ETs com cabeças menores são os cotistas.
Malandro mesmo só o ETsão, que tem outra parte do corpo verde e grande.
 ( Descobertas da Tia Lu )

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Lenda dos Rituais de "Ciudad Juarez"

Lenda dos Rituais de “Ciudad Juarez”

Ciudad Juarez,no México, é um lugar com algo índice de assassinato de mulheres, desde os anos 90. A mídia afirma que isto é devido a muitas razões, como violência e tráfico. Porém, há uma verdade que não saiu em nenhum canal de comunicação: muitas destas mulheres são mortas em rituais macabros. Pois, muitos corpos foram achados junto com materiais suspeitos como: velas, incensos e figuras estranhas no chão feitas à giz, por exemplos. Sem falar que muitas delas tiveram seus corpos mutilados como manda um certo ritual asteca.
Este ano tive a oportunidade de conhecer uma mulher, que quase foi sacrificada em um ritual em Ciudad Juarez, mas conseguiu escapar. Para preservar a sua identidade, vamos chamá-la de Ana.
Segundo Ana, a antiga religião dos índios astecas sobrevive, nos subterrâneos de Ciudad Juarez em uma nova versão, e muitas mulheres são mortas em sacrifício ao deus Tezcatlipoca. A principal questão é que trata-se de uma seita que só aceita homens e olham a mulher como uma criatura inferior.
Os membros desta seita matam moças para terem seus pedidos realizados e como forma de agradecimento ao deus Tezcatlipoca, se estes mesmos desejos são realizados.
Ora, religiões do bem são contra a morte e a violência. Então, é um absurdo o que ocorre nesta seita em Ciudad Juarez, que tem o machismo como principal raiz. Não é a toa que este lugar tem o apelido de: Ciudad Juarez, o local que odeia mulheres.
Por isto, é necessário que autoridades competentes internacionais investiguem estes casos.
Luciana do Rocio Mallon


                                 
                                          

                                 

Leilão do Campo de Libra

Hoje, tem o Leilão do Campo de Libra. Amanhã, terá Leilão do campo de: Capricórnio, Touro, Áries, Aquário, Sagitário, etc.
Menos de Virgem e Câncer que, infelizmente, tem todos os dias por causa da falta de vergonha e do descaso com a saúde. ( Descobertas da Tia Lu )

Leilão do Campo de Libra

Hoje, tem o Leilão do Campo de Libra. Amanhã, terá Leilão do campo de: Capricórnio, Touro, Áries, Aquário, Sagitário, etc.
Menos de Virgem e Câncer que, infelizmente, tem todos os dias por causa da falta de vergonha e do descaso com a saúde. ( Descobertas da Tia Lu )

sábado, 19 de outubro de 2013

Veja o Que Aconteceu Com Os Cães Libertados Pelos Ativistas

Notícia Urgente: Veja o Que Aconteceu Com os Cães Libertados Pelos Ativistas

Descobrimos que os cachorros libertados ontem, pelos ativistas, formaram uma banda chamada: The Beagles. Vejam só o
 sucesso que eles emplacaram:

Hey Dilma
                        
Hey Dilma, para que chorar
Só porque os ativistas
Vieram nos libertar
Em gestos altruístas?
                           
Hey Dilma, assim como nós
Você já foi presa pela ditadura
Mesmo assim conseguiu desatar os nós
Depois de tanta tortura e amargura!

Hey Dilma, nós também ficamos numa cela
Mas, sempre acreditamos que a vida é a bela!
O dragão da inflação é o único animal
Que deve ficar preso de um jeito especial!

Lá, lá, lá, lá ...
Hey, Dilma!

Help

Help, precisamos de sua luta!
Help, ativista à luta!
Heeeeelp!

Não agüentamos mais ser explorados
Vendo os nossos direitos violados!

Trabalhamos numa firma chamada Royal
Porém, não somos fermento
Isto nos faz muito mal
Somos bichos e temos sentimentos!

Help, precisamos de ajuda!
Help, ativista à luta!
Heeeeelp.

Luciana do Rocio Mallon





Beagle Que Foi Libertado

Beagle Que Foi Libertado

Eu era escravo de uma empresa
Que me usava para teste e pesquisa
Ela não respeitava a minha natureza
Eu já estava sufocado e sem brisa!
                    
Sou um cachorro tímido, não sei o que é ser sapeca
No laboratório rasparam os pelos do meu colega!
Ás vezes eu chorava por causa de dor
Meu sonho era receber carinho e amor!
                     
Lá tinha um cão congelado em nitrogênio
Já, eu precisava de um ar, de oxigênio!
Também havia ratos e coelhos
Com olhos todos vermelhos!

Lá, de outro beagle, tiraram um olho
Deixando o pobre bem caolho
Como pirata de conto-de-fada infantil!
Sempre sonhei com a liberdade dos cães do Brasil

Mas, ontem ativistas cheios de coragem
Abriram a minha gaiola escura
Assim voltei a andar na paisagem
Repleta de candura e ternura

Fui levado a uma clínica para ser medicado
Agora estou feliz, pois estou sendo bem trato!
Hoje, eu e os meus outros amigos beagles
Escutamos canções dos Beatles e dos Eagles!

Os humanos deste mundo e de toda a face terrestre
Precisam ter a consciência de que este tipo de teste
Deve ser feito em políticos corruptos e em estupradores
Porque os animais não merecem sacrifícios e nem dores!

Ontem, eu fui um cachorro estilo cobaia
Hoje sou um cão livre que vai até à praia.
Luciana do Rocio Mallon










quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Dia do Médico: 18 de Outubro

Dia do Médico: 18 de outubro

18 de outubro é um dia cheio de harmonia
Porque é comemorado com muita alegria
O dia do profissional de Medicina
Com  sua alma pura e cristalina!

18 de outubro é o dia de um santo
Que tem um cajado e um manto!
É o dia de São Lucas que era inteligente
Pois, valorizava todo o tipo de gente!

Lucas foi um apóstolo de Jesus,
Que se tornou um bom doutor!
Ele enchia a atmosfera de luz
Medicando os fracos com ardor!

Este santo com aura fina
É padroeiro da Medicina!
Os esforçados médicos salvam vidas,
Até aquelas que estão quase perdidas!

O doutor voa como um leve colibri
Para salvar um paciente na UTI !
Um real médico presta socorro
Seja no hospital, ou, no morro!

Médicos são anjos de branco,
Dedicados e doces querubins,
Que socorrem de um jeito franco
Mesmo em  tempos complicados e ruins!

Pena que os planos de saúde,
Não valorizam mais,
Com pagamento justo e boa atitude
Para estes ótimos profissionais!

Não interessa se o médico é estrangeiro,
Ou, se veio de outro universo
O importante é que ele socorra ligeiro
A vítima de um vírus perverso!

Viva ao dia 18 de outubro, o dia do doutor
Pois, eles curam as pessoas com dedicação e amor.
Luciana do Rocio Mallon








Cigana das Moedas nas Bordas do Lenço

Lenda da Cigana das Moedas Nas Bordas do Lenço

Uma vez perguntei a minha avó:
- Vovó, por que algumas ciganas tem moedas nas bordas dos lenços da cabeça e dos echarpes que carregam na cintura?
Ela respondeu:
- É por causa de uma lenda que irei lhe contar:
“Na Idade Antiga existia uma ciganinha chamada Aurita. Uma vez, ela viu um arco colorido no firmamento e perguntou à Karla, sua mãe:
- O que é aquilo colorido no céu?
A adulta respondeu:
- É um arco-íris. Ás vezes ele aparece quando o Sol volta a brilhar depois da tempestade.
A garota, novamente, indagou:
- Mas, como ele surge?
Karla explicou:                     
- Reza a lenda que um duende coloca um pote de ouro mágico, depois da chuva, numa floresta e que deste pote nasce um arco-íris. Mas, quem pegar neste tesouro tanto pode ficar rico quanto perder as mãos. Pois, tudo depende da sorte.
Naquela noite, Aurita fez o seguinte pedido a uma estrela cadente:
- Lindo cometa, realize o meu sonho que é achar o pote de ouro, do duende, custe o que custar.
Alguns dias depois, aquela caravana de ciganos armou acampamento na Irlanda. Logo, na primeira manhã, choveu muito. Porém, à tarde, o Sol surgiu e apareceu um arco-íris no céu. Logo, Aurita pensou:
- Passearei na floresta para achar o pote de ouro.
A garota andou bastante até que achou um caldeirão com moedas douradas, de onde surgia o arco colorido.
Sem pensar, a menina colocou as mãos nas moedas. De repente, ela escutou uma voz:
- Peguei você!
- Só que agora em vez de ficar rica, você perderá as mãos!
A menina olhou para trás, viu um duende e perguntou-lhe:
- Por que eu devo perder as mãos?
- Sinceramente, eu não entendo esta maldição...
- Afinal, é como minha avó sempre dizia: achado não é roubado, quem perdeu deveria ter cuidado e se isto aconteceu é porque ele é relaxado.
O anão respondeu:
- Isto é um regulamento da tradição dos duendes: a pessoa que tocar neste pote de ouro, em época de Lua nova, perderá as mãos.
Naquele instante, as mãos da pequena começaram a sumir. Então, a pobre passou a chorar:
- Buaaaá!
Mas, a Lua que já estava surgindo no céu, ficou com pena e disse-lhe:
- Não deixarei que você perca as mãos só por causa de um trato bobo entre mim e os duendes mágicos. Por isto, farei uma exceção, pois como você é criança e tem o coração puro, a sua pessoa não levará o castigo. Inclusive até enfeitarei o seu lenço da cabeça costurando algumas moedas, do pote, nas bordas. Porém, você terá que me prometer que nunca tirará esta peça da sua cabeça.
Aurita exclamou com convicção:
- Eu prometo!
Então, a Lua continuou o seu sermão:
Desta maneira, darei mais moedas deste pote, para você levar até a sua caravana e estimular as ciganas a usarem estas moedinhas em seus echarpes de cinturas e em seus lenços de cabeça. Pois, tudo isto servirá de proteção ao seu povo.
Deste jeito, Aurita obedeceu à Lua, voltou para seu acampamento e cumpriu a sua missão de fazer as ciganas usarem moedas mágicas em algumas peças de roupas.
Na espiritualidade, hoje, Aurita é uma entidade cigana muito forte porque ajuda as pessoas a prosperarem financeiramente. Ela aceita como oferendas: moedas dentro de um pote de mel, que devem ser deixadas em um parque, ou, jardim. ¨
Luciana do Rocio Mallon



                        





Encrenquete e os Tomates

Encrenquete e os Tomates

Era uma vez, uma menina muito briguenta apelidada de Encrenquete.
Um certo dia, ela bateu num playboy que queria se aproveitar dela na escola. Porém, o cafajeste jurou vingança.
Então, em todos os lugares que ela ia para se divertir, este canalha tentava fazer bullying. Porém, Encrenquete era mais rápida e sumia do local como um raio.
Uma vez, esta menina foi convidada para dançar balé, no palco de uma feira a céu aberto. No meio da coreografia, começaram a jogar tomates na pobre. Então, a garota olhou em direção ao agressor e viu que tratava-se de  seu inimigo. Deste jeito, ela pegou o microfone e disse:
- Se a vida jogar tomate em você, faça um molho.
- Pois, perdoar um inimigo é massa.

Luciana do Rocio Mallon

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Yes, Eu Tenho Cauda

Yes, Eu Tenho Cauda

O dicionário define a palavra cauda como: a extensão posterior da coluna vertebral de muitos animais, situada em posição dorsal em relação ao ânus.  
Sempre gostei de bichos, mas quando eu era criança a parte do corpo dos animais que me chamava mais atenção era o rabo. Logo, percebi que é através da cauda que muitos deles exprimem seus sentimentos.
Assim, eu pensava:
- Seria tão bom se eu tivesse uma cauda...
- Desta maneira, ninguém me chamaria atenção, simplesmente, pelo fato de eu estar chorando e muito menos alguém me mandaria calar a boca quando minha gargalhada estive em alto tom porque eu teria o rabo para exprimir meus sentimentos. Assim, quando eu estivesse triste em vez de derramar lágrimas, a minha cauda ficaria com a ponta para baixo e quando ficasse alegre eu não daria risadas escandalosas porque minha cauda ficaria balançando rapidamente.
Por isto, na minha infância, eu gostava de ganhar roupas com lacinhos atrás. Nas minhas brincadeiras, eu vestia aqueles trajes e imagina que os laços eram meus rabos, verdadeiras extensões da minha alma e por isto me davam poderes mágicos.
No primário, numa aula de Ciências, fiquei maravilhada quando a professora falou que o ancestral do homem tinha cauda e que através dela, demonstrava  as suas emoções.
Na adolescência, minhas colegas me convidavam para ir aos bailes de clube, mas minha família nunca deixava porque considerava estas festas indecentes. Nestes eventos, minhas amigas iam com roupas de gala de todos os tipos. Então, o meu sonho era usar um vestido de tafetá, o tecido da moda da época, com cauda. Pois, eu pensava que um rabo de pano me deixaria mais confiante.
Uma vez meus pais viajaram e algumas meninas me convidaram para ir ao um baile. Assim, consegui emprestar um vestido com cauda, da mãe de uma delas, e fui à festa às escondidas.
Deste jeito, peguei na cauda e até consegui dançar na pista, coisa que era rara para uma adolescente, extremamente, tímida que fui.
Depois surgiu na mídia, um desenho chamado Família Dinossauro, onde a personagem Charlene sonhava em ter uma cauda grande, pois isto era sinônimo de beleza e poder.
Quando me tornei adulta, ainda continuei com a fantasia de ter uma cauda para manifestar melhor as minhas emoções.
Porém, nos últimos cinco anos, toda a vez que tomava banho e passava o sabonete no ânus sentia uma “pretuberância”. Logo pensei na possibilidade de ser uma espécie de hemorróidas. Mas, o estranho é que não sangrava e nem doía. O interessante é que reparei, com o tempo, que quando eu ficava nervosa parecia que aquela “pretuberância” aumentava. Porém, quando eu ficava triste tinha a impressão de que aquela coisa diminuía o seu volume. Mas, quando eu ficava alegre possuía a impressão de que a tal “pretuberância” ficava mais lisa.
A um mês atrás, por causa dos meus problemas estomacais, fiz um exame chamado videocolonoscopia. Desta maneira, levei o resultado ao médico que constatou que eu tinha plicoma anal anterior, que é o tipo de uma “pelezinha” no ânus. Mas, o doutor explicou que isto não acarreta problemas a minha saúde.
Pesquisando nos livros e nas mídias, descobri que geralmente este tipo de plicoma varia de acordo com as emoções que a pessoa sente. Desta maneira, refleti:
- Acho que, finalmente, tenho uma cauda que serve para exprimir as minhas emoções.
Ao comentar esta história com um colega, ele disse que se lembrou de um personagem de Mangá chamado Goku, que era um feiticeiro que tinha cauda.
Depois que eu soube que existe esta “pretuberância” no meu ânus e que ela “somatiza” as minhas emoções, fiquei contente e minha alma se encheu de paz.
Um poeta falou que todo o ser humano é uma estrela, onde as pontas são a cabeça, os braços e os pés. Porém, eu me sinto um cometa: uma bola brilhante, onde a verdadeira luz está na cauda.
Luciana do Rocio Mallon
                                             



domingo, 13 de outubro de 2013

A Louca, a Greve dos Bancários e a dos Correios

A Louca, a Greve dos Bancários e a dos Correios

Shani era casada desde 2010 com Bimbo. O problema era que de 3 anos para cá, ela notou que o casamento passava por fases estranhas. Pois, toda a vez que havia greve dos bancários, que quase sempre é junta com a paralisação dos funcionários dos Correios, seu marido aparecia tarde em casa e se negava a cumprir com as obrigações íntimas.
O interessante é que sempre quando há esta greve dos bancários, os funcionários colocam faixas adesivas, com fundos vermelhos e letras brancas, por todo o estabelecimento, onde está escrito:
- Estamos em Greve.
Toda a vez que Sahni lia isto, uma imagem passava pela sua cabeça: ela chegando nua a uma agência bancária, em greve. De repente, esta moça arrancava os adesivos, colocava as faixas em seu corpo e gritava em voz alta:
- Estou em greve!                                     
Neste dia 11 de Outubro, seu marido saiu para trabalhar. Mas, se esqueceu do notebook na mesa do seu escritório domiciliar. Quando, Shani aproximou-se  deste local, notou que Bimbo tinha deixado o computador ligado na Internet, justamente numa rede social. De repente, apareceu a seguinte mensagem, de outra mulher, no chat:
- Bimbo, nosso encontro ainda está de pé?
A esposa, fingindo ser o marido respondeu:
- Sim.
- Onde é mesmo?
A amante respondeu:
- Pare com esta brincadeira. Pois, você sabe que nossos encontros são no porão da agência bancária da praça, ao lado dos Correios, no final da tarde. Afinal, temos que aproveitar que eles estão em greve.
Shani, respondeu:
- Tudo bem.
- Adeus.
Deste jeito, a mulher traída decidiu que pegaria os dois no fraga. Então, quase que hipnotizada, a dama arrancou toda a roupa, colocou um sobretudo por cima, chapéu e óculos escuros.
Quando ela viu Bimbo se beijando com a outra, na frente da agência bancária, Shani aproximou-se e gritou:
- Seus traidores!
- Bimbo, então, por que os Correios e os bancos estão em  greve, você me traí com esta daí e ainda por cima não comparece na nossa intimidade?!
O marido começou a gaguejar:
- Mas, mas, amor...
Desta maneira, a mulher arrancou o seu casaco, ficou nua e começou a gritar:
- Pois, eu também estou em greve!
De repente, Shani começou a retirar as faixas adesivas com os dizeres: “ Estamos em Greve” e começou a colar pelo seu corpo. Ao mesmo tempo, ela falava:
- Eu também estou em greve:
- Greve de falta de vergonha!
- Greve de dinheiro!
- Greve das cartas de amor, que eu nunca lhe mandei, mesmo na época em que os Correios não faziam greve!
Após isto, esta mulher rolou da escadaria, caiu e morreu.
Naquele instante, uma moradora de rua, colocou um laço preto, feito de sacola de lixo, em volta do corpo da falecida e disse:
- Uma faixa de luto nunca entra em greve.
Luciana do Rocio Mallon





Parto Humanizado

Parto Humanizado

O parto humanizado é pura poesia
Pois, nele, quem manda é a natureza
Ela vira uma fada cheia de harmonia
Deixando um rastro repleto de beleza!

Neste parto, as decisões da gestante
Ficam valorizadas, pois são preciosas
Neste momento inesquecível e brilhante
Todas as ações da mãe são maravilhosas!

No parto humanizado, é difícil ter anestesia
Que pode causar angústia com agonia,
Prometendo tirar o suor e a dor,
Pois, não há anestesia melhor do que o amor!

Assim, a meiga cegonha no céu
Transforma-se em pomba da paz
Tirando tudo o que é cruel
Voando por este céu lilás!

A mulher com espírito suave de sereia
Tem o direito de ter um filho na banheira!
Ela pode ficar de cócoras e de ter o bebê na floresta
Deste jeito, ela pode sentir a natureza em festa!

Na real, não há dor no parto, apenas força para parir
O chá sagrado e abençoado do quintal é o melhor elixir!
O parto humanizado é mais do que um direito
É uma atitude de devoção e respeito

Para a grávida e a sua vontade
Enchendo o mundo de felicidade!
Porém, a enfermeira Adelita,
Com sua bondade infinita,

Na luta pela humanização do parto
Foi perseguida em mais de um ato!
Isto foi uma injustiça total
Deste mundo canibal!

Nesta artificial terra, a cada nascimento
Que é feito, naturalmente, por uma parteira
Uma cegonha ressuscita com sentimento
De uma maneira alegre, pura e faceira.
Luciana do Rocio Mallon








Reflexões Sobre Vídeos Íntimos na Rede

Reflexão Sobre Vídeos Íntimos na Rede

Homens cafajestes que filmam relações íntimas com suas parceiras e colocam os vídeos na Internet estão cada vez mais recorrentes. O problema são os transtornos que esta exposição pode causar às vítimas, como por exemplos: perda de emprego e bullying.
A contradição é que a sociedade fica escandalizada ao ver o vídeo de uma mulher transando, como se ninguém na face da terra tivesse relações sexuais. Isto ultrapassa os limites da hipocrisia.
Mas, não é somente as pessoas que possuem vida sexual ativa que correm riscos de terem suas imagens íntimas rodando na mídia. Eu, por exemplo, nunca transei, mesmo assim corri este tipo de risco.
Há cinco anos, me matriculei num curso de Cuidador de Idosos, onde a maioria dos estudantes era mulher. Porém, no meio da turma, havia uma rapaz cujo os hormônios estavam a todo o vapor, pois ele não parava de mexer com as alunas de várias maneiras. 
O problema é que o banheiro do curso era coletivo, portanto era “unissex”, afinal tanto os homens quanto as mulheres poderiam usá-lo, já que tinha somente uma privada. Certa vez, fui fazer minhas necessidades fisiológicas neste toalete, quando, de repente, acabou a luz dentro dele. Então, como um raio, vi uma luzinha brilhar em cima do armário. Assim me aproximei do objeto e notei que se tratava de um telefone celular, com câmera, que estava ligado. Deste jeito, saí do banheiro e perguntei para a turma: 
- Quem esqueceu este aparelho dentro do banheiro? 
Então, o rapaz dos hormônios aflorados, exclamou: 
- Fui eu! 
Logo, fiquei preocupada e pensei: 
- Será que a intenção dele era filmar as intimidades das mulheres dentro do banheiro? 
- Há quanto tempo este aparelho estava dentro do toalete? 
- Já pensou se ele colocou minhas imagens íntimas na Rede Mundial de Computadores?
Assim, ele arrancou o aparelho das minhas mãos com violência, como se estivesse tentando esconder alguma coisa errada.
Logo refleti: bem se o cara lançar minhas imagens fazendo necessidades fisiológicas, isto não será tão prejudicial assim, particularmente, para mim. Afinal, sou solteira e tenho condições de trabalhar como autônoma. Bem, se alguém viesse fazer bullying comigo por causa das minhas imagens defecando, eu responderia deste jeito:
- Você nunca cagou na vida ?
- O que houve foi uma sacanagem, pois me pegaram desprevenida!
O foco, naquele momento em questão, é que se o rapaz colocasse as imagens das outras colegas, no banheiro, iria prejudicá-las porque a maioria era casada, com filhos e tinha emprego formal.
Conclusão: cafajestes com câmeras nas mãos são perigosos crápulas. Mas, canalhas com celulares escondidos são verdadeiros “Dráculas” sugadores de sangue e manipuladores da hipocrisia.
Luciana do Rocio Mallon



                             

sábado, 12 de outubro de 2013

O Bule Faz Bullying

O Bule Faz Bullying

O bule faz bullying por toda a residência
Por isto, com ele, ninguém tem paciência!
Ele tem espírito escroto e alma de janota
Tudo porque ele pensa que é o rei da copa!

O bule humilha a pobre chaleira
Dizendo que ela está gorda e obesa
Assim, ela chora uma lágrima verdadeira
Pois, um dia ela já foi uma princesa!
                 
O bule debocha e engana
A delicada jarra de porcelana
Dizendo que ela é fútil,
Frágil, fresca e inútil!

O bule caçoa da leiteira
Falando que ela é pobre
Então, a leiteira abre a torneira
Pensando que o bule é nobre!

Quando o bule tem apito
Ele se acha um total rei
A todos ele solta um grito
Onde, a repressão é a lei!

O bule bofe provoca bulimia
Na garrafa que deseja emagrecer
Este bule é repleto de agonia
Pois, de todos, tira o prazer.
Luciana do Rocio Mallon







Eu Autorizo a Minha Biografia


Calma, gente!
Pois, eu autorizo minha biografia. Ela se chamará:
Luciana do Rocio, a Poetisa de Quinta
e Cesta ( porque eu dancei com a cesta na mão no Festival de Talentos), que Não Sabia a Língua Portuguesa, Mas Que Mesmo Assim Falava com Fantasmas .
Afinal, é como diz o ditado:
  Para que estudar se no plano espiritual não existe matéria?

( Confissões da Tia Lu )


Batom Rosa e Batom Cravo

Acho que não usarei mais batom rosa...
Usarei batom cravo:
- Não apareça na minha frente, se não eu cravo um beijo!
( Brincadeirinha, pois NÃO quero ser processada por assédio)


As Várias Crianças de Dentro de Mim

As Várias Crianças de Dentro de Mim

Hoje é o tão esperado Dia das Crianças
E de Nossa Senhora Aparecida
Postei minhas personalidades na balança
Para rezar de forma calma e garrida

Descobri , em fim, de um jeito nada ruim
Que tenho várias crianças dentro de mim!
Ás vezes me transformo em um erê
Deste jeito, viro um Saci-Pererê

Pulando com um pé só
Fazendo travessura,
Sem pena e sem dó,
De cometer loucura!

Ás vezes viro a Emília, de trapo, toda sapeca
Esta menina que se transforma em boneca!
Assim, sou uma boneca que vira menina
Quando a nobre fantasia me fascina!

Tem dias que viro a Wendy atrás do Peter Pan
Quando sinto ciúmes logo pela manhã!
Pois, a fada Sininho é a namorada deste meu amante
Então, no céu, se apaga a minha estrela cintilante!

Eu viro a Alice sem o País da Maravilha
Toda a vez que brigo com minha família!
Então, quero fugir para outro mundo
De um jeito sólido e profundo!

Quando levo um fora, viro a Chapeuzinho Vermelho
Então, me sinto feia mesmo sem olhar no espelho!
Assim, fico disponível para qualquer lobo mau
Que, no fundo, é um cafajeste nada especial!

Neste Dia das Crianças meditei no florido jardim
E descobri que há várias crianças dentro de mim!
Então coloco a minha camisola fúcsia
E vou dormir com o urso de pelúcia.
Luciana do Rocio Mallon









Lenda do Galo Mágico da Escola

Lenda do Galo Mágico da Escola

Nos anos 70, na área rural de uma cidade da região metropolitana de Curitiba, havia uma escola que atendia aos filhos dos agricultores.
Reza a lenda que um certo dia, o diretor que era uma pessoa solitária, orou, dentro do colégio, para que o Papai do Céu lhe mandasse uma companhia.
Então, naquele instante, ele escutou um piado de pintinho que via do pátio da escola. Assim, o homem adotou o bicho que foi criado no próprio colégio. As crianças gostavam muito deste galináceo, por isto ele passou a ser o animal de estimação e a mascote oficial da escola.
Mimi, uma aluna do jardim-de-infância, batizou o bicho com o nome de: Abençoado.
O galo cresceu em beleza, pois tinha as penas coloridas como as cores do arco-íris.
Alguns anos se passaram e num certo período, houve tempestades com enchentes muito fortes, que acabaram matando animais, destruindo lavouras e derrubando barreiras nas estradas. Por causa da escassez de alimentos, a tradicional merenda escolar precisou ser suspensa. Porém, o problema é que poucos alunos ficaram com o que comer em casa.
Por isto, numa noite fria, três alunos adolescentes do segundo grau: Zezão, Ricardão e Pompão, pularam o muro da escola, pegaram o galo e fizeram galeto na churrasqueira do próprio colégio.
Quando o diretor chegou à escola, deu falta do animal. Então, saiu perguntando para todos:
- Onde está meu galo colorido?
Depois de alguns minutos de busca, a zeladora achou restos de galináceo na churrasqueira do colégio e todos puderam comprovar que se tratava da mascote por causa dos pelos coloridos no chão.
Mas, o diretor viu um relógio que estava caído no solo e teve certeza de que o objeto pertencia a um estudante do segundo grau. Mesmo assim, ele tratou de fazer uma cerimônia de enterro, do bicho, com todos os alunos, no jardim do colégio.
Durante a cerimônia, as crianças pequenas choraram muito. Após isto, o diretor convocou em voz alta a presença de Zezão no seu gabinete. Porém, Mimi, que já era uma estudante do primário, desconfiou da situação e seguiu os dois para ouvir a conversa atrás da porta.
O educador falou:                     
- Eu sei que foi você e alguns comparsas que mataram Abençoado para fazer galeto. Pois, achei uma prova do crime: este relógio importado do Paraguai que só você tem.
O aluno disse:
- Confesso:
- Eu e meus amigos, Ricardão e Pompão, comemos o galo. Mas, é porque estávamos com muita fome...
- Sabe, a chuva destruiu plantações e matou animais...
Após estas palavras, Mimi saiu gritando:
- Os bandidos que mataram o galo foram: Zezão, Ricardão e Pompão!
- Um deles confessou tudo agora no gabinete do diretor!
Desta maneira, a população enfurecida entrou na sala do diretor e começou a espancar Zezão.
Ricardão e Pompão tiveram as casas invadidas e, também, foram linchados pelas pessoas.
A polícia teve que intervir e levar os três para a cadeia. Naquele instante uma mãe, de uma aluna, exclamou:
- Minha filha chora o tempo inteiro por causa da morte deste galo!
Deste jeito, os três rapazes mudaram de cidade pela própria segurança.
No sétimo dia do aniversário de falecimento de Abençoado, o diretor foi até o jardim onde o animal estava enterrado e viu que o túmulo foi mexido. Então, ele olhou para o alto da escola e avistou um galo-dos- ventos de madeira, todo colorido.
Naquele segundo, Mimi apareceu e explicou:
- Olhe só, professor:            
- Abençoado virou um galo-dos-ventos.
- Eu sei disto porque vi o bicho saindo de dentro da terra e voando até o telhado.
Reza a lenda que esta escola ainda existe e que nas noites de Lua cheia, este galo de madeira transforma-se em um bicho de verdade e canta três vezes quando chega a meia-noite.
Luciana do Rocio Mallon